Escrita com SraSandoval9
Refúgio: Na verdade menstruei - falei triste - me desculpa amor... não queria te decepcionar... eu sei que fez tudo para que isso acontecesse... mas não consegui... talvez eu... eu - a olhei e sai dali caminhando para nosso quarto.
Olhei para ela e fui atrás.
Maria: Está tudo bem meu amor... não se preocupe, sabemos que podia não acontecer de primeira, vem vou te ajudar - abraçou ela e beijou nos lábios.
Refúgio: Fizemos tudo aquilo para nada - abracei ela com lágrimas nos olhos - para nada Maria... tudo que eu queria era te dar um filho... ter um bebê com você... mas eu não sirvo nem pra isso... me perdoa por ser assim... por ser incapaz - solucei chorando.
Maria: O que é isso amor - seguirei o rosto da minha menina - não diga isso, apesar do ciúmes... você realizou uma fantasia minha - pisquei para ela - vamos tentar quantas vezes você quiser, podemos pedir a Dionísio para doar... se você quiser tentar a inseminação ou acho que ele não vai achar ruim, participar da nossa brincadeirinha mais uma vez.
Refúgio: Não Maria... eu... eu não quero mais isso - respirei fundo - eu não quero mais que ninguém me toque à não ser você... assim como não quero que ninguém te toque à não ser eu... vou me deitar um pouco... não me sinto muito bem - me segurei nela para não cair, pois uma forte tontura me domou naquele instante.
Maria: Vamos para o hospital, vou ligar para a sua médica... o que aconteceu foi muito forte... vem amor - beijei o cabelo dela e a levei para a cama.
Refúgio: Obrigada meu amor - sorri me ajeitando na cama - foi apenas o estresse de tudo... esses dias foram muito estressantes.
Maria: Não se negue aos meus cuidados amor... vamos ao médico... descansa um pouco e vamos, vou marcar uma consulta e falar com o delegado, ele está vindo cá... quero essa mulher atrás das grades... nunca mais ela irá chegar perto de você.
Refúgio: Não estou me negando - sorri tocando seu rosto - sabe que amo ser cuidada por você... está bem meu amor... não vou sair daqui, vou dormir um pouco... eu desejo que essa mulher nos esqueça de uma vez por todas.
Maria: Ela vai esquecer... não sei se será julgada... e condenada, mas vou falar com a mãe dela... somos amigas e ela levará Clara para longe... mas antes ela terá uma boa lição.
Refúgio: Só pode ser brincadeira isso... ela vem em nossa casa... aponta uma arma para me matar e não será julgada... muito menos condenada - ri sem vontade.
Maria: Farei de tudo para que seja... mas infelizmente ela tem residência fixa... é ré primária e a família muito influente... uma das melhores médicas do país...- passei minhas mãos nos cabelos em agonia - mas farei de tudo, usarei toda a minha influência para que ela pague pelo que tentou fazer.
Refúgio: Isso não importa quando se tem uma família como a dela - respirei fundo me arrumando na cama - meu amor eu vou sair com o motorista... preciso comprar umas coisas na farmácia... eu volto logo... você se importa?
Maria: Mas é claro que me importo, Refúgio... você agora estava passando mal... e já quer sair, nada disso... peça ao motorista para comprar - ela olhava umas mensagem no celular - vou ter que ir a delegacia, você vai para o médico eu te encontro lá... fique com o motorista, Micaela vai te acompanhar, posso demorar mais do que imaginei a princípio.
Refúgio: Eu estou bem... foi apenas uma tontura sem importância... pode ir e não se preocupe... vou na farmácia e depois volto pra casa... se não me sentir bem, vou para o hospital e te aviso... pode ir tranquila... já me sinto melhor - lhe sorri.

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Ma petite peste✅
FanfictionNesse corpo meigo e tão pequeno há uma espécie de veneno bem gostoso de provar.