Capítulo 15

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Não sei para onde o Rafael está me levando mas não me importo, com ele eu vou a qualquer lugar

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Não sei para onde o Rafael está me levando mas não me importo, com ele eu vou a qualquer lugar.
Já estamos na estrada há um bom tempo, minha cabeça está encostada nas costas do Rafael, enquanto ele pilota a sua moto concentrado.

O dia está ensolarado e quente como de costume, estou levando apenas uma bolsa com um biquíni que o Rafael pediu para eu levar, e uma lingerie bem arrumada que a Kate jogou dentro da minha bolsa. Ela foi lá em casa ontem à noite e quase teve um surto quando falei que o Rafel iria me levar para um lugar.

Ontem foi bem divertido, meus pais gostam bastante do Rafael. Meu pai quase não me deixa vir, mas nada que a dona Bárbara não consiga mudar, claro que meu pai fez uma ameaça para o Rafael que praticamente não ligou para o que ele disse.

Saio dos meus devaneios assim que a moto para, olho ao redor antes de descer vendo apenas a bela paisagem de campos verdes, com exceção de uma cabana de madeira, há alguns metros de onde estamos.

Aurora: Aqui é lindo!_olho admirada assim que meus pés tocam o chão. O Rafael me olha de soslaio, sorrindo e entrelaça nossos dedos_Podemos estar aqui?_pergunto receosa. Parece ser um local privado.

Rafael: Podemos, eu aluguei_dá de ombros, caminhamos até a cabana. Quando chegamos em frente a ele, o Rafael abre a porta e fico encantada com a parte de dentro, é um espaço pequeno, mas elegante e confortável_Que bom que gostou_coça a nuca. Pulo em cima dele abraçando-o, e ele suspende minhas pernas segurando-as pelas minhas coxas desnudas.

Aurora: Eu amei_beijo sua boca_Tô com fome_resmungo e ele ri, cheirando meu pescoço.

Rafael: Vamos almoçar, mas não vai ser aqui dentro_arqueio a sobrancelha confusa. Ele me coloca no chão e pega minha bolsa, colocando em cima do sofá que tem na pequena cabana_Alimentar esse buraco negro_coloca a mão na minha barriga e dou um soquinho no seu abdômen.

Aurora: Tóxico_brinco e ele me dá um selinho. Me sento no sofá tirando minhas sandálias para ficar descalça_Vamos então_digo mesmo não sabendo para onde vamos, entrelaço nossos dedos novamente.

Saímos da cabana e sinto a grama macia nos meus pés, caminho para algum lugar colada no peito do Rafael. Avisto uma árvore no vasto campo e caminhamos até ele, sorrio ao ver que se trata de um piquenique.
O pano xadrez branco e vermelho está no chão com algumas comidas e sobremesas.

O Rafael se afasta de mim, indo até a árvore e se sentando, encostando suas costas nela, ele tira sua camisa e passeio meus olhos no seu abdômen. Sorrio assim que ele estende a mão me chamando, vou até lá, me sentando entre suas pernas e encostando minha cabeça no seu peito. Tudo está tão perfeito que eu tenho medo que acabe.

Depois que quebrei meu celular, o nojento nunca mais deu notícias. Graças a Deus! Sei que tenho que me abrir para alguém mas o medo me domina e me impede, o pensamento de contar tudo para o Rafael agora vem a minha mente, mas o expulso.

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