♱ capítulo 29

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antes de começar o capítulo preciso falar uma coisa bem importante: todos devem saber sobre os últimos acontecimentos envolvendo alguns membros do now united, então eu só gostaria de pedir de coração que vocês desvinculem a imagem dos meus personagens com a dos membros. Todas as atitudes que os personagens terão daqui em diante continuarão sendo as mesmas que eles teriam se nada tivesse acontecido. Demorei muito para tomar esse decisão porque não acho certo eu ter que mudar o destino e a personalidade de personagens que eu demorei tanto para conseguir criar apenas por atitudes erradas das pessoas que levam seu nome. E #BlackLivesStillMatter :)
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Barrington, New Jersey. USA

21 de setembro de 2019

Hina POV

— "31 de outubro. Data bem familiar para alguns de vocês, não? Se ainda não é, podem ter certeza que futuramente ela será. Esse é o prazo que lhes dou para contarem absolutamente tudo à polícia. E se resolverem não contar que mataram Sofya, eu conto (e incluirei alguns importantes segredos que adicionarão longos anos na prisão para alguns). E, se tudo isso não for motivo suficiente para espantá-los, seus novos amigos terão um novo destino. Eu já cansei de esperar." - Bailey lê o bilhete pela, provavelmente, quinta vez à pedido de Noah.

— Tá. - o americano começa. - Então, supondo que algo aconteceu com Sofya no dia 31 de outubro, teríamos quatro opções de Halloweens em que esse "algo" pode ter acontecido: 2014, 2015, 2016 e 2017.

Já havíamos proposto várias conclusões sobre os tais segredos do bilhete e a de Noah, sem dúvidas, era a mais decente.

— Essa conta está certa? - Sabina questiona.

— Acho que sim. Não?

— Não sei, estou só perguntando! - ela mexe os braços e a cabeça, em defesa.

— E isso vai fazer diferença em alguma coisa? - Lamar pergunta, cansado.

Todos estávamos cansados. Mais emocionalmente do que fisicamente — o que não era uma grande surpresa, mesmo com nosso estado físico deprimente. E isso era compreensível. Agora mais do que nunca, nossa vida está sendo destruída bem em frente aos nossos olhos. E é por nossa culpa. Uma sequência de escolhas — muito — erradas nos trouxe até aqui. Não neste exato momento, especificamente. Nossa vida vêm sendo destruída desde o dia em que destruímos a vida de alguém. Esse era apenas o começo do nosso fim. A destruição era o pagamento por tudo o que cometemos. E não poderíamos fazer nada para impedir isso.

"Nós não éramos nada. Não somos nada, na verdade. E isso é uma merda."

— Talvez faça se precisarmos de alguma informação relacionada ao passado dela... - Josh responde.

É, faz sentido. Mas acho que agora faz mais sentido focar em pessoas daqui conhecidas. Não acham?

— Pode ser... Mas como? - Bailey questiona, sonolento. Diria que à qualquer momento ele pode acabar dormindo enquanto conversamos.

— Que tal começarmos apenas com uma lista de todas as pessoas que a garota mantinha contato, mesmo que mínimo? - Noah fala, depois de um tempo. - Podemos "rondar" essas pessoas, e até tentarmos uma aproximação, por talvez alguns dias. Não é possível que não haja pelo menos um deslize nesse caso.

— Com rondar você quer dizer invadir a casa da pessoa? - questiono, numa mistura de preocupação e cinismo (não que eu tivesse uma sugestão melhor). - Acho que já temos crimes demais para o nosso currículo.

"Nunca pensei que essa frase sairia da minha boca e no quão ridícula ela seria. Parece que ela transforma nossos problemas verdadeiramente sérios e reais em diálogos de um filme ruim qualquer."

ɪ ᴋɴᴏᴡ ᴡʜᴀᴛ ʏᴏᴜ ᴅɪᴅ ʟᴀsᴛ sᴜᴍᴍᴇʀ Onde histórias criam vida. Descubra agora