ʟᴏᴠᴇ ᴀɴᴅ ʜᴀᴛᴇ彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈ (Concluída)

25°

Elizabeth

~1 semana depois~

Jughead estava sendo ignorante comigo a todo o momento.

Eu suspirei depois de uma reunião cansativa e ouvi meu telefone apitando era uma mensagem de Reggie me convidando para almoçar,eu refleti,não devia nada ninguém.

Aceitei e me levantei,juntei minhas coisas e sai da sala,liberei Jellybeen para seu almoço e entrei no elevador.

Me surpreendi quando encontrei com Jughead aos amassos com uma garota.

Eu senti meu peito doer mas ignorei,ele notou que as portas estavam abertas então murmurou.

-Estamos descendo.

-Que ótimo! Afinal para onde subiríamos? Estamos no último andar!

Ele se virou na hora e me encarou,eu entrei no elevador,os segundos pareciam horas,eu só queria sair daquele lugar,o perfume de Jughead estava impregnando o elevador,ou era eu.

Ele apitou e eu sai às pressas,avistei Reggie na entrada,fui até ele e nos cumprimentamos,fomos em um restaurante perto da empresa.

Reggie contou um pouco sobre a empresa de sua família,eu ouvia tudo atentamente,contava um pouco sobre a minha semana.

Comemos e ele me acompanhou de volta para a empresa,estávamos conversando animadamente quando senti alguém me observando,olhei de lado e vi Jughead com uma expressão nada boa.

-Acho que chegamos.-Ele disse.

Eu agradeci e antes de entrar ele segurou meu braço.

-Betty sobre o beijo.

-Esta tudo bem Reggie,eu não estou com ninguém mesmo,só estava confusa.

-Você ainda está confusa?

Eu me aproximei dele e lhe dei um selinho rápido.

-Isso responde sua pergunta?

-Claro.

Sorri e entrei no prédio,o elevador estava vazio,mas quando estava quase fechando as portas uma mão impediu e entrou.

-Vejo que encontrou outro pra fazer de otário.-Ri sem humor.

-Qual será a próxima foda Jughead? A Fernanda dos projetos? Ah ja sei! A Claudia secretária! Vamos parar com os joguinhos certo? Afinal estou solteira a um bom tempo,posso ficar com quem eu quiser.-Desabafei e ouvi o indicador de andar apitando e as portas abrindo.

Sai o mais rápido possível, Jellybeen ainda não tinha voltado do almoço,entrei em minha sala e sentei em minha cadeira,havia decorado minha mesa com alguns porta-retratos coloridos dos meus filhos e da minha mãe e de meu pai.

Havia vários e-mails para serem respondidos,acabei ficando na empresa até tarde,minha mãe vinha de sua loja e dava o dinheiro da babá que cuidava das crianças até as 15h.

Ainda faltava 10 e-mails,liguei para casa e avisei minha mãe que ja estava quase saindo.

Respondi todos e peguei minha bolsa,sai exausta. Havia apenas uma recepcionista no balcão as outras ja haviam ido embora.

Estava passando pelo corredor quando um grande estrondo foi ouvido e vários vidros se estilhaçaram.

Eu gritei e corri,ouvi outros gritos mas não identifiquei,me joguei no chão e engatinhei até o balcão.

A recepcionista estava agachada com as orelhas tapadas pelas mãos ela tremia e chorava baixinho,toquei em seu ombro e ele abriu os olhos assustada.

-Quem mais está no andar?-Sussurrei.

-O Sr.Jughead.

Arregalei os olhos,me levantei e andei devagar,a parede estava com alguns buracos que identifiquei na hora.

Balas.

Corri até a sala de Jughead,estava entreaberta,abri a porta e entrei,vários papéis e vidros estavam espalhados pelo chão,me desesperei ao não encontrar Jughead me aproximei da mesa e vi duas pernas.

Suspirei pesadamente,e fui até lá, Jughead estava com os olhos fechados e com a mão em seu ombro logo entrei e alerta e toquei em sua perna.

-Jughead, o que aconteceu?

-Fomos atacados.

-Mas o que...

-Depois explico!

Vejo o sangue escorrendo pelo seu terno e corri até o banheiro,todos tem um kit de primeiro-socorros,volto e tiro sua mão delicadamente,fiz um treinamento de primeiros socorros quando fiz 17 anos.

O tiro tinha sido de raspão,higienizei a ferida e o ajudei a levantar,tivemos que descer pela escada por segurança.

O lugar estava limpo,e parecia que a recepcionista havia acionado a polícia.

Jughead disse que se virava e eu chamei um taxi,ele poderia ser orgulhoso mas eu o conhecia bem o suficiente para saber que não sabia como chegar em casa.

O empurrei para dentro do carro e fizemos a viagem em silêncio,meu apartamento era mais rápido desci primeiro e me despedi de Jughead.

Subi e vi meu pai adormecido no sofá e minha mãe com uma xícara de chá na mão vendo tv.

Me aproximei dela.

-Mãe.

Ela se virou.

-Betty,o que aconteceu?!

-Fomos atacados na empresa,não sei o que queriam,podem ir para casa agora,obrigada por tudo,amanhã almoço com vocês tudo bem?

-Sim.

Ela acordou meu pai e eles foram,sorri boba,finalmente tinha uma família.

Ela sorriu e me abraçou,meus anjinhos estavam dormindo serenamente,tinha tanto trabalho que mal os via e isso acabava comigo.

Beijei a testa de ambos e fui tomar um banho.

Quando senti a água quente escorrendo pelo meu corpo meu braço ardeu,prestei atenção e vi um corte grande.

Respirei fundo e terminei de tomar banho,me enxuguei e fiz um curativo,logo capotei na cama.