vida humana

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Alice

Acordo bem cansada, com sempre, nada mudou de três anos pra cá, na verdade, tudo mudou menos eu, moro em um apartamento, tenho a mesma vida, diria que, literalmente voltei ao começo da minha vida, tô morando no mundo humano agora, não por ser espulsa do mundo sobrenatural, nada disso, passei dois anos, literalmente dois anos, trabalhando direto, sem pausas, sem tempo pra amizades, sem fazer nada, nada mesmo por mim, nós primeiros meses, isso me destraia muito, aliais, eu trabalhava, ajudando pessoas, e não tinha tempo pra sofrer, pelomenos não o tempo todo, única coisa que eu fazia além de trabalho, era ir ver Celina e Emanuel, e alguns amigos, mas nada de curtir, é só perguntar se estavam bem, e coisas do tipo, após esses anos, só trabalhando, minha mãe me convenceu de que, eu deveria tirar um tempo, disse que eu estava vivendo no automático, e isso me faria mal, no começo, descutimos, mas depois, eu aceitei, que realmente, eu não estava vivendo como prometi a Lukas, estava fazendo ao contrário, me sufocando, resolvi pegar as minhas malas e vir, partir pro mundo humano, não para a casa de Lukas, pois lá me trás memórias, mas para um apartamento, na mesma cidade que eu morava, onde eu posso pensar, aqui eu arrumei um emprego, em uma lanchonete, e até que pagam bem, não é o melhor emprego do mundo mais, né, é um emprego, continuo trabalhando mas não tanto como antes, claro, devem estar se perguntando, o que esse lugar te dá de bom, é aqui que cresci, e sobrevivi , minha vida inteira, aqui conheci as pessoas que mais amo nesse mundo, como Lukas e celina, aqui é perfeito, apesar de ser meio sozinho, é o que tenho pra agora, não quero relacionamentos, como ele me pediu, quero viver só isso, me concertar, eu sei que, Lukas disse que, cinco anos passariam rápido, mas não é isso que tá acontecendo, todos estão mudando a minha volta, Celina e Emanuel, então casados e bem felizes, viajando as veses, e sonham em ter um bebê, minha mãe e meu pai, estão muito bem como reis agora, Maycon está bem com Ísis, e agora Ísis vai ter um bebê, e os outros também estão com uma vida bem avançada, diferente de mim, que só fico trancada em casa, vendo filmes de comédia romântica, e séries que já assisti um milhão de veses, é vamos lá né, acorda pra vida, agora vou tentar seguir a vida.

Me levanto e me visto faço minhas higiênes diárias e vou secar meu cabelo, opito por um amarrado, e coloco minhas roupas de trabalho, tudo ok agora, pego minhas Chaves, e dou uma última olhada no espelho antes de sair, não presiso de carro, aliais a lanchonete fica a duas ruas do meu apartamento, eu sei que tenho minha casa, mais ela também me trás lembranças e é longe do meu trabalho, não posso me atrasar, já nasci atrasada pras coisas imagina morando longe, chegando na lanchonete, vi o meu chefe, e tá, ele não tava com uma cara nada boa, com certeza eu estou atrasada, uns cinco minutos, droga.

Alice---- bom dia.- digo pra ele, fingindo não me lembrar do atraso.

Chefe--- bom dia Alice, e onde está a pontualidade?

Alice---- me desculpa, prometo vir mais cedo da próxima vez.

Chefe--- ok, entre logo, Sara está te esperando, e saiba que da proxima vez, é rua alice.- sara era uma garota que trabalhava comigo, mesma idade que eu, com lindos cachos, olhos castanhos, parda, lábios grandes, que sempre realçam seu batom adimito ela é linda.

Sara--- bom dia Alice.- ela diz quando me vê.

Alice---- bom dia sara.- digo colocando meu avental.

Sara--- não acredito, levando bronca denovo.

Alice---- é, dessa vez eu enrolei de mais pra levantar.

Sara--- você é maluca, acorde mais cedo, você sabe que ele pode te demitir.

Alice---- eu sei, vou procurar, acordar mais cedo.

Eu e sara, trabalhamos tanto e aquele dia estava, passando tão devagar, parecia nunca acabar, sara estava exausta assim como eu, e meu chefe, continuava atrás do balcão nos olhando, não era somente eu e sara que trabahavamos ali, tinha o filho do meu patrão, a cozinheira, a faxineira, e mais alguns garçons, eu só tinha mais intimidade com sara, aliais nos duas eramos as mais cobradas ali, não podiamos nos atrasar, e etc; eu achava normal cobranças, mas, o nosso chefe pegava muito no nosso pé, até de mais, a cozinheira era um amor de pessoa, se chamava rose, ela era um amor de pessoa, vivia sorrindo, já os outros, pareciam nos odiar, literalmente, o filho do nosso chefe então, era outro, que vivia como carrasco no nosso pé, vendo cada defeito pra conta pro paizinho dele, as veses dava vontade de da um soco na cara dele.

Mas apesar de tudo isso, eu gosto de viver em meio de pessoas normais, gosto da Sara, da rose, do meu apartamento, não tenho tantos problemas, iguais destruir seres sobrenaturais, mas né, sinto falta da adrenalina, e de usar minhas facas, minha magia, tá confesso, eu amo ser uma caçadora, viajante.

Chefe--- o espediente já está acabado, já podem ir pra casa.- meu chefe diz, e todos nós tiramos os aventais.

Sara---- tchau Alice.

Alice---- tchau sara.

Sara--- tem certeza que não quer uma carona.-ela me oferece, pela segunda vez.

Alice---- tá tudo bem sara, não é longe, e eu sei me defender sozinha.- sorri pra ela.

Sara--- eu acho perigoso alice, já passou das onze, você esta sozinha, e de pé.

Alice---- pode ir amiga, não tem problema.

Sara--- me manda mensagem quando chegar em casa, ok.

Alice---- ok.-sorri, para deixa-la tranquila, e ela sai com sua moto.

Tá, agora, somos, só eu e eu, peguei minha bolsinha, e sai, pelas ruas, não pode acontecer nada, em só algumas calçadas, pensei, rapidinho chego em casa, já fiz tanto isso, comecei a acelerar o passo, pois estava muito frio, me arrependo por não ter pego um casaco, e esse foi o menor dos meus problemas, aliais, percebo que estou sendo seguida, droga, devia ter aceitado a carona da sara, mas seja lá quem tá me seguindo, escolheu a garota errada, viro a esquina, retiro minha faca da bolsa e espero ele virar, para me seguir, cinco minutos lá, e nada, droga o que tá acontecendo, mais alguns minutos e nada, e é ai que eu sinto uma respiração no meu pescoço, nem presiso falar que me virei, com tudo, e tentei enfiar a faca em sua carne, mas foi em vão, quando tentei, ele já não estava lá, e na verdade, não tinha ninguém perto de mim.

Tá, era só uma imaginação minha pensei, fiquei muito tempo acostumada com a adrenalina, talvez, eu tenha ficado psicótica, chegando em casa, peguei meu celular e liguei pra minha mãe:

Ligação on:

Verônica---- Alice, filha, tudo bem?

Alice---- oi mãe, tô bem sim, e você?

Verônica---- estou bem filha, por que está me ligando essa hora, meu amor?

Alice---- queria saber como estão ai?

Verônica---- bem, todos estamos bem, sentimos sua falta, filha.

Alice---- também sinto.- meu celular começa a mostrar ligações da sara, pareciam ser mais de 15 ligações, todas em caixa postal, achei muito estranho, então me despedi da mamãe, e liguei pra ela.

Ligação off.

Liguei uma, duas, três veses, e Sara, não me atendia, aquilo tava me preocupando, aliais, ela me ligou, quinze vezes, por que, não me atende agora, tá, ela deve estar dormindo, pois já passava das, meia noite, preparei minha cama, e tipo, me deitei, só que as ligações da sara, não saiam da minha cabeça, eu não estava tendo um bom presentimento. então me levantei, e me arrumei, liguei para um taxi, que me levou até a casa de Sara.

Quando cheguei, vi que a porta dela, estava aberta, e seu celular caido no chão da sala, subi até o quarto, e não tinha ninguém, chamei por ela, e o unico barulho que se escutava, era sua tv, ligada, ligo as luzes, e só ai noto, marcas de sangue no chão, vampiros, digo baixo, quando finalmente, eu iria pegar meu celular e ligar pra minha mãe, sinto uma dor forte, na cabeça, e caiu no chão.
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Apaixonada Por Um Vampiro( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora