Capítulo 4.

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Segunda temporada de "Amor Incompreensível".

Ainê Narrando✨: Fui pra minha sala e tentei falar com meu pai, o clima estava meio pesado na Itália mas meu pai sempre dava um jeito. Liguei pra Natália vir pra cá porque tínhamos algumas coisas Importantes pra fazer nos próximos dias... Revisei uma papelada que tinha pra revisar, até que Briana entrou na minha sala. ✨

Briana: Senhorita Noel? - olhei pra porta - Aqui estão os locatários que falei, posso deixa-los entrar? -

Ainê: Pode Briana, você os conhece? - ela negou e eles entraram. - Hello!  Unfortunately my father will not be able to receive them!  I'm so sorry! - falei olhando para minha mesa e juntando os papéis.

Xxx: Ainê? - escutei aquela voz e meu corpo paralisou. Eu estava sonhando? - Eu não to acreditando - olhei pra frente e lágrimas escorreram pelo meu rosto, e confirmei, era Philippe. -

Ainê: Que merda ta fazendo aqui? Como soube que eu estava aqui? - minhas mãos tremiam e meu corpo estava mole.

Ph: Se eu soubesse que você estava tão perto... Eu tinha vindo te buscar faz tempo mulher... - ele olhou para o cara atrás dele - Nos deixe sozinhos - o cara assentiu saindo. - O que ta fazendo aqui amor...? - ele se aproximou meio decepcionado.

Ainê: Não... Não me chama de amor Philippe... - limpei meu rosto.

Ph: Por que não me contou a verdade? Por que não disse que ele era seu irmão? E que tava grávida Ainê... - seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Ainê: Você não veio aqui pra falar sobre isso, e eu não quero falar sobre este assunto. - me recompus. - Por que veio até a Alemanha? -

Ph: Não! Eu quero respostas! E eu quero agora Ainê! Você não pode sumir pela porra de dois anos e fingir que nada aconteceu! Somos casados, e temos um bebê! Ou você se esqueceu? - ele aparentava estar calmo e bravo ao mesmo tempo. - Eu quero respostas Ainê, eu quero e sempre quis respostas... -

Ainê: Não é você mesmo que dizia que éramos casados apenas na lei? Que na prática não existia mais nada...? Pois é, você conseguiu o que sempre quis Philippe. -

Ph: Não finja que me esqueceu porque sei que isso não aconteceu, principalmente porque nosso relacionamento deu um fruto. E eu tenho, e quero conhecer - fiquei em silêncio. - Não culpe a criança pelos erros que cometemos Ainê... Ele não tem culpa de nada... -

Ainê: Ela - ele me olhou sem entender - É uma menina - ele abriu o sorriso mais lindo, e seus olhos encheram de lágrimas novamente. - Tudo bem. Te levo até ela. - o olhei.

Ph: Obrigado. - ele me olhava fixamente sentado na cadeira, o que me deixava cada vez mais nervosa. Ficamos em silencio por um tempo se encarando. - No que se meteu hein... - olhou ao redor. - Máfia? Ta brincando mesmo não porra - soltei um sorriso fraco.

Ainê: Cada um tem o que merece... - ele olhava os mínimos detalhes. - Enfim... O que veio fazer aqui? Em momento algum desconfiou que Noel estava relacionado a mim? -

Ph: Não falei com seu pai a nenhum momento... Quem falou foram alguns representantes da boca, só vim ver o que ele tinha pra oferecer -

Ainê: Representantes? - franzi a testa - Pelo jeito as coisas mudaram, impressionante - ele soltou uma risadinha. - Mas... meu pai foi me representar em algumas coisas na Itália, vai ter que ser comigo -

Ph: Peraí, Itália? São donos de lá também? Ou melhor, você é? - sorri concordando - Porra... nunca pensei que máfia era teu estilo... -

Ainê: As coisas mudam meu querido... - ele me olhou - Já que dei suas respostas, quero saber as minhas. O que veio fazer aqui? -

Ph: Não está óbvio? O Alemão está se aliando com a máfia Alemã - regalei os olhos chocada - Seu pai não disse? -

Ainê: Disse que estava se aliando com brasileiros, mas quem diria que seria com os morros... - falei chocada -

Briana: Senhorita Noel, estamos com problemas! - ela disse invadindo minha sala desesperada.


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