Namjoon e Bella se esbarraram por acaso em um parque, dando assim início à uma bela história de amor. O relacionamento dos dois permanecia intacto até Bella receber uma proposta do trabalho de seus sonhos, mas havia um problema: Ela teria que se mud...
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capítulo narrado por Bella.
Dentro de mim havia uma batalha entre a minha mente e o meu coração, ambos deixavam-me demasiadamente em dúvida sobre a escolha que gerou um clímax em toda a minha vida.
Ao completar os famosos dezoito anos, acabei por me mudar para um país completamente distinto do meu e totalmente diferente do qual eu estava acostumada. Quando fiz isso, visei recomeçar a minha vida e isso aconteceu de uma maneira contrária da que estive planejando, afinal, foi por conta dessa mudança que eu conheci o homem que mais amei na vida.
E a partir desse momento, eu conheci o amor, mas também, conheci a dor.
O ano era 2017. Eu caminhava em passos bonançosos pelas ruas de Seul enquanto sentia o ar fresco da cidade me refrescar; aquela era uma sensação agradável que me fazia sorrir com os olhos fechados, apenas aproveitava a brisa chocar-se com minha face fazendo com que mechas de meu cabelo balançassem.
Eu estava tão distraída e mergulhada no ambiente que pareci me dispersar do mundo à minha volta. Sem ao menos perceber, senti um corpo colidir ao meu e notei que havia parado no meio da calçada.
— Sinto muito — me desculpei pela falta de atenção.
— Está tranquilo — a voz do homem soou suave. — Você se machucou?
— Não. Espero que esteja bem também.
— Estou ótimo — passou a mão em seus cabelos, aparentemente os fios escuros estavam sedosos e pareciam bem hidratados. — Você não parece coreana.
— E você está certo — sorri. — Vim do Brasil há pouco tempo.
— Oh, legal. Está gostando da Coreia?
— Definitivamente, sim! Não esbarrei com nada desagradável até agora, estou apaixonada pelo país.
Quando percebi, o dono das lindas e profundas covinhas e eu conversávamos como se fôssemos dois amigos que se encontraram após anos longe um do outro. Parecia que o assunto entre nós não acabava, visto que já estávamos trocando palavras interessantes por bons e longos minutos. Nos acomodamos em um banco qualquer que estava próximo à uma ponta e passamos a admirar o entardecer. A vista era completamente apolínea.
— Está ficando tarde, não acha melhor ir para casa? Digo, por mais que seja um bairro manso, ainda sim é perigoso andar sem companhia de noite.
— Você está certo — balancei a cabeça em concordância.
Nos surpreendemos, minutos depois, quando descobrirmos que morávamos no mesmo bairro e, ainda por cima, na mesma rua. Foi uma tremenda coincidência que nos deixou alegres, gostamos de nos conhecer e, no dia seguinte, resolvemos dar uma outra volta juntos.
