capitulo 7

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Mais um por que eu preciso de ação.

Sofia:

Estávamos tendo uma conversa agradável no carro enquanto Dylan dirigia pela enorme cidade de São Paulo.

Conversa vai e conversa vem, ele começa a se aproximar do prédio, mas antes que possamos virar a nossa rua, alguem atravessa a rua correndo e faz com que Dylan freie com tudo.

O sinto de segurança me segurou em meu lugar, mas não posso dizer o mesmo da minha mão.

Quando o carro parou com tudo segurei no primeiro lugar em que minha mao tocou.

- você esta bem?- ele pergunta preocupado.

Eu respiro fundo tentando me acalmar depois do surto, acabo apertando minhas mãos que ainda estão no mesmo lugar.

- estou, eu só me assustei.- digo e olho para ele que olha para minha mão.

Assim que me toco que minha mao esta em sua perna muito próximo a sua virilha eu a retiro rapidamente.

- me desculpe.- digo envergonhada.

Ele apenas limpa a garganta e se remexe no banco.

- acho que já podemos ir.- ele diz olhando para os lado antes de começar a dirigir novamente.

Assim que entramos na garagem do prédio ele estaciona e nos saímos.

- obrigada pela carona.- eu agradeço.

- Nao foi nada, eu ia almoçar com o idiota que tava comigo, mas daqui a pouco tenho que voltar para a empresa, acho que nao da mais tempo.- ele diz olhando no relógio.

- almoça comigo? - pergunto e ele me olha surpreso.

- ta me convidando?- ele sorri ao perguntar.

- tô, é o mínimo que posso fazer.- digo para ele.

- se é assim, eu aceito.- ele fala.

- então vamos.- digo animada pegando em sua mao e o puxando para o elevador.

Assim que entramos no elevador percebo que ainda estou segurando sua mao e eu a solto.

Depois de apertar o botão do nosso andar dou um passo para trás e tenho a sensação de que ele esta muito perto.

Não ouso me mover, a sensação de ter o peito colado em minhas costas me arrepia.

Mas é pra acabar comigo quando ele se curva e cheira o meu cabelo.

- Tem cheiro de coco.- sua voz rouca chega em meus ouvidos.

Não o respondo.

Senhor, que calor.

Por que esse elevador esta demorando para chegar?

Enquanto eu estou aqui sofrendo para não suar, sinto as maos de Dylan na minha cintura me puxando ainda mais contra sí.

- o..oque esta fazendo?- pergunto para ele.

- apenas tentando sentir o seu cheiro mais de perto.- sua voz rouca no meu ouvido me arrepia e acho que ele percebe pois sinto seu sorriso no meu pescoço.

Sua mao aperta em minha cintura enquanto ele cheira meu pescoço e nesse momento eu já nao meu aguento mais.

Quando eu decido me virar e agarrar esse homem, oque acontece?

As malditas portas do elevador se abre me trazendo de volta.

Saio do elevador com ele logo atrás de mim.

Abro as portas do apartamento com as chaves que Jorge me deu e o convido para entrar.

Já dentro da sala ele observa tudo atentamente.

- lindo apartamento.- ele diz.

- obrigada.- agradeço mesmo nao sendo meu.- come macarrão com queijo?

Ele me olha com um sorriso divertido.

- eu adoro macarrão com queijo.- ele diz.

- ótimo, vem vamos ate a cozinha.- digo e lá estou eu pegando em sua mao novamente.

Assim que ele se senta na bancada eu começa a preparar a comida.

Assim que esta tudo no fogo, vou ralar o queijo.

Dylan observa enquanto eu ralo, mas posso dizer um coisa, eu amo comer queijo ralado, mas ralar é outra historia.

Ele vendo meu desastre ralando o queijo começa a rir.

- não ria. - digo para ele que continua.

Hahahaha.

Estou ralando mais a minha mao que o queijo e ele ali rindo de mim.

Decido tirar minha atenção da risada incrivelmente sexy dele e me concentrar no queijo.

Enquanto estou ali o olhando como se ele fosse meu inimigo sinto braços ao meu redor e duas mãos tirando o queijo e o ralador de mim.

- deixa eu te ajudar.- ele diz no pé do meu ouvido.

O homem que gosta de sussurrar no ouvido alheio.

Eu hein.

Enquanto ele me ensina uma maneira bem rápida de ralar o queijo, coisa que eu nao vou lembrar, por que a única coisa que presto atenção são seus bracos ao redor de mim.

Seu rosto está quase apoiado em meus ombros enquanto seu corpo esta pressionado em minhas costas.

- aqui está.- ele diz saindo de perro de mim e estendendo a travessa de vidro onde estava o queijo ralado.

Me viro e o encaro toda boba.
Apenas pego a maldita bacia e deixo do lado dos ingredientes do macarrão.

Devia ter pegado um pedaço de queijo maior.

- em que esta pensando?- ele pergunta.

- oi?- me viro para ele.

Ele anda em minha direção e se aproxima novamente de mim.

- você fica linda vermelha.- ele diz acariciando a maçã do meu rosto.

Ai pai, me ajude.

Ele se aproxima ainda mais de mim colando nossos corpos, sua boca esta bem próxima da minha.

Talvez seja agora que ele me beija.

Não, não é.

Quando sua boca estava a centímetros da minha a panela onde estava o macarrão ferve demais derrubando agua Lara todos os lados.

Nos dois nos afastamos. Pego a panela rapidamente e jogo o macarrão no escorredor abrindo a torneira.

- merda.- digo vendo a sujeira que ficou no fogão, ainda bem que nao derrubou no chão.

- termina a comida eu limpo para você.- ele diz pegando o pano da pia.

Enquanto ele limpa o fogão eu termino o macarrão.

5 minutos depois já estamos sentados na bancada comendo.

Conversamos coisas triviais ate que acabamos de comer. Ele precisas voltar para a empresa.

- te acompanho ate a porta.-  digo em quanto ele coloca o paletó.

Vamos em direção a porta, eu a abro e ficamos nos olhando um momento.

- bem, obrigado pelo almoço.- ele diz.

- eu que agradeço, obrigada mesmo por hoje.- falo para ele que sorri e se aproxima de mim.

Ele me beijaaaaaaaa.

Tá, foi um beijo no canto da boca.

Mas eu gostei UÉ.

- ate mais tarde Sofi. - ele diz e vai embora.

Ele me chamou de Sofi. De algum modo eu gostei.

Já sei que vou sonhar com esse homem hoje.

O cara da porta ao lado - Série Vizinho Safado ( Livro 2 Independente)Onde histórias criam vida. Descubra agora