Capítulo 2

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Segunda temporada de "Amor Incompreensível ".

Ainê: Natália porra? Tô falando contigo! - gritou me despertando dos pensamentos - Ta no mundo da lua caralho? - nós rimos.

Natália: Desculpa amiga, o que tu tava falando? - olhei ela, Ainê depois que se tornou mãe ficou mais linda do que nunca.

Ainê: Se tu vai com a gente pra Itália? Preciso ir resolver algumas coisas lá - bebeu seu vinho.

Natália: Vou sim, vai levar Maria? -

Ainê: Não posso deixar ela aqui correndo risco, quero a segurança da minha filha em primeiro lugar. -

Natália: Certo... mas sabe que tem a possibilidade de sermos presas né? Sabe que aquele povo nos odeia porque fizemos a própria chacina lá. -

Ainê: Não vamos ser presas, e meu pai disse que vai dar um jeito pra esse povo ficar em silêncio e nos amando - ela riu - É só dar um pouco de dinheiro pra eles que já ficam quietinhos. - concordei.

Maria: Mamain, fome - disse chegando pulando na cozinha e Ainê sorriu.

Ainê: Tá com fome amor? Mamãe vai pedir pra preparem seu almoço ok? - ela balançou a cabeça concordando - Vem cá princesa - pegou ela no colo - Você vai precisar ficar com a dinda um pouquinho ok? A mamãe precisa sair - ela sorriu.

Maria: Mamain não vai levar Maria? - nós rimos, e Ainê negou. - Sim mamain, eu fico com a dinda -

Ainê: Certo, mamãe vai sair daqui a pouco, obedeça sua dinda certo? - ela concordou dando um beijo na Ainê e voltando para sala.

Natália: Como acha que ela vai lidar com tudo isso no futuro? Acha que ela vai querer se envolver? -

Ainê: Tenho medo de responder essa pergunta... - ela olhou para Maria brincando na sala - Sabe como Maria é doidinha, e fica maluca quando vê uma arma - eu ri - Sinceramente não vou ficar supresa caso ela queira, com um pai bandido e uma mãe desgraçada assassina não tem como não seguir os mesmos caminhos. - nós rimos ficando em silêncio por um tempo. - Sabe... noite passada quando coloquei ela pra dormir, ela me perguntou por que todas as amigas dela tinham pai e ela não - ela me olhou preocupada e fechei minha expressão.

Natália: Porra... as vezes esqueço que ela é a Maria e que apesar de ter 2 anos, é a menina mais esperta dessa casa. - ela respirou fundo - O que vai fazer quando as perguntas ficarem frequentes? -

Ainê: Uma hora vou ter que contar Natália, não vai ter jeito. Maria é esperta demais, uma hora ou outra ela vai descobrir. E tenho medo desse dia chegar... - ficou em silêncio - Enfim... Preciso ir, mais tarde tô de volta - pegou sua bolsa saindo.


📍Nashville Company - (essa é a empresa fantasma principal deles na 🇩🇪)


Briana: Senhorita Ainê? - me chamou até ela - O senhor Noel mandou avisa-la que quando chegasse gostaria de falar com a senhorita -

Ainê: Ok, cadê ele? - olhei ao redor.

Briana: No momento ele está em seu escritório em uma ligação, pediu pra não ser incomodado -

Ainê: Ok, quando terminar pede pra ele ir na minha sala por favor - falei saindo.

Briana: Ah senhorita Ainê, mais uma coisa - voltei até a sua mesa - A senhorita ficou de me dizer quantas pessoas iram acompanha-la em sua viagem até a Itália -

Ainê: Ah sim... É... Vamos eu, Natália e Maria - ela anotou em seu notebook -

Briana: Incluindo o senhor Noel e seus seguranças particulares, certo? -

Ainê: Sim - ela digitou novamente - Quero que você me garanta que quando chegarmos lá não haverá problemas e confusões Briana -

Briana: Sim senhora! O seus seguranças cuidaram de tudo, o jatinho estará pronto antes de vocês chegarem ao aeroporto. - concordei indo para minha sala.


Ainê Narrando✨: Fui pra minha sala, sentei na minha cadeira mexendo nos papéis mas não conseguia me concentrar pensando no que Maria tinha me dito na noite passada... O que vai ser da minha filha quando ela querer saber ou até procurar o pai? Depois de tantos anos... parece que não consigo acostumar com a situação de que minha filha não tem o pai presente. Não digo isso porque sou ausente, porque não sou. Sou a mãe mais presente que existe nessa vida, sinceramente. Mas mesmo tendo meu pai por perto e sendo não só avô mas pai também para Maria, as vezes acho que falta uma presença paterna real...✨

Orlando: Querida? Posso entrar - me despertou dos pensamentos.

Ainê: Oi, pode entrar - sorri me levantando.

Orlando: Tudo bem querida? - me deu um beijo na bochecha - Não te vi por aqui hoje - se sentou na cadeira e eu fui para a minha atrás da mesa.

Ainê: Tá sim, tirei a manhã pra ficar com a Maria, fazia tempo que não passava uma manhã com ela - ele abriu um sorriso de orelha a orelha.

Orlando: Ah sim, e minha netinha como está? - sorriu.

Ainê: Tá bem, deixei ela com Natália... precisava resolver as coisas pra viagem até a Itália... - Aliás... Já resolveu os prontonas que estamos lá? Vou levar a Maria comigo e não quero que nada dê errado. - falei séria.

Orlando: Resolvi querida, não se preocupe. Vocês vão ser muito bem recepcionadas - ele sorriu debochado, o auge.

Ainê: Vai me dizer que você entupiu eles de dinheiro até onde dá e não dá? - falei rindo e ele riu, e eu já tinha entendido que meu pai tinha dado milhares de euros para os italianos escrotos. - Enfim... Briana disse que queria falar comigo -

Orlando: Ah sim querida, vou ter que ficar na Alemanha. Vou receber novos contratantes importantes, então já sabe -

Ainê: Ta metido em problema? Posso ficar se quiser, você sabe pai... -

Orlando: Estou fechando acordos com brasileiros, e eles são bem esquentadinhos. - suspirou forte - Mas dou conta deles querida, vá a sua viagem... -

Ainê: Esquentadinhos pai? Agora que vou ficar mesmo, quem eles estão achando que é pra tratar o dono da máfia Alemã mal? -

Orlando: Entendo que queira ajudar meu amor, e te agradeço por isso. Mas não quero ser inútil em nossos negócios... -

Ainê: E quem disse que você é inútil aqui? Você é o dono disso, e somos uma equipe. Sempre trabalhando juntos pai, esqueceu? - ele balançou a cabeça concordando. -

Orlando: Ok querida, você fica mas eu também irei ficar. Tenho medo que eles façam algo com você - eu comecei a rir.

Ainê: Vamos ver... Uma assassina, torturadora, cuidadora de duas máfias, ameaçadora... - fingi pensar. - Acha mesmo que não sei me defender? - nós rimos e ele levantou as mãos em rendição.

Orlando: As vezes esqueço que você não é mais tão pequena quanto penso... - eu sorri - Tenho muito orgulho de você querida - eu sorri indo abraçá-lo.

It was for love - Philnê ❤️Onde histórias criam vida. Descubra agora