Capítulo 10

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Segunda temporada de "Amor Incompreensível".

Ph: Nós vamos sair pelos fundos, vocês saiam pela frente - eles assentiram, e nós nos separamos. - Ainê, vamos - ele me chamou e eu dei a mão a ele e nós fomos para os fundos.

Ainê: Temos que achar o Rich - falei enquanto passávamos por um mato.

Ph: De jeito nenhum, sabe se lá se a polícia não chegou aqui por estar seguindo ele. - ele disse pulando uma cerca. - Vem - me deu a mão.

Ainê: Acha que tem possibilidade de ele estar trabalhando com eles? - continuamos andando.

Ph: Não sei, você que conhece ele ué -

Ainê: Não acho que ele se renderia pra polícia, bom, eu acho né - falei parando pra tirar meus saltos.

Ph: Pessoas mudam, ta ligada né? - ele disse parando. - Droga, olha ali - olhei para o portão principal e tinham seguranças diferentes ali. - Topa pular um muro? - eu o olhei indignada - É, achei que você não iria querer - ele me olhou.

Ainê: Se for pra ser preso ou escalar um muro, eu prefiro o muro - falei tirando a saia rodada do meu vestido, e ficando só com um vestidinho curto preto.

Ph: Depois tu ainda diz que não é minha mulher - nós rimos. - Me perdoa se você se machucar, mas entende que não temos outra escolha né? - assenti e ele me levantou pra que alcançasse o topo do muro, mas eu perdi o equilíbrio e acabei rasgando meus joelhos e arranhando minhas pernas. - Porra Ainê, que caralho! - ele disse nervoso vendo o sangue escorrer por todo lado.

Ainê: Dá pra tu fechar a boca? Eu tô pendurada encima de um muro com os joelhos rasgados, e com você vendo minha calcinha! - falei nervosa e ele riu.

Ph: Digamos que não esteja uma visão muito ruim, mas infelizmente precisamos ir logo. Pula logo essa droga - não esperei ele terminar de falar, e pulei pro outro lado. - Ta tudo bem aí? - ele disse do outro lado.

Ainê: Vai estar quando você parar de enrolar e vir pra cá logo! - e quando vê ele pulou me assustando.

Ph: Porra Ainê, ta saindo sangue pra caralho - ele disse se abaixando e olhando minha perna.

Ainê: Disso eu sei, mas se não quisermos ser presos, temos que sair daqui agora - falei abrindo a porta do carro, até escutar uma voz desconhecida.

Xxx: Ei moça, tudo bem? - me virei vendo que era um policial.

Ainê: Oi! Está sim! Aliás, gostaria de agradecer por terem nos avisado, não fazíamos ideia da verdadeira intenção desta festa - falei me aproximando com um sorriso.

Xxx: Por que não acredito na sua história? - ele disse pegando sua arma.

Ph: Eu de você não faria isso - ele disse brotando do além atrás do policial, com a arma apontada pra sua cabeça. - Larga a arma - ele soltou chutando-a para o lado.

Ainê: Se disser algo, eu te mato. Se fizer algo, eu te mato. Resumindo, qualquer merda que você fizer você morre - sorri disfarçando - Boa noite oficial, espero que tenha uma ótima noite! - falei voltando para abrir a porta do carro, Ph o soltou e voltou entrando no carro, e quando eu menos esperei ouvi um barulho e senti uma ardência terrível em minha perna.

Ph: DESGRAÇADO - disse saindo do carro e atirando no policial. - Merda Ainê, você ta bem? - ele disse vindo até mim.

Ainê: Vou ficar melhor quando dermos o fora daqui, me ajuda a entrar - falei resmungando um pouco.

Ph: Precisamos ir pra um hospital, você não pode ficar assim - ele disse entrando no carro, e vendo minha cara de dor.

Ainê: Droga Philippe, eu to bem! Dirige essa merda, e vamo embora! - gritei.

Ph: Caralho, eu todo preocupado e você brigando comigo, se fude - eu ri, mas logo reclamei de dor. - Se formos pra sua casa, tem a chance de eles nos seguirem - ele disse ligando o carro.

Ainê: Pega minha bolsa - ele pegou me dando - Bota no gps esse endereço - ele colocou e nós fomos, ficamos em silêncio por um bom tempo até ele resolver falar.

Ph: O que ta pensando? - ele me olhou enquanto eu olhava pelo vidro do carro.

Ainê: Na nossa filha, no Rich, meu pai... Sei lá - falei suspirando.

Ph: Sabe que pode conversar comigo sempre, né? - eu ri concordando, logo ele estacionou. - Aonde estamos? - ele disse olhando ao redor, e eu peguei o controle abrindo o gigante portão. - Porra, vai me dizer que essa é mais uma das milhares de mansões que os Noel tem? - eu dei uma risada - Cacete, cês são milionário mermo -

Ainê: Para de enrolar, entra logo. Essa aqui é só uma opção de fuga - ele assentiu entrando, revelando a mansão e parando o carro - Esse banco já era - falei olhando pro sangue enquanto ele me ajudava a sair do carro.

Ph: Porra, tu ta toda fudida - ele riu e eu fiz cara de brava - To zuando, ta lindona - revirei os olhos, entramos na sala e ele me colocou sentada no sofá. - Ta, estamos aqui... mas e essa bala aí? Vamo fazer o que? -

Ainê: Nada ué, não posso arriscar ir no hospital agora. Precisamos esperar a poeira abaixar - falei colocando uma almofada embaixo de minha perna.

Ph: Então tu pretende ficar com uma bala alojada na perna durante sei lá quantos dias? - eu ri.

Ainê: Desde quando você aprendeu essas palavras novas? - ele riu nervosinho - Preciso pelo menos enfaixar pra não infeccionar, pega o kit de primeiros socorros na dispensa por favor - falei me aconchegando, por mais que eu tentava parecer a forte, a dor tava aumentando. - Por favor vai, ou tu quer que eu ande assim? - ele riu e foi.

Ph: Pronto bebê, aliás só pra sua informação, eu aprendi dotes medicinais também - eu ri, e fiquei apreciando enquanto ele limpava atentamente e cuidadosamente o ferimento. - Qual foi? Eu disse que tinha aprendido certinho porra - eu ri ficando em silêncio por um tempo.

Ainê: As vezes sinto saudade do morro - ele me olhou sem entender - Que foi? É proibido agora? - ele riu.

Ph: Por acaso tu ta tentando falar que sente saudade de mim disfarçadamente? - eu gargalhei. - Tu é uma palhaça mermo -

Ainê: Por acaso você chama morro? - perguntei cínica.

Ph: Não, mas sou o dono dele, vulgo seu marido também - eu revirei os olhos e ele riu - Acha que ela vai gostar de me ter como pai? - perguntou do nada.

Ainê: Não quero que você se preocupe com isso... Você sabe muito bem que ela já te ama sendo o "titio phil". E... ela sempre quis ter o pai do lado dela - ele sorriu.

Ph: Posso te fazer uma pergunta? - eu balancei a cabeça que sim - Mas tu precisa prometer que vai ser sincera, namoral mermo Ainê - revirei os olhos concordando - Por que tu foi embora? Namoral mermo, mano tu tava grávida... tu ta ligada que isso poderia mudar tudo? - eu fechei a expressão pra triste, lembrando de tudo que aconteceu há dois anos atrás.


Mansão que nosso lindo casal está: ✨🔫

É galera, esse povo é o próprio luxo tá!😂❤️

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É galera, esse povo é o próprio luxo tá!😂❤️

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