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Oito horas depois...

Salvatore

Finalmente em terras brasileiras. Finalmente casa. Esse ano com certeza foi o ano mais louco que eu já tive. Casamento, filho. O que mais falta acon... É melhor eu nem continuar a frase, que vai que acontece algo mesmo. Olho no meu celular e são 02:25hs da madrugada.
- Olha eles ali. - Diz Maya. Depois de pegamos as nossas malas, formos em direção a uma turma que nos esperava: minha mãe, Joca, tio Santana, tio Arthur e tia Olga.
- Então, como foi a comemoração? - Pergunta tio Arthur abraçando sua filha, Maya.
- Foi ótimo. - Diz Mel indo abraçar o pai, tio Santana.
- Quero saber de tudinho. - Diz minha mãe vindo me abraçar.
- Calma dona Solange. - Digo rindo da curiosidade da minha mãe.
- Também quero saber tudinho. - Diz tia Olga abraçando o Bruno.
- A gente vai contar, mas amanhã com calma. Acabamos de chegar, estamos cansados, amanhã sem falta contamos tudo. - Diz Bruno ainda abraçando a mãe. Nos despedimos ali e formos embora.
- Tem certeza que quer fazer isso hoje de manhã? - Pergunta minha mãe no banco da frente, eu fui atrás e Joca dirigindo. - Você pode descansar mais e amanhã ia.
- Não mãe, quanto mais rápido me livrar desse tormento é melhor.
- Você sabe que vai sair só com uma semana não é?
- Sei sim, mas se eu fizer logo, já vai ser um pouco mais tranquilo.
- Entendo. - Ela diz. Depois de mais uns minutos chegamos em casa. Pelo que o Joca disse, meu pai estava com dor de cabeça e tomou remédio e por isso não foi me buscar e a minha mãe só não dirigiu porque estava muito ansiosa para me ver e ele ficou com medo dela bater o carro de novo.

De novo?

Sim, minha mãe já bateu o carro uma vez ansiosa, foi no dia que o Joca estava voltando das férias da casa da nossa avó e ela foi buscar ele, acabou batendo o carro no poste, não se machucou, mas ficou sem carro por uns dias. O carro dela é um Hyundai Azera na cor preta. É um lindo carro, mas com uma dona muito doida.
- Chegamos. - Diz Joca.
- Bom, eu vou dormir, até o café. - Falo e dou um beijo na minha mãe. - Boa noite pessoal.
- Boa noite filho.
- Boa noite cabeção.
Subo para o meu antigo quarto, fecho a porta na chave e vou direto para o guarda roupa e lá está o fundo falso na parte de trás dele. Guardo todas as coisas e depois me deito apenas de cueca, não demora muito e adormeço.

Ao amanhecer...

Toc. Toc. Toc.

Acordo com alguém batendo.
- Sal? - É a minha mãe. - Sal? Acorda filho, já são 08:30hs.
- Acordei. - Digo com a voz rouca de sono. Me levanto com muita preguiça ainda. Daqui alguns minutos eu vou fazer o teste e daqui uma semana vou saber se a minha vida vai ou não mudar. Depois de sair do banho, vou ao guarda roupa e acabo escolhendo uma bermuda jeans e uma camisa listrada de cinza e vermelho. Desço para o café e todos estão a mesa.
- Bom dia. - Cumprimento.
- Bom dia. - Respondem juntos.
- O café já tá pronto. Quer ovo mexido? - Pergunta minha mãe preparando um sanduíche.
- Quero sim, obrigado mãe. - Digo e não demora muito ela já me entrega.
- Você vai sozinho pra clínica?
- Não, a Mel vai comigo. Eu e ela estamos tentando.
- Eu não acredito. Finalmente. - Diz minha mãe se levantando e vindo me abraçar.
- Deixa o menino respirar Sol. - Diz meu pai. - O seu carro tá na garagem. Parabéns filho. - Me cumprimenta.
- Obrigado. E obrigado Joca por trazer meu carro. - Agradeço aos dois e o Joca só faz um sinal positivo com a mão. - Bom eu tenho que ir. Tchau. - Tomo o último gole do meu café, dou um beijo na minha mãe, pego meu celular, minha carteira e minhas chaves e saio. Vou para a garagem e vejo meu carro lindo: um Fiat Palio prata que eu amo.
- Eu já tava com saudades de você. - Digo e abraço meu carro. Entro nele, boto o cinto e vou para a casa da Mel. Minutos depois estaciono na casa da tia Cat e vejo ela sentada na cadeira com um vestido longo florido e os cabelos soltos.
- Oi morena linda. - Digo parando o carro para ela entrar.
- Oi moreno gato. - Diz dentro enquanto bota o cinto. Fico olhando para ela e a mesma me olha e sorri. - O que foi?
- Queria poder te beijar agora.
- Beija. - Diz e eu me curvo para beija-la.
- Agora sim. Vamos. - Digo ao terminar o beijo e vamos para a primeira clínica que a Jessica escolheu.
- E se der positivo? - Pergunta Mel.
- Eu vou assumir meu filho sem dúvidas.
- E a Jessica?
- A Jessica só é mãe do meu filho, apenas isso. A mulher que eu amo tá aqui do meu lado. - Digo e a olho rápido. Continuamos o caminho conversando bastante. Chegamos na clínica e avisto a Jessica saindo de um táxi na nossa frente.
- Eu vou lá ajuda ela. - Diz Mel tirando o cinto e saindo do carro. Desligo o carro, tiro o cinto e saio, trancando o logo em seguida.
- Oi Jessica. - Digo para a garota, branquinho de cabelos castanho escuro e olhos pretos com um vestido no joelho na cor vermelho, a minha frente.
- Oi Salvatore. A Melissa já entrou com o Oliver.
- Então vamos. - Digo dando passagem para ela ir na frente. Ao entrar me deparo com a cena mais linda da minha vida: Mel com um pacotinho verde no colo. - Aquele é o Oliver?
- Sim. - Diz e continuamos andando. Ela pega o pacotinho no colo e me mostra um bebê com duas bochechas bem gordinhas que estava dormindo. - Salvatore, esse Oliver, seu filho.
- Possível filho. - Digo. - Posso pegar ele? - Pergunta e ela assenti me entregando o pequeno que acorda no momento que vem para o meu colo e então vejo seus olhinhos pretos tentando entender quem eu sou. - Oi pequeno Oliver. - Falo um pouco baixo para não assustar ele.
- Oliver Charmon e Salvatore Pepper. - Um enfermeira nos chama.
- É a gente. - Digo ainda com o pequeno no meu colo.
- Eu só preciso ir ao banheiro e já vou indo. - Diz Jessica e vai. Antes da Mel entrar na sala ela, pega uma tesoura e corta um pouco do cabelinho do pequenino.
- É pra outra clínica. - Diz e eu assento.
- Bom dia. - Nos cumprimenta uma médica de cabelo loiro e óculos. - Sou a doutora Eloise.
- Bom dia, eu sou o Salvatore Pepper, essa é a minha namorada Melissa Summer e esse é o Oliver Charmon, só falta a mãe dele, Jessica Charmon.
- Vocês querem esperar por ela? - Ela pergunta e antes que eu responda, a porta abre e a Jessica entra.
- Com licença. Sou a Jessica Charmon, mãe do bebê.
- Prazer. Então vamos lá? - Pergunta e concordamos. Primeiro ela passa um cotonete na boca do Oliver e outro em minha boca. Guarda tudo em um envelope.
- O resultado sai na próxima terça.
- Esta bem. Obrigado. - Agradeço e saio da sala de mãos dadas com a Mel, logo sai a Jessica com o bebê no colo.
- Então até semana que vem. - Diz Jessica.
- Até. - Nos despedirmos e saímos.

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Uma semana depois...

Terça, 12 de Maio

- Esta nervoso? - Pergunta Mel. Já se passou uma semana desde que fizemos o teste e hoje sai o resultado. Eu e a Mel estamos esperando ser chamados.
- Um pouco.
- Bom dia, vim buscar o resultado do exame de e DNA. - Digo a recepcionista de cabelos ruivos.
- Só um minuto. - Diz e procura entre o exame entre os envelopes. - Qual seu nome?
- Salvatore Pepper.
- Aqui. Boa sorte e voltem sempre. - Me entrega um envelope e sorri.
- Abrimos em casa. - Digo a Mel que assenti. Formos o caminha inteiro em silêncio. Chegamos e estavam minha mãe, meu pai e o Joca no sofá.
- Vocês ainda não foram para o aniversário da tia Cat? - Pergunto a eles. Hoje é aniversário da mãe da Mel e ela está fazendo um almoço para a família e amigos mais íntimos.
- Não, estávamos te esperando chegar. - Diz minha mãe e eu assento. Eu e a Mel nos sentamos no sofá e eu abro o envelope e começo a ler, e lá no final está o resultado.
- E aí o que deu? - Pergunta minha mãe.
- Fala logo Sal. - Diz Mel ao meu lado.
- O resultado é...

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Ooi gatenhos, e ? Vocês acham que deu o que o resultado??

Loucura em Las VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora