Capítulo 48

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🖤Segunda temporada de "Amor Incompreensível"🖤


HN🌪

Depois da Ainê ter saído sem dar explicações, voltei pro Alemão e como o esperado, acabei tomando mais ameaças do Philippe. Fui pra casa e liguei pra Ainê, ela disse que estava tudo bem, e que ficaria em Munique por uns dias. Tomei um banho, comi qualquer coisa e apaguei.


2 meses depois... 💡

📍Munique - Alemanha 🇩🇪 - 21:30 🕤

Ainê: Se sinta em casa - falei jogando as chaves na mesa. - Vou pegar uma taça de vinho, quer alguma coisa? - falei.

Mt: Tem cerveja? - assenti que sim, peguei e voltei pra sala. - É linda... é sua? - ele disse se referindo a casa.

Ainê: Uma das propriedades da máfia - dei um sorriso breve.

Mt: Ainê - o olhei. - Por que viemos pra cá? - eu encarei minha taça de vinho.

Ainê: Pensei que íamos fechar um acordo. Finalmente sermos leais um ao outro. - sorri.

Mt: Eu sei - ele sorriu. - Então por que eu acho que você ta se sentindo sozinha? E por este mesmo motivo, me trouxe aqui? Porque pelo o que vejo, eu sou seu único amigo próximo - eu o encarei e fiquei em silêncio. - Há um tempinho atrás, eu prometi que queria que você fosse feliz com ou sem mim. E estou cumprindo esta promessa... então por que não me conta o que anda acontecendo? -

Ainê: Sabe quando você é criança e imagina o seu futuro? E depois você cresce, e vai acontecendo do jeitinho que você imaginava? - o olhei. - Minha vida está exatamente como eu pensava aos 14. Eu sozinha. Como sempre foi. - sorri breve e tomei um gole do vinho.

Mt: Você não está sozinha... tem sua filha, seu marido... - o cortei.

Ainê: Não. Minha filha eu tenho. Já o meu marido que nem sei se considero mesmo meu marido, não. Ele foi meu por tempo o suficiente pra mim entender como era uma verdadeira vida amorosa. E depois... ele destruiu tudo. - encarei o nada.

Mt: Achei você o amasse - eu soltei o sorriso e o encarei.

Ainê: Acha mesmo que eu ainda não o amo? Que não o queria por perto? Que não o queria como meu marido e pai da minha filha? Isso sempre foi tudo que eu sempre quis Mateus... - limpei uma lágrima. - Mas no verbo passado. - me levantei e fui pra adega.

Mt: Você não pode fugir dos seus sentimentos Ainê - ele disse me seguindo até a adega. - Sei que ainda existe algo por ele no seu coração - eu fiz que não com a cabeça. - Existe Ainê, mas você é orgulhosa demais para admitir - eu neguei com a cabeça e fui para meu quarto tentar descansar.


Dia Seguinte... 🇩🇪 x 🇧🇷

Ainê

E lá estava eu. Voltando para o Brasil. Novamente. Pensei muito sobre o que Mateus me disse ontem. Eu queria não concordar, queria dizer que tudo era mentira. Mas não posso. Eu ainda o amo. Eu ainda o quero perto de mim. Ainda o quero me fazendo ser dele. Eu ainda o quero como marido, melhor amigo, e afins. Eu apenas o quero. Perto. Pra sempre.
Deixei uma carta avisando a Mateus onde estava indo, e no momento eu estava a 5 minutos de pousar no Rio. Não sabia o que iria dizer, ou o que faria para voltarmos. As coisas ficaram muito difíceis entre a gente. Nos afastamos. Cada um seguiu sua vida. Éramos apenas parceiros do crime. Apenas. E mais nada. Assim que saí do aero, peguei um carro e fui direto para o Alemão.


Ainê: Oi, Ph ta aí? - perguntei a um vapor da barreira.

Xxx: Fala chefinha! Patrão ta sim, quer que eu avise que a senhora ta subindo? - ele disse sorrindo, eu olhei pra frente enquanto pensava. - Patroa? A senhora ta bem? -

Ainê: É... sim, sim to bem - gaguejei - Não, não avise por favor... é rápido - ele assentiu e eu subi rumo a boca. Poucos minutos eu já estava lá, estacionada e tomando coragem para sair do carro e dizer tudo o que eu mais tinha vontade. Que eu era completamente apaixonada por ele, pelo meu marido. Ainda não tínhamos nos divorciado, então perante a lei, ele ainda era meu, e eu dele.

Rf: Nê? Ta fazendo o que aqui doida? Achei que tava na Alemanha - ele sorriu me dando um abraço.

Ainê: É... os planos saíram dos eixos - sorri fraco. - Queria falar com Philippe, posso entrar? - ele me olhou e deu um sorriso.

Rf: Ta sim, mas ele ta na goma dele, bora lá? - eu assenti e seguimos até a casa de Philippe. Chegando lá estava tudo muito quieto para quem estava em casa, principalmente quando estamos falando de PH. O cara mais escandaloso dessa vida.

Ainê: Tem certeza que ele ta aí? Tudo muito quieto, ta estranho - ele deu uma risada concordando. - Enfim... vou lá, te vejo mais tarde? - ele assentiu e nós nos abraçamos. Abri o portão e o silêncio ainda ecoava por aquela enorme casa. Bati na porta principal que dava entrada para sala e nada. Ela apenas se abriu sozinha, como se tivesse apenas encostada. Tudo estava apagado, eu não enxergava nada e a única coisa que se passava pela minha cabeça era "Onde está Philippe e oq está acontecendo?"




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