Vinte e cinco

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Por um acaso, em algum momento, eu dei a entender que essa seria uma típica história clichê com um típico final feliz? Porque se assim o fiz, venho formalmente me desculpar

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Por um acaso, em algum momento, eu dei a entender que essa seria uma típica história clichê com um típico final feliz? Porque se assim o fiz, venho formalmente me desculpar. Minha intenção nunca foi iludir nenhum de vocês.

Ao sair daquele hospital, cada vez mais se materializava que eu fui encarregada da missão mais triste e difícil da face da terra: dizer ao amor da minha vida que eu sou uma viciada e que, por conta desse vício, eu matei o nosso bebê.

Sim, um bebê!

Havia um pequeno e indefeso bebezinho dentro de mim durante cinco semanas, que não aguentou a quantidade exarcebada de drogas que eu usei e voltou para o céu. Ou seja lá de onde quer que saiam os bebês.

Por conta do sangramento que tive no processo, precisei ficar internada dois dias, que foi o tempo das minhas plaquetas estabilizarem e o meu quadro anêmico melhorar. O único resquício de alívio que pairava em meu coração era que eu ainda tinha quatro dias de prazo para organizar tudo na minha mente e ter uma conversa civilizada com o Michael.

Como mal dormia, tive bastante tempo pra pensar. Portanto, quando cheguei em casa, eu já tinha em meu coração a certeza e a coragem de que iria dizer ao Michael toda a história desde o começo.

Contudo, em uma bela madrugada após dois dias que eu havia recebido alta (madrugada esta que eu rolava na cama na tentativa de conseguir dormir) alguém tocou a campainha. Rapidamente olhei as horas no meu celular.

3:07

Será que o Anthony chegou mais cedo de viagem? Coloquei uma blusa de frio por cima da minha camiseta do pijama e desci, afim de atender a porta, já que todos os funcionários da casa dormiam.

Quando abri, encontrei um Michael destruído à minha frente. Ele tinha olhos inchados de tanto chorar e suas mãos gotejavam sangue, o que me indicava que ele bateu em alguma coisa. Seu semblante estava sombrio.

— Mike? o que você está...

— Eu vou perguntar só uma vez — sua voz era grave e sem emoção — É você nesse vídeo?

ME QUEIME DEPOIS DE LER Onde histórias criam vida. Descubra agora