MPP.18

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Escrita com SraSandoval9

Refúgio: Eu não sei viver sem você Maria... é minha mulher... meu amor... meu tudo - me aconcheguei em seu peito - sempre sonhei em estar ao seu lado... em te tocar... te dizer o quanto te amo... em te dar um filho - suspirei - mas eu sei que não é isso que deseja... não à essa altura da sua vida... da sua carreira... eu vou respeitar sua decisão... não vou mais falar nisso... já abri mão desse sonho... prometo que não vou mais falar em sair... vamos viver... viver e deixar que nossos dias se definam... que nossa vida se defina.

Maria: Não quero que deixe seus sonhos... que deixe de ser jovem... de sair... de se divertir... só que não sei se poderei te seguir a todos os lugares... não sou sua dona, sou sua mulher... sua companheira... e com relação a um filho... acho que não estou tão velha assim para ter mais um filho... podemos ter meu amor... só queria que vivesse mais um pouco... mas se quer ter logo, teremos... eu gosto da idéia de sermos mães.

Refúgio: Eu não quero viver nada que não seja ao seu lado... que não seja com você... irei onde puder me acompanhar... eu sei que não é minha dona... é minha mulher e me deixa muito feliz tudo que faz para me apoiar... tem certeza de que quer ter esse bebê? Sabe como será? - mordi o canto do lábio lhe olhando - não quero que se sinta pressionada... se não estiver à vontade não faremos.

Maria: Faremos sim - sorri olhado meu amor - como será o que? Vamos procura alguém para ser o doador - passei minha mão na boca dela - vamos dormir em quarto diferentes? Vou te mostra que posso ser bem paciente... só depois do casamento agora - gargalhei e sai correndo para a cozinha... ela ia me perseguir louca de raiva.

Refúgio: Maria... Maria volta aqui - falei indo atrás dela - vai me deixar de castigo?... tem certeza de que vai aguentar? - sorri lhe olhando - só depois do casamento... até lá não bata na minha porta - pisquei para ela - amor vai ser do jeito tradicional?... vai me deixar ficar com um homem? - senti todo meu corpo retesar.

Dei a volta na mesa, fuminando de raiva.

Maria: A pestinha... vou te dar uma palmada no bumbum... nem em sonhos... vai pensando que será de modo tradicional... só se eu participar...- ela não queria pensar nisso de forma nenhuma.

À olhei naquele instante e soltei uma tremenda gargalhada.

Refúgio: Gatona vai me surpreender com um ménage? - me afastei mais dela - eu nunca fiquei com um homem... vai mesmo fazer isso?

Maria: Para você engravidar, só tem duas opções... uma é a inseminação artificial... a segunda e no método tradicional e você sozinha com um homem, não vai rolar meu amor - dei a volta na mesa para tentar pegá-la, mas a danada fugiu de mim - você escolhe... se for no método tradicional, só em uma ménage.

Refúgio: Eu não quero fazer um procedimento invasivo... me desculpa amor... mas sei que é algo complicado... estou em final de curso, não posso me dar ao luxo de ficar de repouso... vamos fazer normalmente... escolha quem será... me surpreenda - sorri - vou tomar banho... tenho que terminar um trabalho para entregar amanhã... bem que meu amor poderia me ajudar - me aproximei dela - é sobre sua área... criminal... o que me diz? - lhe abracei pela cintura.

Maria: Vá tomar seu banho... vou preparar algo para jantamos e te ajudo... mas vamos falar sobre isso ainda... vou te surpreender, pode deixar.

Refúgio: Não estou com fome... vou te esperar no quarto - beijei seu rosto e sai.

Preparei tudo e subi com uma bandeija. Encontrei ela na nossa cama, com um monte de livros.

Ma petite peste✅Onde histórias criam vida. Descubra agora