EPILOGUE

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Três anos depois...
 

Nova York, EUA.

(4:20 pm)
 

Eddie se posiciona o celular no lugar que o ângulo ficaria melhor a luz, esperando conectar, o barulho da cidade mais famosa do mundo atrapalhava algumas vezes seu momento de ligação, porém já estava acostumado, olhou pela janela prevendo que iria chover de novo, a cidade de Nova York estava em seu inverno, muita chuva e neve, mas ainda sim podia ser a mais bela possível, sorriu quando enfim o sinal conectou e o outro apareceu na tela.

— Você me ama mesmo, né? Nos falamos hoje cedo, e agora já está com saudades e me chamando de novo? – Richie ajeita seus seus fones — depois ainda diz que eu quem sou o namorado grudento da história.

— Para o seu governo Richard 'comedor de caviar' Tozier, eu tenho uma notícia!

— Eu não sou o pai, usamos preservativos na nossa última vez, aliás que faz séculos...

— O quê? Richie isso não faz nem dois meses que nos vimos, você tem abstinência em sexo, isso sim.

— Tenho culpa de minhas mãos clamarem por socorro? Já estão calejadas.

— Como você é tarado!

— Apenas por você.

— Vai deixar eu dar minha notícia ou não?

— Diga luz da minha vida, o que tens a me dizer dessa vez?

— Não vou te ligar mais!

— É claro que vai, quer apostar quanto que você não consegue viver sem nossas chamadas de vídeo por uma semana inteira?

— Eu aposto os livros de Magnus Chase, que consigo! Afinal, vou me ver livre de aguentar você arrotando no microfone.

— Meu filho, tu já viu o preço desses livros?

— Sim, e não estou nem aí, você que se vire

— Meu namorado só me explora, eu não tenho mais motivos pra viver.

— Deixa de ser exagerado, ainda nem comecei a cobrar tudo que você me deve, de todas as apostas que fizemos que você perdeu.

— Porra mas se for ter que pagar tudo, meu único caminho vai ser esquina mais próxima, e começar a me prostituir! Já até pensei no nome que vou usar, pergunta qual é!

— Sei que vou me arrepender, mas qual é?

— Ricardo comedor de casadas.

— Puta que pariu! Isso é horrível

— Funcionou com a senhora K.

— Você não esquece minha mãe um segundo, né?

— Não tenho culpa de amá-la.

— Idiota, fale logo o que vai querer se caso ganhar a aposta!

— Se eu ganhar, vou querer um boquete, serviço completo!

— Urgh eu desisto de você! – revira os olhos — Certo, aposta aceita... Mas, isso vai ter que ficar pra quando eu voltar.

— Voltar? Voltar de onde?

— Se você me deixasse contar, já teria dito que vou entrar de recesso semana que vem.

— O quê? Sério? Você disse que não teria recesso.

— Sim, mas resolveram ter pena de nós, e nos deram de vez, serão só três dias apenas.

— Você vem pra cá?

CYBER LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora