Capítulo 27

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(Ana ON)

Dois dias se passaram e agora o grande dia havia chegado. Eu estava no aeroporto esperando para partir e minha mãe estava comigo. 

– Não é a primeira vez que você vai, mas é como se fosse. Nunca vou me acostumar. – Ela fala com lágrimas nos olhos.

– Pense que é algo que vai me fazer feliz mãe. Eu vou voltar. Não fique assim – Digo lhe abraçando.

Ficamos algum tempo abraçadas até que chegou a hora. 

– Bom, chegou a hora. – Falo. 

– Boa viagem minha filha, eu te amo. – 

– Eu te amo muito, sentirei saudades. – Lhe abraço forte e saiu em direção ao portão de embarque. 

Eu estava me sentindo tão pronta, eu esperei tanto por esse dia, que não conseguir me sentir triste, apesar de que sentiria saudades da minha mãe. 

Dentro do avião e revivendo esse ultimo ano, me sinto exausta. Foi realmente um ano difícil e triste para mim. Eu estava no fundo do poço e agora que iria sair de vez desse tal poço me sentia aliviada. 

Seriam mais de 24h de viagem, contando com a conexão. Eu chegaria lá quase de madrugada. O que me lembra que eu não fiz reserva em lugar nenhum. 

(...)

(Taehyung ON)


Acordo cedo, teria que fazer muitas coisas na empresa hoje. Ao sair olho se há algo na caixa de correios, já que fazia algum tempo desde que enviei minha carta ao Brasil e a Ana poderia responder, mas não tem nada. Foco somente nas minhas tarefas do dia e não deixo aquilo me abalar. 

(...)

São cerca de 23:00h PM quando consigo terminar tudo com os meninos e posso voltar para a minha casa, eu estava exausto fisicamente e mentalmente. Foi um bom dia. Mesmo cansado, eu gostava de produzir para as Armys. 

Tomo um longo banho quando chego em casa, peço uma comida e aguardo assistindo em meu quarto. 

(Ana ON)

Depois de horas e horas dentro daquele avião, enfim estava em terras coreanas. Chego por volta das 23:00 PM em Incheon, eram 27 km até Seul, onde o Tae morava. Eu demoraria uns 28 min até a cidade e mais alguns minutos até a casa dele. Meu plano seria esse, apesar de estar tarde eu não tinha aonde ficar e arriscaria a sorte de encontra-lo em casa. 

Me atraso um pouco no aeroporto trocando o dinheiro do transporte, mas consigo pegar um táxi até a casa do Tae em Seul.

Depois de algum tempo o táxi para em frente a uma grande casa e eu desço, eu reconheceria aquela casa mesmo após vários anos. O taxista tira minha mala e a põe ao meu lado. 

Eu estava tão nervosa que parecia que tinha desaprendido a caminhar. Caminho até a entrada com minha mala e encaro a porta por cerca de 5 minutos, até que com as mãos trêmulas toco a campainha. Uma vez, nada. Segunda vez, nada. Na terceira vez eu ouço alguém dizer: 

– Já vai. – 

Aquela voz eu conhecia bem e minha boca fica seca em instantes. A porta é destrancada e aberta. 

– Olá, eu disse que poderia ... – Tae diz parecendo que esperava algo. Mas ele logo se detém quando me ver. 

– A-Ana? – 

Eu também fico sem reação quando o vejo. Parecia que eu estava em um sonho e que assim que eu abrisse a boca eu acordaria. Ficamos algum tempo apenas nos encarando, mas, o frio fez a gente despertar. 

Imagine Taehyng Hot (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora