Capítulo 41

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Parece que estou caindo em uma escuridão profunda, um vazio eterno

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Parece que estou caindo em uma escuridão profunda, um vazio eterno.
Meu coração ainda bate.... devagar mas ainda bate.

Quando o Torres escutou o barulho e mandou os seus capangas irem até lá, parou o "casamento" por uns minutos e tive certeza que não haveria mais cerimônia, quando ouvi o som de um disparo.

O Rafael apareceu e eu fiquei em choque, meu corpo se encheu de medo. O meu namorado estava transtornado, uma bomba relógio prestes a explodir.... só que ele parou, parou de bater no Torres assim que me viu caída de joelhos no chão.

Minhas vistas ficaram turvas, meu corpo trêmulo e minhas pernas fraquejaram. Não conseguia respirar e sentia que minha vida estava acabando.

A última visão que eu tive foi do amor da minha vida derramando suas lágrimas por mim, do homem que me ensinou a amar e superar meus medos e que sempre estaria ali para me proteger.

Tudo parecia ter perdido a cor quando ouvi um grito de dor do Rafael assim que uma bala havia sido disparada, ele havia sido atingido.

O impressionante de tudo é que eu escutava tudo que estava acontecendo, tentava abrir meus olhos mas não conseguia. Ouvi mais tiros serem disparados, a voz do Alfredo Costa ecoou embargada nos meus ouvidos. Escutei ele chorando pelo Rafael, e pedindo perdão... depois todas a vozes se tornaram uma bagunça.

Eu entendia algumas coisas que me faziam querer gritar, pedir socorro. Me sentia sufocada, por dentro e por fora.

"Ele está perdendo muito sangue" essa frase era repetida várias vezes por alguém.

Senti meu corpo ser carregado e posicionado em algum local, a voz do meu pai me pedindo para aguentar era o que mais me desestabilizou.

Queria gritar dizendo que ficaria tudo bem mas eu não conseguia, e se não ficasse tudo bem?

Todos os sons pararam, tudo virou um vazio. Me sentia como aquela menina de treze anos que se escondia em baixo da cama chorando e pedindo que o monstro não a pegasse.

Segundos, minutos e horas se passaram até que eu abrisse meus olhos. A primeira imagem que eu vi foi de um teto branco, minha cabeça latejou de dor e meu corpo também.

Me sentei na cama com meu corpo protestando de dor, olhei para o lado e vi a minha mãe encostada em uma poltrona ao meu lado, com o rosto vermelho e inchado. Olhei para frente vendo a Rachel jogada em cima do Tony, sentado no sofá adormecido.
A janela a frente indicava pela cor escura que já estava de noite, escuto o barulho da porta se abrindo e a Kate entrar por ela com um copo de café, com lágrimas nos olhos.

Ela levanta o olhar e derruba o copo de café no chão assim que me vê, causando um barulho enorme, a Kate corre na minha direção e me abraçando.

Kate: Não faz mais isso comigo, pelo amor!_exclama com a voz embargada, se afastando de mim.

Bárbara: Filha!_minha mãe me abraça forte e derramando suas lágrimas em mim, ela acaricia meu cabelo com as mãos trêmulas_Você está bem?_assinto lentamente. O Tony a Rachel vem me abraçar, reparo que estou com uma sonda médica.

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