FANFIC AVI: CAPÍTULO 24

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FANFIC AVI: CAPÍTULO 24

Aviso: Este capítulo contém insinuação sexual. Caso você se sinta desconfortável não o leia. Obrigada. 

Você ficou um pouco constrangida e olhou para outro lado, observando a chuva lá fora.
Você também tirou o casaco, ficando apenas com o vestido azul ensopado, colado ao corpo. Avi vendo isso sentiu desejo de tocá-la, de senti-la, mas não queria ser inconveniente:

-Bom (seu nome), eu fico lá fora pra você se trocar.
-Não Avi, espera! – você se aproximou dele se virando de costas e puxou o cabelo pro lado. - Preciso da sua ajuda, acho que meu zíper está emperrado.

Avi admirou seu corpo de perto e respirou fundo. Com uma mão ele segurou seu vestido e com a outra forçou o zíper. Os dedos gelados dele na sua pele te fizeram arrepiar. Ele abriu seu vestido até a altura da cintura e então subiu as mãos até seus ombros dizendo:

- Agora eu vou te deixar a vontade.

A voz grave perto do seu ouvido, as mãos, o calor, tudo te fazia desejar Avi ainda mais. Então você segurou as mãos dele por cima dos ombros e disse quase num sussurro.

-Não vai. – Você segurou firme nas mãos dele. – Fica aqui comigo.
-Tem certeza? – Ele encostou o corpo no seu.
- Absoluta.

Avi assentiu, simplesmente sorrindo, um desejava o outro naquele momento. Você se virou e o encostou na parede. Passou as mãos pelos cabelos dele, pelo pescoço e peitoral. Ele abraçava sua cintura com delicadeza. Você se aproximou para um beijo, mas, quando seus lábios se tocaram, o barulho de um trovão estrondoso assustou ambos. Vocês riram juntos, ainda com os lábios encostados. Avi, então segurou na sua nuca, olhou bem nos seus olhos e te beijou com vontade. Com a outra mão ele ia descendo a alça do seu vestido. O beijo foi ficando mais intenso, mais libertino. Você tirou a camiseta dele, que te ajudou a se livrar de vez do vestido. Seus dedos se perdiam nos cabelos de Avi enquanto você mordia os lábios dele, as mãos dele percorriam suas costas e as laterais do seu corpo agora só com roupas intimas. Ele te puxa pra mais perto ainda e te vira contra a parede, com uma das mãos segurando seu cabelo ele te beijava e roçava a barba no seu pescoço, te deixando totalmente entregue. Com as respirações falhas, o coração levemente acelerado e o desejo a flor da pele, vocês foram cada vez mais ousados. Avi já não aguentava a vontade de tê-la. Então entrelaçou suas pernas na cintura dele com firmeza e a levou até a cama, onde a deitou devagar sem tirar os olhos dos seus. Vocês logo se livraram das roupas. A excitação de ambos exterminava qualquer vergonha ou pudor. Avi distribuía beijos ardentes por todo o seu corpo te dando arrepios intensos. Ele, que sempre se mostrou tímido, agora era outro homem, forte, quente e habilidoso. Sabia exatamente o que fazer. Por cima de você, segurando suas mãos contra o colchão ele finalmente te tomou por inteira, corpo e alma. O prazer te invadia e os trovões lá fora já não pareciam tão assustadores. Suas bocas chamavam um ao outro. Estar ali com o Avi, por puro acaso, naquela cama de hotel velha, era como estar no paraíso, nada seria mais importante ou prazeroso que aquele momento. Senti-lo daquela forma era como música vibrando em seu coração. As horas seguintes foram de puro prazer ao lado dele. 

A tempestade já havia passado e a chuva caia fraca lá fora. O único som vinha da respiração do Avi que mexia no seu cabelo. Uma coberta fina cobria vocês dois, que permaneceram por um longo tempo, abraçados, se olhando, se amando ainda mais. Seu longo cabelo espalhado sobre o peitoral do Avi, sua mão entrelaçada à dele e seu olhar apaixonado era, para ele, a certeza de que fez a coisa certa te pedindo em namoro. Ele sentia uma grande paz junto ao seu corpo. A vontade de te proteger e de acordar ao seu lado na manhã seguinte o fez sorrir. Você logo adormeceu e ele ficou te observando até dormir também. 

Pela manhã, você acordou com o Avi dando beijos pelas suas costas até seu pescoço. Ele sussurrou no seu ouvido.

- Bom dia meu amor. – Você abriu os olhos e ele se deitou ao seu lado, vestindo a calça jeans, agora seca e sem camisa. O cabelo dele estava desalinhado e na altura das costelas haviam marcas de unha que você se lembrava perfeitamente quando as tinha deixado ali. Você sorriu pra ele:

- Bom dia... Dormi demais?
- Não! Eu levantei agora pouco. Foi só o tempo de tomar um banho e arrumar um café pra gente. – Ele apontou pra uma mesinha de madeira. 

Você ajeitou a coberta sobre o corpo e se sentou para olhar. Ele tinha arrumado a mesa com todo o carinho e delicadeza do mundo. Você sorriu e ele te deu um abraço apertado. Você se levantou segurando a coberta pegou suas roupas e foi até o banheiro. Avi continuou sentado na cama. Você entrou no banheiro e se escondendo atrás da porta, jogou a coberta de volta na cama e deu uma piscadinha provocante pra ele. Avi riu, tampou os olhos com as mãos e se deitou de novo. 
Haviam escovas de dente e sabonetes novos no armário, e a água do chuveiro era quente. O hotel podia ser antigo, mas are bem organizado. Você tomou um banho e vestiu seu vestido que estava extremamente amaçado, mas isso já não importava mais. Arrumou os cabelos e antes de abrir a porta deu uma ultima olhada no espelho, sorriu pensando em tudo que aconteceu. Você saiu do banheiro e Avi estava observando a vista pela janela. O céu continuava nublado, uma névoa cobria o horizonte e na estrada alguns carros já voltavam ao seu destino depois da noite chuvosa. Avi te conduziu até a mesa, puxando a cadeira pra você se sentar. Vocês tomaram café calmamente. Avi pegou na sua mão por cima da mesa, olhou bem pro anel que te deu e disse:

- Obrigada.
- Pelo que?
- Por ser o amor verdadeiro que eu temia não encontrar, e encontrei. – Você se inclinou sobre a mesa e o beijou.
- De nada. E obrigado também. Por ser o tal príncipe encantado que eu temia não ser real e agora é. – Ele sorriu.

Vocês tinham que voltar para Los Ageles e dar notícias, pois ninguém sabia o que tinha acontecido. Antes de sair do quarto você deu uma boa olhada em tudo, para ter certeza de que nunca se esqueceria de cada detalhe. 

Continua...

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