MPP. 15

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Escrito com SraSandoval9

Eu sabia que aquela mulher ainda amava a Maria e que se ela estava ali, queria alguma coisa. Sai do quarto com cuidado e me aproximei em silêncio do topo da escada à tempo de ver ela atracada na minha mulher.
Meu estômago revirou, à vontade que eu tive de ir lá e dar na cara dela, não era de Deus. Sai dali o mais rápido que pude, voltando com ódio para o quarto. Não faria nada pra prejudicar Maria, mas depois iríamos ter uma séria conversa, isso iríamos.

Me assustei com o beijo e lembrei que tinha uma bomba louca para explodir no meu quarto. E só em me ver perto de Clara, seria suficiente para acender o estopim. Imagina se ela sonhasse que algo assim se passou, me afastei passando as mãos nos lábios.

Maria: Clara por favor... não faça mais isso.

Clara: Eu te amo Maria... eu te amo e não suporto mais essa sua indiferença... meu amor temos muitas coisas vividas... foram muitas idas e vindas... me deixa cuidar de você... sabe que eu posso te proteger... que ao meu lado ninguém irá encostar em você, muito menos em nossa menina... amo a Luíza e sempre quis estar aqui com você... vamos nos dar essa chance... dar uma família a Luh - me aproximei mais dela segurando seu braço - eu sei que me ama, mas tem medo de assumir isso.

Retirei meu braço com delicadeza.

Maria: Eu gosto muito de você Clara, pela nossa amizade, por tudo que fomos uma para a outra... mas entre nós é impossível.. porque eu amo outra pessoa... eu estou namorando... na verdade estamos juntas... ela está aqui comigo.

Clara: Como assim Maria? Com quem você está? É sua secretária? É  aquela desembargadora que só vive no seu pé não é? Eu sabia que ela iria se me ter entre nós duas... sabia - falei com raiva.

Maria: Não é minha secretária e muito menos Luciana, ela é só minha amiga - tinha tido sim algo entre nós duas, mas não evoluiu - Clara entre nós nunca deu certo... quero que seja feliz, é minha amiga... acima de tudo é minha amiga.

Clara: Quem é ela Maria?... quem? Eu tenho o direito de saber... até ontem nós tínhamos um relacionamento... do nada me deixou... foi por ela não foi?... eu sempre quis mais que sua amizade... quis o seu amor... mas sou insuficiente para você - tinha uma vontade enorme de chorar, mas não o fiz.

Maria: Esta se ouvindo lara? Por Deus nós não tínhamos mais nada a tempos...- passei minha mão entre os cabelos - o que acontecia era sexo... quando nos víamos acabávamos - ela não queria dizer que só faziam sexo por causa da insistência dela - nos envolvendo... sinto muito Clara... acabou, já faz muito tempo.

Clara: Está falando que só fazia porque eu queria? É isso Maria?... só ia para cama comigo para me agradar? - ri sem vontade - quando estava gozando em minha boca não era isso que dizia... espera aí - à olhei - é aquela vagabundazinha que estava dançando na festa da Luíza não é?... que ridículo Maria... está comendo aquela ninfetinha amiga da Luíza?

Fiquei nervosa mais ainda, se era possível. Clara estava me tirando a paciência.

Maria: Ela não é nenhuma vagabunda... é minha mulher... Clara... eu não quis dizer que era só porque você queria... mas tem que convir, você insistia muito para que acontecesse.

Clara: Vai se arrepender por isso Maria... se arrepender por me trocar por essa ninfetinha... por essa vagabunda que até aquele dia estava se esfregando naquele homem - peguei minha bolsa - espero que ela não se canse de brincar com a tia e corra para cama de algum homem que lhe dê o que não tem - à olhei e sai dali com raiva... se ela não fosse minha, não teria outra em sua cama... ela iria se arrepender por isso.

Ma petite peste✅Onde histórias criam vida. Descubra agora