MPP. 19

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Escrita com SraSandoval9

Dionísio: Sim, nos conhecemos à muitos anos - respirei fundo - já fez muito por mim... é uma grande amiga... sabe disso... só que... isso é complicado... mas sei que para você é bem mais complicado... é sua mulher... sei que se está fazendo isso é por amor... como seria Maria?... apenas lhe engravidar e depois esquecer o que se passou?... me deixaria ser o pai dessa criança? - à olhei esperando sua resposta.

Maria: Você quer ser o pai? - perguntei sem saber o que dizer - não sei Dionísio, pensei que seria a realização de um desejo seu, por um sonho nosso... não sei o que lhe responder... sinto muito... esqueça o que te propus - peguei a mão dele o tocando levemente - mas poderia ir jantar conosco qualquer dia desses... poderia dar a reposta depois desse jantar - falei usando minha expressão mais sensual.

Dionísio: Sinceramente - olhei para sua mão na minha e logo para o seu rosto - não adianta não em... eu sei do que gosta - ri - prometo que irei pensar na sua proposta... vamos combinar o jantar... só mais uma coisa... sabe que para ela engravidar não seria apenas uma vez... quero muito te ajudar Maria... mas o que está me pedindo - respirei fundo - é algo bem mais complexo... é um filho... prometo que vou pensar... quando quiser é só me falar e lhe darei o prazer dá minha companhia para o jantar - sorri - agora realmente eu tenho que ir Dra... tem meu telefone... quando precisar é só ligar - falei colocando o dinheiro dentro da comanda - hoje e sempre será por minha conta - beijei sua mão - foi um prazer almoçar com vossa excelência - brinquei como sempre e sai após me despedir dela.

Balencei minha cabeça. Dionísio era um safado e eu só precisaria de uma vez... não uma vez mais uma noite seria mais do que suficiente. Fui para a minha casa, encontrei minha amada.

Maria: Amor acho que encontrei o nosso doador - falei mordendo meu lábio.

Refúgio: Oii - sorri lhe olhando - encontrou?... mas quem seria esse louco? - brinquei deixando o livro na mesinha.

Maria: Louco mesmo... ele ainda não topou... mas quando nos vir juntas, sei que vai aceitar... ele se chama Dionísio Ferrer, é promotor público e um tremendo garanhão que gosta de pegar todas... já ficou com metade desse sistema judiciário e comigo nunca... já correu muito atrás de mim, mas sabe que não gosto da coisa... tenho certeza que ele não vai resistir.

Refúgio: Está me falando que um cara que é afim de você, irá... - respirei fundo digerindo aquela idéia - nem vou pensar nisso... não mesmo... quando ele virá? - a olhei - será que isso vai mesmo dar certo? Amor acho que não estou pronta para viver esse momento... ter um homem me tocando - falei pensativa - te tocando.

Maria: E acha que eu quero isso? Mas queremos ter um filho e não quer fazer inseminação... amor ele tem que se sentir atraído... porque é difícil de encontrar um homem que aceite uma proposta dessa.

Refúgio: Eu sei... só que... Maria e se ele também quiser esse filho? O que vamos fazer? O pai da Luíza veio a sua procura anos depois... mas com ele é diferente... ele vai me engravidar ciente disso.

Maria: Esse é o problema... de todas as formas podemos passar por isso... o bebê mesmo pode querer um dia conhecer o pai... e é melhor sabermos quem ele é, onde está... são mil e uma possibilidades... que se formos pensar iremos enlouquecer e desistir... se não for Dionísio eu sinto muito amor mas será uma inseminação.

Refúgio: Está certa meu amor... ele tem direito de conviver com o filho... não vamos enlouquecer... se ele topar decidimos tudo juntos... ele só não vai nos tomar nosso bebê - sorri fraco - com você e por você, eu topo tudo... vou até o limite do limite... quando ele virá?

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