Pai Abutre p.1

537 27 0
                                    

Ás vezes fico assim, pensando
Essa distancia é tão ruim
Por que você não vem pra mim?
Eu já fiquei tão mal, sozinho
Eu já tentei, eu quis chamar
Não dá pra imaginar quanto
É cedo, ou tarde demais
Pra dizer adeus
Pra dizer jamais

*Pra dizer Adeus- titãs

Isso parecia um sonho, eu sentia a presença dela ali comigo, a minha amada, a mulher que me amou e aceitou fazer parte disso, parte do meu sonho.
Quando o Arthur nasceu, eu me tornei o homem mais feliz, e também pensei sobre o que eu desejava que meu filho seguisse.
O Rodolfo ele nunca seguiu os padrões ou aceitou o que eu queria então nos separamos.
Aquele calor pela manhã me trazia lembranças, parecia que todos eles estavam ali dormindo junto comigo, assim como anos atrás.
Ao acordar eu me vi sozinho mais uma vez.
Passei pelos quartos da casa e abri de leve o quarto do Arthur, o olhei dormir. Ele parecia não se sentir bem, vou cozinhar pra ele uma coisa para anima-lo, algo me diz que ele vai sair com aquela gente denovo. Ele precisa ir bem alimentado.
Fui até a cozinha, dei uma olhada e vi que dava para eu fazer o prato preferido dele. Peguei os ingredientes um a um, me lembrando de quando a casa era cheia.
Me lembro de quando tive que ficar com os dois pequenos porque ela precisava ficar de plantão.
Aquele dia eu aprendi a cozinhar o prato favorito de cada um dos dois.
Eu não quero me lembrar disso.
Não na morte do seu Getúlio.

Mexi os ingredientes na frigideira.Arrumei a mesa e deixei o café do Arthur pronto.
Vi que ele acordou um pouco depois, dei um bom dia e parti ao Suvaco Seco para enterrar o Getúlio.
Quando o buraco ja estava com o corpo do Getúlio nele, nós fizemos nossa despedida, podia se ver cinco moedas de um real caindo sobre o corpo gelado dele. E por um segundo uma sexta caiu logo em seguida, olhei para o lado e era Arthur, meu filho.
Fechamos a cova e fomos em direção ao bar.
O Arthur sugeriu que tocassem em homenagem ao Getúlio, o que concordei imediatamente, era algo que ele gostaria.
Fiquei la escutando a música e aproveitando a paz enquanto tivesse, aqueles visitantes provavelmente vão trazer mais problema, então vou só relaxar.
Fiquei escutando a música até aqueles caras voltarem ali no bar.
Fiquei la escutando a música e aproveitando a paz enquanto tivesse, aqueles visitantes provavelmente vão trazer mais problema, então vou só relaxar.
Fiquei escutando a música até aqueles caras voltarem ali no bar.
Escuto os passo entrando no bar e olho na direção, eram eles, mas aquele menino, o Cesar estava com eles dessa vez. Isso me inspirou um pouco de confiança. Eu fico meio incomodado com a parada repentina do Arthur la na guitarra, então eu fico calado. Será que eu vou ter algum minuto de pa na mina vida?E o Cesar vem mais próximo a minha mesa e me fala:
—Podemos?
— Vocês ja entraram.
O menino asiáticos surge e se ajoelha em frente a minha mesa ao lado do Cesar.
— Me desculpa eu fui muito imprudente, eu bebi demais, a gente havia perdido o Chris.
Eu não quis escutar nem 5 palavras dele.
— Eu vi que que tu tava mais doido, eu sei o que é conversar com bêbados não se preocupa. Sem rancor.
Eu volto ao meu estado de calma. Eu vou ter todas as informações que preciso.A mulher da outra noite também estava ali e falou:
—Desculpe por esta entrada.
— Só quero a verdade. E Somente a verdade. Desde o momento que vocês entraram eu sabia que vocês não eram o que diziam ser. Pessoal do interior não é tão burro assim.
Eu tentei passar o recado bem dado. Eles haviam envolvido o meu Arthur, e minha gangue, se querem meu apoio eu preciso de confiança.
A mulher começa a falar mas o César fala por cima
—E terá a verdade - ele olha para os outros - nós vamos contar tudo aquilo que sabemos até agora.
Eu gostei dele, se fosse de Carpazinha provavelmente seria um candidato aos Gaudérios.Eu me viro bem atento a ele.
Vejo que todos se aproximam para escutar, até a Ivete fica a espreita. Vejo que o Cesar fica meio incomodado com a aglomeração.
—Podemos falar a sós senhor Brulio?— Ele disse.
— Algum problema? Eu confio nos meus homens.
Eis então que de canto de olho eu vejo o asiático, ele parecia mais aliviado. Mas então um dos homens, aquele que levou eles, que estava quieto começa a falar, achei que ele era mudo.
— As nossas informações tem um limite, acredito que eles sejam homens de palavra, mas as nossas palavras também são um tanto complicadas e restritivas, o senhor me entende né? — O... Thiago, esse é o nome dele. Ele estava sendo bem sério e verdadeiro sobre aquilo.
Aquilo me convenceu.
E eu dei um sinal para que o Murilo, Ivan e o Marcelo saiam. Eles fizeram um barulho em desaprovação.
— Depois você decide se essa informação é valida ou não a eles,  bom pode falar ai Cezinha— O Thiago falou pro menino de cabelão.
Eles todos ficaram bem apreensivos com a Ivete mas pelo o que conheço ela nunca sairia do seu próprio bar. E ela defendeu sua estadia. Haha eu amo a Ivete.
—Eu acho que deveríamos começar a dizer o que nós somos e para quem trabalhamos — ele cruza os braços e olhos com um olhar severo para o mim — Nós trabalhamos para uma ordem onde o nosso trabalho é parar ou tentar parar os esoterroristas, que são pessoas que forgam corpos para parecer que algo paranormal aconteceu e não só—ele fica mais sério e suspira—Eles são os principais culpados por enfraquecer a membrana do nosso mundo, ao enfraquecer essa membrana coisas paranormais surgem, o nosso trabalho é impedir que as criaturas criadas não façam vítimas - Ele olha para o lado de fora pela janela - para que não façam mais vítimas...
—Então, quer me dizer que o Seu Getúlio foi uma vítima? Não foram os assombrados?
O César apenas olha para mim e quase num tom de choro, me responde— Infelizmente sim, lamento pela sua perda.
Eu consegui sentir sua tristeza. O Chris era um oponente potente. Continuei focado em extrair informações.
— Nós neutralizamos as criaturas que estavam no sanatório— O Thiago, creio que seja esse o nome fala bem seriamente. Parece que é o dia a dia dele.
—O Sanatório existe?! Aquelas coisas ainda são um risco para o bar? Eu nunca vi aquelas coisas aqui antes.
Olho pro meu filho e fico preocupado com o que ele havia passado. Parece que ele entendeu e falou;
—Para o bar não. Nós conseguimos controlar - ele se aproxima e eu fico ainda apreensivo.
— O que são aquelas coisas ? O que eles fazem? Ainda tem algum risco para Carpazinha ou ao Suvaco Seco?
Aquela mulher cochicha alguma coisa para o Cesar, porém meus ouvidos não funcionam mais de boa forma.O César ouve e diz pra mim logo em seguida:
—Ainda existe um risco sim. Mas nós estamos a tratar disso, ou a tentar o nosso máximo.
Eles parecem saber muito bem com o que estão lidando. Esse negócio de Ordem me parece muito difícil, se eu não tivesse visto, provavelmente não acreditaria em nada disso. Vou me deixar fora.
O Arthur se virou pra mim mais uma vez:
—As criaturas, são apenas monstros pai. Lembraste daquelas histórias que sempre contavas para mim e para o meu irmão? As histórias são reais e eu sou o herói que vai tentar parar tudo isto.
— O que? Aquela lenda do Doutor Lunático eu apenas contei para assusta-los. É uma história para assustar viajantes.
O Arthur só pode estar muito iludido. Como ele pode achar que pode se meter em algo assim?!
—Tudo é real... Pelos vistos— Ele disse e eu estou preocupado com isso. Pelo jeito não vou conseguir me safar. Vou ter que cuidar para que o Arthur não se mate. Vejo o Thiago até tomar uma pose mais confiante e me falar:
— Essa é uma das formas que os exoterroristas usam para enfraquecer a membrana, inventam esses tipos de história para que possam fazer seus experimentos.
Ele ja me passou uma imagem bem madura.
Respiro e olho para todos eles. Eu gostaria de me tirar junto do meu filho, mas infelizmente esse bobão ele tem 28 anos.
— Então existe uma casa—respiro um pouco-Achei que isso era coisa do Rodolfo, mas pelo visto é real. Merda Rodolfo!
Respiro pra ver se eu conseguia me manter firme  mais uma vez e olho para todos eles.
—Eu só preciso saber se os assombrados estão envolvidos nisso. Eu sou muito velho pra entrar nessa aventuras. Mas já  você Arthur , você decide o que fazer. Eu vou ficar apenas nos assuntos que dizem respeito a minha gangue.
Olho para o meu celular e vejo que o Gregório não me respondeu mais uma vez.
O Arthur olha para todos.
—Se precisarem de ajuda, eu estou disposto a continuar.
Eu olho de canto de olho pra ele e respiro bem devagar. Puta merda Arthur! Uma vez na vida você deveria ter miolos.Meu filho realmente é ingênuo.
Eu fiquei ali esperando ansiosamente meu celular tocar, segui com todo meu zelo o pontinho do Arthur andar um pouco e logo parou.
Respirei fundo, aquilo parecia loucura, mas eu tenho que apoia-lo. Se não ele iria eventualmente fazer sem meu consentimento. Ele tem seus 28 anos, meu dever é só apoiar e alertar. Por mais que me doa.
Não muito tempo depois eles voltaram com a desculpa de pesquisar sobre alguns lugares.
A conversa acabou com eu tendo que falar alguns dos fazendeiros da região.Eu não conheço muitos, ja que poucos vão ao Suvaco Seco. O que isso vai ajudar? Até parece que aqueles assombrados vão estar em plantação de milho.
Depois de eu falar com eles sobre os nomes que eh me lembrava  escutei eles falarem algo sobre uma certa rua que eu ia na minha infância. Parece que tinha haver e tudo estava ligado. No fim eles acabaram por ir para essa estrada e o Arthur  compartilhou mais uma vez a localização dele. O olhei noa olhinhos e vi que ele não possuia a menor conciência do que estava fazendo, então o peguei pelo braço.
— Pai?
— Filho, se cuida, isso é muito sério. Quero você em casa antes da madrugada.
— Mas a gente vai voltar juntos, e se tudo der certo o senhor não vai nem precisar ir lá.
Eu dei um sorriso com tamanha inocência dele. Minha intuição me dizia que  ao contrário. Estava piscando. Algo vai acontecer mas eu vou te proteger. Meu amorzinho, não importa o que seja hoje, eu vou te proteger, assim como eu prometi pra ela que seria o melhor pai quando eu te vi pela primeira vez.
Só de olhar ele indo para aquela estrada meu coração deu uma apertada.
Dizem que quando temos um filho nunca estaremos mais em paz, pois bem eu digo, eu estou em completo desespero.
Eu falei para eles sobre o Gregório também. Agora eu estou  preocupado com o Arthur, ele vai dar um jeito de achar o Gregório, mas e se ele estiver morto?
Chamei todos os Gaudérios que estavam presentes no bar e ja os fiz ficarem armados, falei com a Ivete e ela me disse:
— Esse menino sempre te deu trabalho né?
Eu dei uma risada.
— Antes ele vinha me perguntar porquê ele tinha os olhos assim— Eu dei até um sorriso de lembrar o Arthur com seus 3 anos me perguntando o porque dele ser assim— Ele realmente se achava muito estranho, os coleguinhas o achavam estranho, até a Kelly aparecer, meu filho  sempre foi assim— coloco a mão na cara e respiro lentamente.
Tento me recuperar mas eu estou completamente nervoso, é como se  algo de ruim fosse acontecer hoje de verdade. Esses ossos velhos, sempre doendo quando não devem.
— Algo de errado ?— Ivete me perguntou com seu tom de preocupação.
— Nada, só meus ossos velhos que doem. Só de me lembrar do dia em que segurei o Arthur me lembra minha velhice.
Eu realmente estou inquieto, mas eu tenho que me manter firme, pelos gaudérios. Meu filho ele é um bom menino, diria que um bom menino demais para esse nosso mundo, essa noite eu irei me vingar deles.
Os assombrados eles não vão tomar mais nada de nós.
Fico em silêncio até escutar tiros vindo de longe.
Sem pestanejar eu ja assoviei e todos correram para suas motos.
Eu fui na frente com toda a velocidade que pude.
Me desculpa Arthur, papai ja está a caminho.
Os barulhos não cessavam, e o ver aquela entrada com a moto do Arthur eu pensei o pior. Ja peguei minha Magnum e fui o caminho pronto.
Ao chegar em uma casa eu vi um daquele malditos correndo para fora da casa. Ja saquei e atirei. Acertei na testa do maldito, ele caiu duro.
Murilo estava ali comigo e nós entramos na casa e ali eu vi uma cena muito esquisita.
Os meninos estavam acuados na escada, três coisas vermelhas estavam ao chão e pelo menos cinco assombrandos estavam mortos, Inclusive o Rodolfo.
Falei bem assustado. Procurei pelo Arthur e ele parecia estar bem.Eu até respirei fundo nessa hora.
— O QUE TA ACONTECENDO AQUI? DAVA PARA ESCUTAR OS TIROS LA DO BAR.
Falei bem assustado. Procurei pelo Arthur e ele parecia estar bem.
Eu até respirei fundo nessa hora.
Arthur veio até mim falando:
—Pai calma, calma. Fala baixo! - Diz aproximando-se
Eu corro até o Arthur e confiro ele. Cada pedaço dele.
— O que aconteceu? Você ta bem?
A mulher correu em direção à escada direita, com a maleta na mão. Eu não consegui ver o que está la.
—Sim, eu estou bem. E vocês?—Arthur me falou isso e eu voltei meu foco a ele.
— A gente escutou o barulho la do Bar, e viemos ver o que era. Parecia um massacre.
—Meio que foi isso sim. Mas vem aí mais guerra, tenho a certeza que eles vão voltar! - Diz meu filho com determinação.
Olho para o corpo do Rodolfo e concordo. Isso me lembrou da Kelly. Sera que ela  vai continuar ao nosso lado mesmo depois disso? Eu devo de ligar pra ela para avisar do pai dela.
Vejo a figura magra do Cesar vir em minha direção e ele para um pouco mais perto de mim.
—Nós encontramos o senhor Gregório, em um estado grave —ele olha para a mulher da escadas e dá um sorriso leve— ela está a tratar dele.
— Onde está o Gregório?
O César aponta de novo para a Liz
—Vai com calma - diz o meu filho.
Vou até onde o menino apontou e velho o meu velho parceiro ali caído, de todas as nossas histórias essa é uma boa para contar pros nossos netos.
— Ainda bem... Dessa vez você se safou.
Eu estava feliz por ele estar vivo, mas eu não poderia o levar na garupa desacordado, iria ter o risco dele cair então eu decidi que iria acabar com tudo de uma vez.
— O que fizeram com ele?— Perguntei para a aquela mulher que eu ainda não lembro o nome.
—Ele vai ficar bem, só precisa de descansar. Ele tem algumas feridas graves que poderiam infectar - ela aponta com o dedo para as feridas e quando narra o que poderia ter acontecido se eles não o tivessem encontrado - em geral, temos de colocá-lo em um local seguro
— Bom, eles vão vir, provavelmente escutaram aos tiros também. Precisamos nos preparar.
Eu volto ao encontro do Arthur e do Cesar e falo:
—A gente vai machucar uns assombrados hoje!
O César fica animado e dá um sorriso.
Chamo o resto da gangue que esta la fora e falo pra eles:
— O Gregório ainda ta vivo—vejo todos eles comemorarem-Mas vamos ter que esperar ele acordar pra levar ele na garupa. Os assombrados com certeza iram querer acabar com isso hoje. Assim nós vamos também!
— Quero que alguém fique responsável por tirar o Gregório no meio de batalha, caso ele não esteja em boa forma.
Vejo o Ivan e o Marcelo se disponibilizando para ficar de olho no Gregório. Escolho o Ivan por ele ser bem rápido, mando ele ir atrás da mulher de jaleco pra saber onde o Gregório estaria.
— Eu vou dar a cobertura necessária. Não iremos perder mais ninguém.
Vejo o César começa a empurrar alguns móveis para algumas entradas. E tombou uma mesa para fazer de proteção, o ajudei quanto a alguns móveis.
Vejo aquele jovem o Thiago vir em minha direção confiante.
— Eai camarada, então eu tenho um dispositivo que pode nos ajudar.
Animado eu o acompanhei até seu carro e vi ele instalar aquela coisa. E testar. Ele me ensinou a ver se alguém passasse por ali. E assim nós os gaudério teriamos uma vantagem. Montei uma patrulha entre as entradas protegidas, era melhor nos manter em segredo pra poder dar o bote.
O Thiago e o Cesar se juntaram e me pediram para subir no andar de cima, porém eu recusei. Eu precisava fazer ficar atento a qualquer movimento deles.
Eu realmente fiquei bem sério, escutei alguns tiros no andar de cima e vi a mulher subir. O Arthur tem visão da escada então tudo deveria ficar bem.
Eu sorri um pouco. Eu acho que vou dar mais crédito a eles, me trouxeram o Gregório de volta.
Em geral eu entro em um loop de pensamentos sobre aquele grupo de pessoas, tentava me lembrar de todos os seus nomes.
Me chamaram la em cima para ver se eu auxiliava com o interrogatório ao Veio loco, só que no final ele nem quis conversa e tentou fugir então eu o peguei.
Então quer dizer que ele tem haver com isso?
Sabia que ele era estranho. O que será que ele é?
Desci depois de um tempo e então algo veio a minha cabeça. Sim, ela iria ter que vir enterrar seu pai. Puxo o celular olhando atentamente para a o dispositivo que o Thiago me deu. Sem sinal no celular.Droga, vou ter que falar pra Ivete ligar mais tarde. E quando me dei conta o tempo havia se passado e o veio loco apareceu descendo as escadas correndo, todos se assustaram eu vi todos os investigadores correrem atrás dele, mas nem o Ivan conseguiu o pegar e ele entrou naquela porta. Ele tinha a chave daquela porta cheia de correntes, por pouco eu quase o peguei mas nesse momento o dispositivo que estava no momento em meu bolso apitou, eu parei meu pulo no meio do ar. Eles desceram e na adrenalina todos os que haviam subido mandaram fechar a porta e esperar os assombrados, uma neblina saia pela porta e eu fiquei em choque mas ajudei a fechar.Um grito foi escutado de trás daquela porta, todos se assustaram mas eu vi que a equipe continuava puxando a estante loucamente. Eles estavam preocupados com nossa segurança. Então me enchi de coragem e corri para as barricadas para evitar que eles fossem atingidos. Seja la o que o Veio louco fez ele deve ter se matado.
— PARA AS BARRICADAS!— gritei com todos os meus pulmões.
Em pouco tempo eles apareceram, os barulhos das suas motos me eram familiaries e fiquei a posto atrás da mesa com meu sangue fervendo.
Escutava passos de 4 pessoas e eles falando entre si. Eu ja recarreguei minha arma.
Olho para a entrada e vejo dois deles na porta.
— VÃO EMBORA DAQUI SEUS VERMES.
escuto um:
— VERMES SÃO VOCÊS FILHAS DA PUTA QUE VIERAM PRA NOSSA CASA!
Eu dou um sorriso, eu ja encontrei o desgraçado.Olhei para o lado e o  Arthur falou.
— Eu to vendo eles.
— Você vai tentar atirar ?— Perguntei pra ele.
— Ah vamo tenta né, vamo atirar.
Meu filho atirou e pegou um pouco na parede mas acertou o desgraçado. O ouvi xingar. E um tiroteio se iniciou, Arthur conseguiu matar um deles. Me deu até orgulho. Escuto um dos investigadores correrem gritar que tem mais três assombrados na entrada então ja fico atento.
Um deles me acerta no ombro, mas eu ja miro de volta para acertar ele. Escuto um tiro e vejo que mataram o Marcelo, eu me enfureço.
O Murilo e o Ivan se desesperam, meu filho não, e eu me vingo e mato um deles. A cabeça dele ezplode e eu me mantenho ainda la, mesmo com o incomodo no ombro.
Sons de madeira logo atrás de nós podem ser ouvidos, e logo após isso um estrondo pode ser ouvido. No susto olhei de leve pra trás, a estante e a porta haviam caído, um monstro estava a sair dali.
Me contive e me foquei em atirar nos assombrados.

O segredo entre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora