Capítulo 13

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Segunda temporada de "Amor Incompreensível".

Ainê:  Nada além do normal, só esses policiais que me odeiam... - ele riu. - Bom, quanto as novidades... nada que você já não saiba - eu sorri.

Hunt: Certeza...? E quem são o que me trouxe até aqui, e o principal, o tatuado que não largou sua mão por um segundo - eu sorri.

Ainê: Bom... o que te trouxe é o Henrique, meu irmão perdido do Brasil - ele riu sem entender - E... o tatuado - ele me interrompeu.

Hunt: Deixa eu adivinhar, finalmente você dispensou aquele merda do Jordan e arrumou esse bonitão aí? - eu ri. - Errei? Poxa!! Mas você devia investir viu? Fariam um puta casal minha sobrinha - eu ri novamente, eu não era sobrinha dele, mas ele me considerava pela amizade gigante com meu pai.

Ainê: Todas as opções erradas... - ri - Ele é pai da Maria - ele parou o que estava fazendo e me olhou sem entender e chocado.

Hunt: Mas querida... pelo o que seu pai me dizia você não tinha contato com ele... não entendo -

Ainê: E eu não tinha... até o meu pai querer fazer negócio com os brasileiros e ele aparecer no dia seguinte na minha sala -

Hunt: Me ache patético querida, mas isso aí é destino viu - eu ri.

Ainê: Cacete, por que TODOS vocês me dizem a mesma coisa quando o assunto é ele? -

Hunt: Por que é a verdade? - nós rimos - Mas agora é sério, ele é o pai mesmo? - afirmei - E como o dna inteiro da Maria saiu dele? A minha pequena é a cara dele! -

Ainê: Velha história de sempre, a mãe carrega nove meses na barriga pra sair a cara do pai - ele riu. - Sabe o que é pior? Ele é meu marido - eu ri de nervoso.

Hunt: Ta de brincadeira? Puta merda - ele riu - São casados mesmo? -

Ainê: Na lei e tudo meu patrão - eu ria demais de nervoso - Quando descobri que tava grávida eu queria sair do Brasil o mais rápido possível, e se eu esperasse um divórcio sair a Maria iria nascer lá mesmo - enquanto íamos conversando, ele ia limpando e se preparando pra extrair a bala. - Aí liguei a merda pro alto, e vim casada mesmo - ele riu.

Hunt: Mas peraí, tu não quis esperar o divórcio por que era demorado mesmo, ou por que você ainda ama ele? - ele fez a pergunta que eu mais temia em responder, e acabou todinha com minhas risadas de nervoso. Até que Ph entrou no quarto, e ficamos em silêncio.

Ph: Tudo certo por aqui? - eu assenti sorrindo - Dei um jeito na nossa pequena, ela ficou toda feliz quando me viu - ele tava com o sorriso mais perfeito da vida, e com um brilho lindo nos olhos.

Ainê: Como se fosse novidade né Sr Coutinho... - revirei os olhos rindo, e ele riu dando um beijo na minha mão. - Droga - reclamei sentindo dor.

Hunt: Preciso que seja forte, vou ter que abrir com o bisturi... Ela está alojada bem no fundo - ele disse enquanto cutucava minha perna com a pinça.

Ainê: Força Ainê, tu já passou por coisa BEM pior - falei pra mim mesma, e agarrei a mão de Philippe querendo não soltar mais.

Hunt: Preparada? Vai ser rápido, prometo - eu assenti e ele abriu a minha perna.

Ainê: CACETE PORRA - comecei a gritar.

Ph: Calma... olha pra mim... to aqui contigo, vamos passar por isso juntos - ele segurava minha mão forte, e aquilo me dava uma força danada. - Não grita amor, não grita... - ele me abraçou.

It was for love - Philnê ❤️Onde histórias criam vida. Descubra agora