Capítulo 41

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🖤Segunda temporada de "Amor Incompreensível."🖤


HN🌪

Depois de trocar mensagens com Ainê, fui lá pra fora jogar conversa fora com os caras, e levei Ph comigo. Por mais controlado que ele parecia estar, esse meu mano era desparafusado da cabeça e podia fazer qualquer porra a qualquer momento. Depois de um tempo nós entramos, e acabei avistando Ainê beijando MT. Antes que Ph visse fiz ele voltar lá pra fora de novo. 🌪

Ph: O porra, da pra me soltar? Que caralho - ele disse nervoso. - Não deu pra tu entender que não quero mais ficar aqui? Não me enche cacete - ele resmungou e eu nem dei bola. - O CARALHO, EU TO FALANDO CONTIGO - eu o olhei rindo.

HN: Deixa de nóia porra, senta aí - falei me sentando no chão e acendendo um cigarro.

Ph: Tu é surdo ou o que porra? Já falei que não quero mais ficar aqui - ele disse saindo e eu puxei ele de volta. - ME SOLTA CARALHO, TA MALUCO -

HN: PARA DE GRITA PORRA - ele riu. - Dá pra você sentar a porra do cu nesse chão?

Ph: Namoral, que foi que tu viu? Por que não quer deixar eu entrar lá dentro? - eu encarei o chão. - RESPONDE PORRA -

HN: NADA CARALHO, DA PRA SENTAR E PARAR DE GRITAR? - ele ficou quieto pensando. - Agora vai me ignorar? Deixa de ser idiota porra -

Ph: Ainê - eu gelei, caraio, ele ia surtar. - Ainê, você viu a Ainê fazendo alguma coisa com aquele desgraçado - eu o olhei. - EU VOU MATAR AQUELE MALDITO POR RELAR NELA - ele disse querendo correr, e eu derrubei ele no chão.

HN: TU NÃO VAI EM PORRA NENHUMA - falei tentando segurar ele.

Ph: ME SOLTA HN, ME SOLTA QUE EU VOU ACABAR COM A VIDA DAQUELE DESGRAÇADO DE MERDA - eu tentei segurar ele, mas ele acabou conseguindo escapar e entrando lá dentro, saí correndo atrás do doidão. - Ué porra, não to vendo nada - ele disse se acalmando e olhando ao redor.

HN: Te disse que era pra relaxar - falei olhando ao redor preocupado, Ainê tinha sumido dali. E consequentemente, MT também tinha sumido. - Irmão, fica aqui que já volto - ele assentiu e eu fui até o bar que ficava perto de onde os dois estavam sentados. - Ae, chega mais - falei pro Barman. - Por acaso tu viu onde essa garota foi? - falei mostrando uma foto da Ainê no celular.

Xxx: Vi sim, ela estava sentada naquele lugar - ele apontou - Com um cara tatuado - tu jura? Sabia não.

HN: Disso eu já sei porra - falei um pouco nervoso. - Quero saber se tu viu PRA ONDE ela foi? - ele disse saindo e trazendo um outro barman.

Xxx: Essa moça não estava sentada ali? - ele perguntou pro outro. - Viu pra onde ela foi?

Xxx2: Vi sim, ela foi até o banheiro acompanhada do cara tatuado. - caralho Ainê, não acredito que você foi transar e eu aqui preocupado. - Mas o cara não entrou, ficou esperando ela fora o tempo todo. Depois um cara alto e moreno entrou no banheiro, enquanto o tatuado estava distraído mexendo no celular - ok, então eles não saíram pra transar.

HN: E aí? O tatuado entrou também? Conta logo caralho - eu já estava ficando nervoso o suficiente.

Xxx2: Depois que o moreno alto entrou, eu não vi mais ninguém. O tatuado sumiu, e o moreno não saiu mais do banheiro - assenti.

HN: Sabe quem era ele? Ele era daqui? - a festa tinha estrangeiros e inimigos de Ainê, nunca se sabe.

Xxx2: Com certeza não era, vi um parceiro meu conversando com ele em inglês, peraí - e quando vê o carinha apareceu com mais um barman. Daqui a pouco todos estariam aqui no meu super interrogatório. - Irmão, sabe aquele moreno alto que tu atendeu?

Xxx3: Aquele da gravata azul? Com óculos escuros, mesmo estando de noite? Sim, atendi, por quê? - carai, esse aí reparava na porra toda.

Xxx2: Esse moço ta perguntando o que vocês conversaram - puta que pariu, esse aí era burro pq eu não perguntei oq conversaram.

Xxx3: Nada demais, ele só pediu um Whisky malte duplo. E depois foi embora -

Xxx2: Mas ele não era estrangeiro? Vi você falando em inglês com ele -

Xxx3: Sim, verdade. Ele falava inglês, mas provavelmente não era a língua nativa dele, ele tinha um sotaque e falava bem mal -

HN: Beleza, valeu aí - eles assentiram e eu saí disparado pro banheiro feminino ver se tinha algum rastro de Ainê ali. - Porra... - falei passando a mão no rosto de nervoso ao ver o que tinha acontecido ali.


🌪Entrei no banheiro e vi tudo quebrado, mas isso era o de menos. O tal cara que o barman descreveu estava ali, só que morto. Com a garganta decepada. Sim, isso mesmo.
D e c e p a d a. Cheguei mais perto de onde ele estava e vi uma bolsa dourada. Cacete. Era de Ainê. Olhei pela porta da última cabine e vi que além de destruída ela tinha o buraco, o que significava que uma bala tinha passado por ali. Porra. Provavelmente era ela tentando acertar quem era que tinha estado ali. Comecei a procurar por documentos ou alguma coisa naquele cara, e acabei achando um celular. Bloqueado. Como eu esperava. Me levantei me encarando no espelho, e acabei chegando a apenas uma conclusão. Ainê tinha sido sequestrada e eu não tinha a menor ideia por quem, ou onde ela estava. 🌪



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vcs que lutem com a curiosidade e o capítulo curto

It was for love - Philnê ❤️Onde histórias criam vida. Descubra agora