MPP. 11

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Escrita com SraSandoval9

Luíza: O que está acontecendo mamãe? Eu sei que os pais da Reh não iria lhe expulsar de casa por nada... te noto estranha, assim como noto ela... o que estão me escondendo? - perguntei sentando em sua frente - não temos segredos ou vai ter agora?

Sentei melhor na minha cadeira, passando as mãos nos meus olhos.

Maria: Minha filha... nunca tive segredos para você assim como nunca teve comigo... mas o momento não é bom para esse tipo de conversa... quando Refúgio melhorar, falaremos nos três... pode ser?

Luíza: Vocês... vocês estão juntas é isso? - me encostei na cadeira rindo sem vontade - é isso mesmo que estou pensando?

Maria: Por que o espanto minha filha? isso nunca foi um problema para você...- passei as mãos nos cabelos em agonia- nos apaixonamos... e... lutei... lutei muito contra esse sentimento, mas ele me venceu.

Luiza: Espanto mãe?... ela é minha amiga... minha única amiga de verdade... sempre foi para ela que eu corri... que dividi minha vida... meus sentimentos... eu não me importo com sua opção sexual... com quem ficava... mas a Refúgio?... isso é loucura... ela tem idade para ser sua filha... onde vocês estão com a cabeça... que vergonha - levantei da cadeira com raiva - minha mãe ta virando o que?... dormindo com uma garota... uma garota de 20 anos.

Pulei da cadeira indignada.

Maria: Estou virando uma mulher que finalmente se sente amada... sim, eu estou apaixonada e namorando uma menina que tem metade da minha idade... que a vida toda me chamou de tia... acha que já não tenho confusões demais? Ela tentou se matar... se matar porque eu não quis assumir um relacionamento... porque.. me sinto velha para ela.. porque sabia que a família dela lhe viraria as costas... e que ela perderia a melhor amiga.

Luíza: A Sra não tem vergonha de enganar uma menina como ela?... não tem vergonha de assumir esse relacionamento sem fundamento, só por peso na consciência? Acha que está evitando que ela tente outra vez? Não... não está... só está piorando... eu te desconheço... perderia sim... eu fui enganada pelas duas... ela por se dizer ser minha amiga e no fundo estar aqui por você... e você mãe... depois que Refúgio passou a conviver mais comigo, passou a trabalhar em casa... eu pensei que estivesse fazendo isso por mim... para ficar ao meu lado... mas era por ela... sempre foi por ela... dormia com todas que eu trazia aqui também? Me usou de intermediária sempre? Que decepção Maria - a olhava estagnada.

Maria: Não fale o que não sabe e não me ofenda porque sou sua mãe... me respeite... eu amo ela... amo... está me ouvindo... não estou com ela por pena ou por o que quer que você pense, lhe dói saber que eu estou apaixonada pela sua melhor amiga? Eu sinto muito... mas aconteceu e não vou fugir desse sentimento... não vou ser mais infeliz do que já fui.

Luíza: Ótimo Maria... seja muito feliz com a sua menininha... a melhor coisa que me aconteceu foi ter encontrado meu pai... fique com o seu casinho... só espero que depois de abusar do seu corpinho não lhe deixe... porque você é assim... usa até abusar, depois descarta as mulheres... não é nada diferente de um homem.

Maria: Não me conhece...- falei triste e sai antes que fizesse algo que poderia me arrepender para sempre - fui para o meu quarto e sentei na cama... sabia o que viria a seguir, ela iria ficar com o pai... chorei caindo sentada próximo a cama, tudo estava uma bagunça e minha própria filha pensava coisas horríveis de mim.

Sai dali e fui para meu quarto, arrumei algumas coisas e logo sai de casa. Não ficaria ali bancando a filha e a enteada feliz após ser enganada pelas duas. Ficaria na casa do meu pai, elas que fossem felizes juntas.

Ma petite peste✅Onde histórias criam vida. Descubra agora