capítulo 5

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Sofia:

Pensar que aquele grosso mora bem aqui do lado é estranho.

Ele é um homem bem bonito e acabou de se mudar, espero não i ver muito.

É tentação de mais para uma jovem como eu.

Assim que chego em meu quarto vou para o chuveiro tomar um banho para relaxar o corpo.

Visto um robe e vou para a cozinha fazer uma caneca de chocolate quente para mim.

Assim que acabo, pego a caneca e vou para o meu quarto em direção a minha pequena varanda.

Me encosto a beira do parapeito e observo o parque e as luzes que o ilumina.

- oi.- ao ouvir a voz me cumprimentando da sacada ao lado levo um susto.

- ai meu deus, você quase me matou de susto.- digo com uma mão no peito.

- desculpe.- ele diz com um sorriso.- ai é seu quarto?- ele pergunta apontando para a porta.

- É o que parece.- respondo.

- as nossas sacadas são bem próximas.- ele afirma.

- sim?- pergunto ironicamente tentando entender onde ele quer chegar.

- só quero dizer que é bem fácil pular de uma sacada para a outra.- ele fala sua observação como se eu já nao tivesse percebido isso.

- como o senhor se chama?- pergunto me virando totalmente de frente para ele e me aproximando do parapeito.

Estávamos agora poucos centímetros um do outro.

- é Dylan e já disse para não me chamar de senhor.- ele diz.

- ótimo sr. Dylan, nao sei oque o "senhor" quer fazendo essa observação.- digo para ele frisando bem a palavra senhor.

- não desejo nada de mais, apenas foi uma observação, alem do mais, da para ver muito do seu quarto daqui.- ele fala sorrindo.

- espero que esteja gostando da vista.

- preferia estar aproveitando.- ele diz baixo mas eu entendo.

- eu ouvi isso.- digo para ele.

Esse homem pode ser mais velho que eu, mas o sorriso que o maldito abre agora me arrepia dos pés a cabeça.

- vou me deitar, boa noite vizinha.- ele fala se afastando do parapeito.

O vejo entrando em seu quarto e fechando a porta de vidro.

Da para ver parte do quarto dele de onde eu estou, e quando eu digo parte, isso inclui a enorme cama.

Saio da varanda e vou me deitar.

Pronto, meus hormônios adolescentes estão borbulhando por causa de um velho babão.

Depois de meia hora eu consigo dormir.

Acordo com o o telefone da casa tocando.

Me levanto com dificuldade da cama e vou atender o maldito telefone.

- Alo? - atendo.

- srta. Sofia? - um homem pergunta do outro lado da linha.

- sim, sou eu.- digo.

- ola, bom dia srta Sofia, aqui é Celso, sou o porteiro, o senhor Jorge avisou que viajaria e se chegasse qualquer coisa era para entregar a senhorita. Poderia vir pegar?

- claro, me de 10 minutos e já chego.- digo e encerro a chamada.

Merda, podia ta dormindo ate tarde.

O cara da porta ao lado - Série Vizinho Safado ( Livro 2 Independente)Onde histórias criam vida. Descubra agora