Onze

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Decisão

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Decisão.

A vida é feita desse substantivo feminino. Ir ou não ir a uma festa, aceitar ou não o flerte de alguém, beber ou não beber tequila, beijar ou não minha melhor amiga, transar ou não transar com o Michael.

Talvez se eu tivesse tido uma atitude diferente da que eu tive, ele teria desistido de mim. Talvez não tivesse passado de uns amassos e pronto, seríamos apenas dois estranhos que se pegaram em uma festa aleatória de alguém que eu nem conheço.

Talvez se eu tivesse tomado outra decisão, eu não teria vivido tudo o que eu vivi com o Michael. Tanto os momentos felizes quanto os mais tristes. Talvez, se não fosse por essa escolha, eu nem estaria aqui escrevendo pra vocês.

Sabe quando você está diante de uma situação que você sabe que irá mudar totalmente o curso da sua vida? Esse foi um dos momentos.

A voz incisiva da Rebecca soou na minha mente durante aquele momento decisivo:

"Hoje é o enterro oficial de toda a sua badtrip".

Por que eu não continuaria? A única resposta era que eu havia ficado com medo do Mike me expor. Sério mesmo que eu iria me sujeitar mais uma vez ao Richard? Eu não ia dar esse gostinho pra ferida que ainda estava aberta em mim. Se eu fosse continuar ou não deveria ser por mim mesma e não por conta de um fantasma que insistia em me perturbar.

E foi com isso em mente que eu voltei a beijar o Mike e expulsei qualquer pensamento contrário. Segurei sua nuca e me pressionei contra a sua ereção exposta. Ele sorriu novamente em meus lábios.

Eu acho ele tão lindo quando sorri dessa forma que nem foi tão difícil assim voltar a me concentrar no que estávamos fazendo.

Segui beijando o pescoço dele e desci, tanto o beijo como o meu corpo, até ficar de joelhos na frente dele, com os meus lábios em seu umbigo. Ele me olhou uma última vez antes de...

— Anne, você tem certeza? Eu não vou achar ruim e... puta que pariu... — ele disse a última parte em um gemido. Coitado, achou que eu iria esperar ele terminar de falar.

Lambi toda a extensão do seu membro antes de engoli-lo inteiramente. Engasguei, como eu disse, um pouco acima da média, o que fez meu olho lacrimejar um pouco. Quando eu deixava seu membro ir mais profundamente na minha garganta, ele gemia de uma forma tão gostosa que me deixava até meio perdida. Ele levou uma mão até o meu rosto, fez um breve carinho e a posicionou no cabelo da minha nuca.

— Porra, Anne... — ele suspirava entre as minhas chupadas — que filha da puta... gostosa... do caralho — ele falava mais como uma prece do que propriamente pra mim.

Quando o olhei, ele estava com a cabeça apoiada pra trás no sofá, com os olhos fixos em mim e os lábios entreabertos, que deixavam sua respiração sair pesadamente. Sem querer torturar muito, depositei mais alguns beijos em sua pelve, retirei do seu corpo sua calça e a boxer, antes de me por de pé na frente dele e retirar o meu vestido.

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