MPP. 25

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Escrita com SraSandoval9

Refúgio: Ele não pode ter feito isso Maria... não pode - solucei chorando -  meu pai não seria capaz disso Maria... não seria... ele não pode ser sepultado... tem que ser necropciado... tudo naquela casa vai ser alterado... eu sei... ela fará de tudo para se livrar disso... foi ela quem matou meu pai... eu sei que foi - abracei ela apertado.

Maria: Se acalme - falei levantando... peguei meu celular e liguei para Rubens... me afastei e lhe falei... ele me falou os dados e fiz outra ligação que durou poucos minutos - amor... falei com o delegado que está a frente do caso... sua mãe não estava em casa na hora que tudo ocorreu, seu pai desligou as câmeras de segurança... ela chamou a polícia... assim que encontrou o corpo... na verdade foi a empregada que encontrou... está tudo sendo feito meu amor e Rubens está indo para lá.

Refúgio: Ele não poderia ter feito isso... não poderia... eu matei o meu pai?... eu... eu... - coloquei à mão na boca abafando meu choro... olhei para Maria e me joguei em seus braços... estava tão desesperada com tudo que acabava de me inteirar... eu sei o que se passou... mas sei quem meu pai era... ele sempre esteve ao meu lado... sempre... depois que ele soube que eu namorava a Maria, se afastou por influência da minha mãe... ele nunca me abandonou... nunca... e agora estava morto... havia perdido ele para sempre - por que Maria?... por que ele fez isso?... eu sou essa decepção toda?... meu pai sempre me amou... amou bem mais do que ela... ele sempre esteve comigo... foi meu pai e minha mãe... ela nunca me amou... sempre foi uma cobra disfarçada... agora ela está lá... finalmente conseguiu o que queria... está bilionária e sem ninguém para lhe controlar... eu sei que ela nunca amou meu pai... só estava com ele pelo dinheiro - sussurrava abraçada a ela - eu quero me deitar... preciso de você - a olhei segurando em seu rosto - fica comigo... estou com medo - sussurrei abaixando o olhar.

Maria: Eu estou aqui, nunca vou lhe deixar... se acha que foi ela... vou investigar, irei desiguinar a melhor equipe, mas isso pode ser demorado - abracei minha menina que estava destroçada - meu amor... as pessoas são diferentes e o problema, é que a maioria não aceita as diferenças, mas eles são os errados, não nós.

Refúgio: Eu sei meu amor... só queremos ser felizes e seremos - a olhei segurando seu rosto - você e os nossos filhos são tudo que eu tenho... são minha vida... eu te amo Maria e não tenho vergonha de falar... não tenho como agradecer tudo que tem feito por mim... pelo seu amor... por tudo - a beijei calmamente.

Correspondi ao beijo. Ela estava necessitada de carinho e eu lhe daria tudo que ela precisasse. Era minha pequena, meu amor, minha pestinha.

Maria: Não me agradeça... você é minha pestinha, foi chegando de mansinho e se apoderou de todo o meu ser... eu te amo Refúgio... és mi refúgio de amor.

Refúgio: Só sua - sorri deitando à cabeça em seu peito - me ensinou muito tia - sorri secando meu rosto - quero tentar descansar um pouco... amanhã quero ficar com ele... até tudo acabar - respirei fundo e logo fomos para o quarto onde nos deitamos.

Fique com ela até ela dormir e depois liguei para a minha equipe que tomou conta de tudo. Ninguém ficaria sabendo de nada, seria tudo por baixo dos panos. se Suellen tivesse algo por trás, ela seria desmascarada.

No outro dia estava lá assistindo a encenação daquela mulher, que não me enganava nem um pouco. Era o momento mais doloroso que eu já tinha vivido em toda minha vida.

Estava me despedindo do homem que tanto havia me ensinado, me amado e educado. Graças à Deus tinha a mulher que amava ao meu lado e por  mais que estivesse doendo, sabia que não iria fraquejar.

Ma petite peste✅Onde histórias criam vida. Descubra agora