O cara da porta ao lado - Série Vizinho Safado ( Livro 2 Independente)

capitulo 8

Dylan:

A conversa era agradável no carro enquanto eu dirigia.

Enquanto conversamos vejo o prédio se aproximar, mas antes que eu possa virar a rua, alguem atravessa a rua correndo e faz com que eu precise frear com tudo.

A minha primeira preocupação foi Sofi.

- você esta bem?- pergunto para ter certeza de que ela no se machucou, mesmo eu nao vendo arranhão nenhum.

Acho que ela se assusto, pois respira fundo.

Mas enquanto ela se acalma percebo que sua mao aperta minhas coxas, isso nao é bom.

- estou, eu só me assustei.- ela diz retirando sua mao de mim.

De algum jeito queria que sua mao pequena continuasse em mim.

- me desculpe.- ela se desculpa envergonhada ficando vermelha.

Apenas limpo a garganta e me remexo no banco.

- acho que já podemos ir.- digo olhando para os lado antes de começar a dirigir novamente.

Assim que entramos na garagem do prédio eu estaciono e nos saímos.

- obrigada pela carona.- ela agradeço.

- Nao foi nada, eu ia almoçar com o idiota que tava comigo, mas daqui a pouco tenho que voltar para a empresa, acho que nao da mais tempo.- digo olhando o relógio.

- almoça comigo? - ela pergunta me pegando de surpresa.

- ta me convidando?- sorrio para ela.

- tô, é o mínimo que posso fazer.- diz.

- se é assim, eu aceito.- falo.

- então vamos.- ela diz se animando e pegando em minha mao para me levar ao elevador.

Assim que entramos no elevador ela solta minha mao.

Fico parado no mesmo lugar enquanto ela aperta o botão do nosso andar.

Assim que ela da um passa para trás suas costas se choca contra meu peito.

Ela não se move e a sensação de ter ela perto de mim é boa.

Cedendo a tentação cheiro o seu cabelo.

- Tem cheiro de coco.- digo bem perto do seu ouvido.

Ela não responde. Encaro isso como uma coisa boa, sinal que não está encomodada.

Sinto que seu corpo reage a mim.

Coloco minha mao em sua cintura a puxando para mim.

- o..oque esta fazendo?- ela pergunta.

- apenas tentando sentir o seu cheiro mais de perto.- sussurro e quando ela se arrepia nao consigo segurar um sorriso.

Aperto um pouco mais sua cintura e cheiro seu pescoço.

Quando penso que iremos a algum lugar as portas do elevador se abrem.

Ela sai do elevador e eu a sigo.

Ela abre a porta de seu apartamento e me convida a entrar.

Assim que entre observo bem seu apartamento.

- lindo apartamento.- elogio

- obrigada.- ela agradece.- come macarrão com queijo?

Sorrio por esse ser um dos meus pratos favoritos

- eu adoro macarrão com queijo.- digo para ela

- ótimo, vem vamos ate a cozinha.- ela diz pegando minha mao novamente..

Me sento na bancada e a vejo preparando a comida e pondo as penelas no fogo.

Mas me chama muito atenção na hora em que ela vai ralar o queijo, rio com seu meio engraçado, parece que o ralador esta torturando ela.

- não ria. - ela diz, mas não consigo parar.

Vejo que ela revira os olhos e continua com sua cena de tortura.

Me levanto da bancada e me apróximo dela que parece concentrada na difícil tarefa.

Passo meus braços ao redor dela e tiro o ralador  e queijo de sua mao.

- deixa eu te ajudar.- digo no pé de seu ouvido.

A vontade que eu tenho é de morder, mas me seguro fortemente.

Tento lhe ensinar um jeito fácil de ralar o queijo mas ela nao esta prestando atenção, apenas termino de ralar o queijo enquanto ela esta em meus braços.

- aqui está.- digo assim que termino entregando a travessa de vidro para ela.

Ela me encara por um momento antes de pegar a travessa e colocar junto aos ingredientes

Vejo ela olhando para a travessa e parece que esta pensando.

- em que esta pensando?- pergunto

- oi?- ela se vira me encarando.

Ela se vira para mim me dando uma vaga ideia, pois ela fica toda vermelha.

- você fica linda vermelha.- digo quando me aproximo dela e  toco seu rosto.

Ela é linda e tem um rosto jovial.

Me aproximo ainda mais dela colando nossos corpos, vejo nossas bocas próximas e tenho vontade de beijar ela ate que eu perca o folego.

sua boca estava a centímetros da minha, estava pronto para beijar sua boca quando a penela sai derrubando agua em todos os lados.

Nos afastamos enquanto ela pega a lanela rapidamente e joga o macarrão no escorredor abrindo a torneira.

- merda.- ela xinga.

- termina a comida eu limpo para você.- digo pegando o pano.

Pouco tempo depois já estamos comendo e conversando coisas bobas.

Mas dá minha hora de voltar a empresa e me despedir dela.

- te acompanho ate a porta.-  ela oferece enquanto coloco o paletó.

Já na porta eu a encaro um momento e admiro sua beleza.

- bem, obrigado pelo almoço.- digo.

- eu que agradeço, obrigada mesmo por hoje.- ela fala.

Sorrio para ela me aproximando e beijando o canto da sua boca.

- ate mais tarde Sofi. - digo para ela e me viro para ir embora

Quando já estou no elevador sorrio.

Essa menina vai acabar me enlouquecendo e estou com a sensação de que irei adorar isso.