Capítulo 37

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🖤Segunda temporada de "Amor Incompreensível".🖤


HN: Qual é a sua com os chefões? Porra, parece que tu enfeitiça todos eles, e faz eles ficarem vidrados em tu - eu ri.

Ainê: E tem mais uma coisa... - ele me olhou. - Giovanni faz parte de tudo isso - ele me olhou sem entender - Ele é filho da máfia espanhola, ta infiltrado... sabia das minhas verdadeiras intenções no Brasil -

HN: Cacete... que desgraçado, sempre desconfiei... mas depois o maldito acabou virando meu parceiro - eu ri. - Ele sabe de toda a história? -

Ainê: Sabe... ele ta me ajudando com tudo isso... na verdade, eu to ajudando ele. Ele só está pagando alguns favores por vontade própria -

HN: O Ph vai ficar pilhado quando souber dessas paradas... fez bem em esconder dele -

Ainê: Me sinto traindo ele, sabe? Mas é pra um bem maior... se eu me aliar ao MT, ou tomar o morro dele pra mim... nossas vidas vão ficar totalmente estabilizadas, tem noção disso? -

HN: Caralho... sonho com essa parada faz cota... ter minha família do meu lado, porra... meu sonho - eu abracei o braço dele enquanto ele dirigia.

Ainê: Vou trazer essa paz pra gente irmãozinho... eu prometo - ele sorriu me dando um beijo na testa.

HN: E como você vai descobrir a hora exata pra roubar? - ele disse estacionando, e eu abri minha bolsa revelando um radinho. E nele ecoou "Tudo certo pro carregamento? Vou pra lá em 10 minutos, preciso garantir que esses filhos da puta não me roubem", era MT falando. Meu gravador que tinha plantado na mesa estava funcionando perfeitamente bem. - Cacete irmãzinha... achei que o MT era esperto mas porra... ta de parabéns caralho!

Ainê: Sou dona de uma máfia, esperava o que? - ele riu concordando. - Bom... se quiser parte, vai precisar disso - falei dando um comunicador minúsculo para ele colocar na orelha.

HN: Pra que serve? - ele disse colocando-o na orelha.

Ainê: Aqui transmite todos os canais de toda a minha equipe, ele possuí um microfone caso precisaremos de se comunicar com eles -

HN: Carai... bem desenvolvido pra porra! Vou investir nessas parada, ta maluco - eu ri concordando, enquanto saímos do carro. - Obrigado por confiar em mim, isso significa muito pra mim - eu sorri abraçando-o.

Ainê: Bom saber que posso contar com alguém da família... - sorri. - Agora vamos? Acho que já chegaram algumas pessoas - ele assentiu, e nós entramos. Estava tudo lindo, era um baile de negócios, o que mais poderia esperar?😌

Xxx: Senhorita Noel! - disse um homem e uma mulher vindo até nós enquanto entrávamos.

Ainê: Sr Jordan, Sra Jordan! - estendi a mão para eles. - Esse aqui é meu irmão, Henrique Noel - eles sorriram. - Esses são Sthefania e Michael, fizemos alguns negócios na Bélgica.... -

Sthefania: É um prazer revê-la novamente, vejo que está cada dia mais bela! - eu agradeci com um sorriso.

Michael: Mas então, como vão os negócios Ainê? - ele disse interessado.

Ainê: Pois é... infelizmente acabei encerrando minha carreira nos negócios - eles ficaram chocados.

Michael: Minha nossa, sério? Uma pena! Se me recordo bem... você sabia liderar muito bem uma equipe! - eles sorriram e eu sorri de volta.

Ainê: Pois é... acabei me envolvendo com as pessoas erradas... e deu nisso -

Sthefania: Uma pena mesmo... pensamos em te ligar alguns meses atrás, estávamos com alguns negócios ótimos -

Ainê: É complicado... sou apenas uma mulher de apostas agora... acabei entrando neste mundo e me apaixonei - eles sorriram.

Michael: Que bom! - ele sorriu. - Bom... nós vemos por aí certo? Foi um prazer revê-la novamente Ainê, desejamos apenas coisas boas! - eu sorri e eles saíram, não demorou muito pra Henrique começar a falar.

HN: Que mentirosa, desde quando você está fora dos negócios que eu não sei? - eu ri pegando uma taça de champanhe.

Ainê: Não estou... - olhei ao redor - Eles são mais da pesada que você imagina -

HN: Não entendi? Eles são tão educados, e... te trataram tão bem -

Ainê: Educação não tem a haver com bondade. - falei sincera.

HN: O que faziam juntos na Bélgica? - ele perguntou interessado.

Ainê: Diversas coisas... mas o foco era roubar armamento, explodir prédios, enfim... - ele assentiu.

HN: Mas se faziam as coisas juntos? Por que não gosta deles? -

Ainê: Um tempo depois já ter terminado o trabalho com eles, eu fui pra França. Fiquei uns dias lá fazendo alguns trabalhos, até eu descobrir que os dois trabalhavam pra Antonie Stepulov - ele me olhou incrédulo.

HN: Esse maldito não é o dono da gangue pesada da Rússia? - eu concordei. - Cacete... que merda, e o que você fez?

Ainê: Nada... na verdade nunca confiei muito neles. Não contava sobre a minha vida... Maria era pequena e eu vivia viajando de um lado para o outro... enfim -

HN: E o que eles estão fazendo aqui? Você os chamou? - eu olhei vendo-os sentados no bar.

Ainê: Claro que não... mas o baile é de negócios... vem quem quer, essa decisão não está em minhas mãos - olhei ao redor me virando para Henrique. - Provavelmente estão aqui porque Stepulov está atrás de mim... estão aqui para vigiar o que faço a noite toda... -

HN: Cacete, mas e MT? Vocês não vão fechar negócio aqui? -

Ainê: Por isso que vou dar um jeito - falei tocando em meu ouvido tentando me comunicar com os seguranças. - Robert, na escuta? - falei disfarçando, logo ele respondeu - Estão vendo o casal sentado no bar ao leste? - falei e vi eles olhando disfarçadamente, logo assentiu que sim. - Preciso que cuidem deles, darei 5 minutos - falei voltando minha atenção para Henrique.

HN: Cacete, vai mata-los? Aqui? - ele disse baixo.

Ainê: Tem alguma ideia melhor? Porque eu não tenho - falei brava, e logo sentina confirmação de Robert que as ameaças tinham sido eliminadas. - Obrigada Robert, entrarei em contato qualquer coisa - olhei pra Henrique sorrindo.

HN: Porra, então é assim que funciona? Você estala os dedos e seus seguranças fazem a matança? - ele riu. - Foda pra caralho, gostei demais - eu ri abraçando-o, e olhando ao redor pela milésima vez. - Fica tranquila, tu ta gata pa carai -

Ainê: Não é isso - eu ri - Tava vendo se meus aliados já estavam aqui - ele logo se ligou de quem eu estava referindo, e eu logo comecei a negar. - Caralho não, porra.. não to falando dele... é... ai, esquece - cansei e ele riu.

HN: Logo mais ele ta aí, se tranquiliza irmãzinha - eu sorri fraco bebendo meu champanhe.

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eu ouvi maratona????

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