Uma Pequena Aventura Em Paris.

15!

Acordei com alguém alisando meu cabelo, me viro pro outro lado mas não parou, pelo contrário me pegou no colo estilo noiva, abro o olho vejo o Adam.

Eu- O que tá fazendo.

Adam- Te levando pra comer, você não vai ficar bem se só dormir.

Eu- Me coloca no chão por favor. Falo antes dele sair do meu quarto.

Adam- Claro.

Eu- Obrigada, e sua prima já te largou. Falo indo para o banheiro.

Adam- Já sim, e convidei ela pro jantar hoje.

Eu- Hoje, eu dormir demais, que horas são.

Adam- São dez e meia da manhã.

Saio do banheiro, indo pra cozinha a mesa tava cheia de comida, meu Deus ele arrumou café da manhã pra mim, olho pra ele que deu um sorriso, sentei pra comer.

Eu- Por que fez isso, não precisava.

Adam- Eu queria te agradar, estou cuidando de você pequena bailarina.

Eu- Obrigada tem várias coisas que eu gosto aqui.

Adam- Principalmente o suco de morango.

Eu- Vai tomar café da manhã comigo.

Adam- Infelizmente não, eu tenho que ir na casa do tio Louis pra resolver umas coisas, e ver meus pais que estão chegando, aliás você vai conhecer eles no jantar.

Eu- O que mas eu não tenho roupa, por que não disse antes.

Adam- Também não sabia que eles iam vir.

Eu- Ataa bom, mas você vai voltar pra ficar comigo.

Adam- Juro que volto dentro de duas horas. Disse veio me dar um beijo então saiu fechando a porta, e eu tomando meu café da manhã.

Adam On.

Como dizer pra ela que meus pais vinheram por que não quero mais morar em Paris depois de insistir que eu queria vir assumir os negócios aqui, mas não tenho culpa eu quero ela comigo e não vou desistir nunca, meu pai vai entender que eu a amo e minha mãe também adora balé, cheguei na casa do tio Louis, Derek e Alice já estavam ali também como sempre Alice pegando cafuné da minha mãe, ela sempre foi a princesa da casa.

Eu- Oie mãe, Oie pai.

(Hanna)Mãe- Oie filho como está lindo. Disse arrumando minha camisa.

Eu- Obrigado mãe, a senhora está muito bela.

(Pedro)Pai- Oie Adam. Disse apenas dando um sorriso de canto e voltou a falar com tio Louis.

Eu- Ele está zangado. Pergunto sussurrando pra minha mãe.

Mãe- Não de bola para seu pai, a idade está chegando.

Alice- Bem rápido. Disse sussurrando também e nós três damos risada pequena.

Derek- Tá pra melhorar se você falar com ele. Disse baixo e eu concordei.

Eu- Pai podemos conversar.

Pai- Estou aqui pra isso, Louis podemos usar seu escritório.

Louis- Claro que sim, eu acompanho vocês.

Entramos na sala do tio Louis, ele sentou na cadeira, meu pai ficou ao lado da mesa com as mãos no bolso, e eu me escoro no sofá.

Eu- Pai primeiro sei que está bravo por eu ter pedido tanto pra vir pra Paris, mas agora mudei de idéia...

Pai- Isso é o de menos, ainda mais por uma garota qualquer que você mal conhece.

Eu- Pelo contrário pai, eu a conheço muito bem, ela é uma garota tão inocente, pura, tem uma beleza incondicional, uma voz doce, ela ama cachorros, principalmente o Roco, ela é a mulher que escolhi pai.

Pai- Vai deixar seu futuro aqui em Paris por causa dessa garota filho.

Eu- Vou, pai ela não é uma simples garota, eu a amo, lembro quando você me disse que se apaixonou pela mamãe, que quando a olhou nos olhos viu um futuro enorme ao lado dela, e eu fiz isso pai, me vi velho gaga ao lado daquela garota tão perfeita, nem eu acreditei no momento que ela sorrio pra mim, um sorriso tão sincero e alegre, meu coração quase parou naquele momento pai.

Pai- Está mesmo apaixonado por essa garota.

Louis- Eu conheço ela irmão, é uma garota tão boa, alegre, feliz, gosta de tudo, sorri de tudo, ela dança balé Pedro, igual a sua esposa quando se conheceram.

Eu- A mamãe dançava balé.

Pai- Sim filho, sua mãe era a bailarina mais linda que eu vi no teatro, então resolvi ter um futuro grande ao lado dela, sua mãe me deu o maior presente do mundo que foi você, e quando o Derek nasceu ela largou o balé, sua mãe sempre foi a mulher mais bela aos meus olhos e continua sendo até hoje.

Eu- Então você me entende pai, a história se repetindo, nossas mulheres são bailarinas, são extremamente belas ao nossos olhares, nós dois a amamos tanto até hoje, a quem será que eu puxei por amar uma bailarina pai, a única coisa que eu peço é poder ama-lá pai. Falo segurando seu ombro, ele continuava me olhando.

Louis- Irmão de uma chance de conhecê-la essa noite, não vai se arrepender pode ter certeza, ela é a cópia da Hanna.

Pai- Está bem filho, vamos conhecer minha futura nora, e quando quiser pode ir pra casa. Disse sorrindo e eu sorri mais dei um abraço nele.

Eu- Obrigado pai, não vai se arrepender de vê-la.

Pai- Tenho certeza que não, agora vá buscá-la e a noite estaremos a esperando.

Eu- Tá, até a noite família. Falo saindo do escritório vejo que todos estavam correndo.

Alice- Droga. Disse rindo com a Gabi.

Eu- Seus curiosos, tchau pra vocês. Falo indo embora.

Vou pro prédio subi no meu apartamento primeiro, arrumo um bom terno, e outro buquê de flores pra pequena bailarina, então desci pro apartamento dela, quando ela abriu eu entrei já dando um beijo nela, como não amar essa garota, ela é tudo que pedi a Deus.

Lia- Tudo bem, tá alegre.

Eu- To feliz só, quer assistir um filme pequena bailarina até a hora de irmos.

Lia- Eu quero. Disse me puxando pela mão pro sofá.

Sentei e logo ela deitou com a cabeça no meu ombro, deixei ela escolher o filme por que na verdade eu nem me importo com o filme, só quero ficar perto dela, quando ela escolheu o filme eu joguei uma pequena coberta em cima dela, e assistimos ali juntos é a melhor coisa que pode fazer, ficar perto de quem amamos.