MPP. 29

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Escrita com SraSandoval9

Peguei o celular que havia caído no chão e joguei com força na parede fazendo ele se quebrar.

X: Advinha quem chegou? - sorri tirando à venda de seus olhos.

Na casa...

Tobias: Sra Maria - chamei entrando no escritório - o delegado está vindo para cá... ele já está localizando o veículo... assim que conseguir vai entrar em contato.

Maria: Eu quero estar presente - a angústia estava me matando - não aguento mais ficar aqui lembrando dos gritos da minha mulher.

Tobias: Assim que ele chegar nós vamos... mas não acha muito arriscado não? Deveria ficar aqui em casa.

No cativeiro...

Abri meus olhos tremendo de dor e de medo. Pensei que esse tiro tinha me atingido. Mas ao olhar para o lado, vi o corpo de Clara agonizando no chão, com um buraco de bala no peito. Não precisava olhar para frente para saber quem tinha feito isso.

Refúgio: Por que? Por que me odeia tanto? Era para me amar - chorei sentindo meu corpo todo doer e temi pela vida dos meus filhos - são seus netos que estou carregando.

Suellen: Você é um atraso no meu caminho... nunca te amei... nunca... primeiro atrapalhou meus planos com aquele imbecil do seu pai... depois com a Maria... você não ficaria nunca com toda aquela fortuna... mas não se preocupe... irei cuidar muito bem da Maria e do seu dinheiro - gargalhei - eles irão junto com a mamãezinha deles - peguei a faca que estava na mesa ao lado - acho que podemos continuar de onde a Clara parou - gargalhei - mulherzinha burra essa... jurava que iria ficar com aquela beldade... vê se pode isso - andei pelo lugar - como é minha filha, te deixarei escolher como quer morrer... uma bala na cabeça e acaba tudo ou torturada?... pensa bem... a mamãe espera - sentei na cadeira lhe olhando - quer saber como seu papaizinho morreu?

Engoli em seco meu coração disparado. Eu só quis me soltar e matar aquela vadia. Um mostro, era isso que ela era.

Refúgio: Eu sabia que tinha sido você, meu pai nunca tiraria a própria vida.. Suellen... Maria nunca olhará para você... ama ela? Por isso que sempre falava mal dela e não aceitou nosso relacionamento... não porque não aceitava minha opção sexual, mas sim porque tinha inveja e queria estar na cama que é minha... não quero ouvir nada... me mate... pode atirar.

Suellen: Amar? Não é amor... mais é desejo... um sentimento possessivo... hum - sorri - aquele corpinho deve ser uma delícia... nunca foi mulher pra ela... você é uma sem sal... pouca coisa... não tem cacife para uma mulher como Maria... não tinha para o Diego... é tanto que ele preferiu um homem à você - ri - mamãe teve o prazer de acabar com seu papai... troquei todas as medicações dele e quando ele soube que estava com a Maria, foi apenas uma ajuda... tenho que te agradecer por essa mãozinha que me deu... como não quer escolher - fiquei em pé - mamãe vai te torturar um pouquinho... não terá fortuna no mundo que pague ver seu sofrimento minha querida - passei a faca em seu rosto - pena que vai ficar toda desfigurada.

Gritei angustiada. Não me importava com beleza, com nada que não fosse meus filhos. Eles mereciam vir ao mundo, ter pais maravilhosos, que os amaria muito.

Refúgio: Nunca vai ter ela, sabe por que? Maria não se importa com beleza, com nada... ela me ama pelo que eu sou... por tudo que representamos uma para a outra.

Suellen: Ela te ama mas não vai te ter - ri de seu desespero - mamãe precisa atender essa ligação... mais volto logo - ri pegando o celular e sai a deixando.

Ma petite peste✅Onde histórias criam vida. Descubra agora