Ma petite peste✅

MPP. 26

Escrita com SraSandoval9

Maria: Fique calma minha pequena, se ela estiver por trás disso... já pensou... que ela passará o resto da vida na cadeia? Amor até agora as investigações não provaram nada... e me sinto frustrada... não posso me envolver... já que ele é seu pai e você é minha futura esposa.

Refúgio: Eu sei - falei secando meu rosto - ela me colocou no mundo, mas não é nada minha e se ela for responsável por isso, irei fazer de tudo para colocá-la atrás das grades... irá pagar por tudo que fez... não se sinta assim... você está tentando me ajudar, mas não pode ir além... tem envolvimento comigo... eu te agradeço por estar me ajudando... sei que é complicado... uma hora ela vai cair... não existe crime perfeito - a beijei com amor - agora não sei o que fazer com tudo isso... tem noção da responsabilidade que ele me passou? Tudo que ele construiu está em minhas mãos... todo aquele patrimônio... um escritório renomado mundialmente e eu nem formada estou... como vou dar conta de tudo isso? Dos nossos bebês... de você... não quero me afastar de você - beijei seu pescoço - quando vai se afastar um pouco de seu trabalho?

Maria: Amor... sinto saudades de você... estou me preparando para tirar férias a anos não tiro... mas queria tirar quando os bebês estivesse perto de nascer... vou tirar uns dias para a nossa lua de mel... nosso casamento pode ser em quinze dias, o que acha? Meu amor vou te ajudar em tudo.

Refúgio: E eu de você - suspirei - não precisa continuar nessa vida... podemos comandar o escritório... trabalhar nos casos... meu amor temos uma fortuna... não precisamos viver nessa correria... teremos dois bebês que irão nos necessitar muito - ri lhe olhando - vou tomar um banho e descansar um pouco - segurei sua mão e descemos do carro.

Engoli em seco e segui ela.

Maria: Na verdade... eu nunca precisei viver assim... eu fiz uma boa fortuna nesse tempo e ela foi crescendo com o passar dos anos... soube investir meu dinheiro... não sou milionária mas... tenho bastante... amor eu gosto do meu trabalho... da posição em que ele me coloca... vou te ajudar em tudo minha vida... mas ser juíza é um sonho de infância... estudei muito para chegar até aqui... e sei que entende isso - peguei a mão dela e beijei.

Refúgio: Você já está nisso à anos... eu sei bem o que é um sonho Maria... sei o quanto lutou e o quanto goza de todas as regalias de seu cargo... sabe dos riscos que corre... do que já passou... eu não tenho direito algum de te cobrar nada... só queria que entendesse que terá dois filhos pequenos... que tem que pensar em nossa segurança... não apenas na sua, mas na deles... na de Luíza... eu sei que não precisou viver assim... que não precisa... eu só estou te falando que podemos mudar... nos adaptarmos à nossa nova realidade... à essas crianças... tudo está mudando - respirei fundo me virando - você não tem que fazer nada... eu engravidei... essa era minha vontade... é a minha vida que está mudando... não a sua... me perdoe - falei calma - vou tomar banho e descansar... tudo isso foi demais para mim... com licença - falei e me virei para sair.

Maria: O que está dizendo? Que essas crianças não são minhas, é isso? - falei tentando me controlar, ela estava sendo injusta - eu tenho noção do tamanho da minha responsabilidade, criei Luiza sozinha... sem ninguém... era policial... e nunca a coloquei em perigo... quem está me deixando de fora agora é você, não sou eu quem está querendo fugir.

Refúgio: Não Maria... eu não falei isso... são tão suas quanto minhas - virei lhe olhando - só estou te falando que fui eu quem quis assim... que sou eu quem tem que abrir mão dos meus sonhos e não você... que faço isso com muito amor... porque elas são tudo que eu mais sonhei... quando você era policial era uma história... agora mudou... é juíza... condenou muita gente perigosa... esqueceu que praticamente entraram em nossa casa para te matar?... eu não estou te deixando de fora... em momento algum fiz isso com você... Maria - respirei fundo me segurando no corrimão da escada - eu não quero brigar... não me sinto bem... só quero me deitar e esquecer um pouco tudo isso... minha vida virou de cabeça para baixo em menos de um mês... eu não estou fugindo... só estou pensando em nossos filhos... com licença - me virei para subir.