Imagine Taehyng Hot (+18)

Capítulo 26

(Ana ON)

Na manhã seguinte acordei disposta e decidida que mudaria minha realidade atual, afinal qual seria o sentido daquilo tudo se eu simplesmente parasse por ali? O principal eu já tinha que eram as palavras de Taehyung. Então, eu estaria disposta a retribuir o seu amor e tentar o seu perdão. Seria difícil, eu sabia. Mas não desistiria.

Tiro um dia de folga e dou inicio ao processo para tentar voltar para a Coréia. Como eu só poderia voltar lá após 5 ano, seria difícil e eu teria que tentar tudo o que pudesse.

Chego ao fim do dia e não tinha conseguido sair do lugar, sempre a mesma coisa "Terá que aguardar os 5 anos". Se havia se passado 1 ano e alguns meses. Como poderia esperar mais? Nosso amor sobreviveria a isso?

Chego em casa exausta, tomo um banho, como e me deito. Amanhã seria um novo dia e eu não pouparia esforços para ir ao encontro do Tae.

(Taehyung ON)

A essa altura, a Ana teria recebido minha carta. Pelo menos é o que eu espero. Os dias passam me deixando ansioso e eu não gostava de me sentir assim, mas o pensamento de que a Ana poderia voltar me alegrava. Passos meus dias trabalhando e tendo algumas folgas. Muitas noites em que estava em claro pensava o que a Ana estaria fazendo. Eram 12 horas de diferença de fuso, enquanto eu estava indo dormir, ela estava levantando para ir trabalhar. E nossa, eu me sentia sozinho. Diversas vezes reli sua carta, imaginando-a escrevendo e segurando as folhas nas suas delicadas mãos, que antes alisavam meus cabelos. Ana nunca me falou, mas eu sabia o quanto gostava do meu cabelo cacheado, por isso decido manter ele cacheado para o caso da sua volta.

Estava tentando ser paciente e otimista, mas enquanto meu amor esta do outro lado do mundo e eu não tenho notícias, o sentimento de estar de mãos atadas invade todo meu corpo.

(Ana ON)

Uma semana se passou e ainda eu tinha uma ultima tentativa que era a minha esperança. Estou no meu trabalho quando entro em reunião com meus superiores.

- O motivo dessa reunião é que preciso pedir uma coisa, como um ser humano desesperado. - Falo e todos que estavam na sala me olham confusos.

- Como assim? - Um dos CEO'S da empresa que trabalho atualmente pergunta.

- Preciso de uma ordem e alguns documentos para pode ir voltar na Coréia. - Falo.

- Coréia? Fazer o que lá? -

- Deixei algumas coisas pendentes que precisam ser resolvidas com urgência, mas só posso voltar após 5 anos, entretanto, se eu tiver algum documento constando que vou em nome da nossa empresa eu posso. - Esclareço.

- Mas não temos negócios lá, o que isso traria de benefícios? - Outro CEO pergunta.

- Aí é que tá, se vocês me ajudarem eu prometo conseguir algo lá para vocês. - Respondo.

- Você tem como nos garantir isso? -

- Tenho. - Minto.

Eu não tinha garantias de nada, mas me agarrei na esperança de que o Tae me ajudaria.

- Então se você nos garante podemos confiar, mas se você não nos trouxer nada já sabe que perderá o emprego, certo? - Meu chefe diz por fim.

- Não decepcionarei, prometo. Obrigado. - Agradeço sem conseguir segurar a emoção.

Quando todos saem, falo baixinho:

- Tae, eu estou chegando. -

Agora seria apenas questão de dias para eu partir rumo a Coreia.

Os dias iam se passando e eu estava correndo mais do que nunca, resolver as questões da empresa no departamento de Relações Internacionais, passagem de avião e esperar a aprovação, até então o mais difícil.

Três dias depois de feita a solicitação para a minha entrada no país, chegou o e-mail com o resultado. Estou perto do horário de almoço quando vejo a mensagem. Meu coração bateu mais forte enquanto carregava a mensagem. Começo a ler e tudo havia dado certo, eu tinha conseguido.

- Eu conseguir. - Grito alto da minha mesa e todos me olham como e eu fosse uma aberração.

Não liguei, eu estava feliz demais para me importar com a opinião das outras pessoas. Chegou a hora de ir embora e agora só precisava esperar o dia do meu voo, que seria em dois dias.

Chego em casa, tomo banho e peço uma pizza. Tiro minha mala de dentro do meu guarda roupa e começo a arruma-la.

Enquanto isso, recebo a ligação da minha mãe.

(Ligação ON)

Eu: Oi mãe.

Mãe: Como você está?

Eu: Bem e a senhora?

Mãe: Preocupada. Você sumiu, só andava abatida. Eu não quis forçar a dizer, mas você parece melhor. Você está melhor, não é?

Eu: Estou radiante na verdade. Vou voltar para a Coreia.

Mãe: Você o que?

Eu: Vou voltar para a Coreia em dois dias.

Mãe: Por que? Você vai fazer o que lá?

Eu: Vou ver o meu amor.

Mãe: Seu amor? Você tem namorado?

Eu: Não sei se ele é meu namorado, mas com certeza será.

Mãe: Você está de brincadeira comigo né?

Eu: Claro que não, eu ia te ver amanhã e contar. Já estou até arrumando minha mala.

Mãe: Você enlouqueceu de vez. Disse que não voltaria mais para lá e agora vai?

Eu: Preciso ir em busca da minha felicidade.

Mãe: Mas precisa ser do outro lado do mundo?

Eu: Sim, o dono do meu coração está lá. Fique feliz por mim mãe, por favor.

Mãe: Se isso te faz feliz eu te apoio, mesmo achando uma loucura.

Eu: Obrigada. Eu te amo. Amanhã vou te ver.

Mãe: Também te amo minha filha. Beijo e até amanhã. Dorme bem.

Eu: Pode deixar.

(...)

Naquela noite eu dormir como jamais havia dormido. De alguma forma, quando sonhei com o Tae, a bolha na qual sempre ele parecia estar e eu não conseguia alcançar se desmancha e eu consigo sentir ele mais perto. Sinto como se fosse um sinal dos céus dizendo que tudo daria certo. E eu lutaria mais e mais até dar...