Rebeca
" Um beijo...
Loucura ambiciosa, tentação dos olhos...
Um sorriso que se sedi, um coração em sintonia.
Mãos saladas, lábios quentes.Uma paixão ardente, um desejo
Um frio por dentro, uma fantasia romântica, uma canção para o todo sempre, um olhar diferente!
Um suspiro no final...Uma lágrima de felicidade, uma pergunta... Será que é verdade?
Um sonho real, sem ilusões, sem mentiras, apenas eu e você!Um perfume de rosas, um encontro das almas...
Um abraço apertado, um caminho eterno. O destino!Passos certos, sem medo de errar
Pensamentos iguais, pelo simples ato de amar!Perdida no tempo através de um beijo, que por um minuto me fez viajar pelas estradas do seu coração...!
O fim da aula chegou sem eu menos ter percebido, meus pensamentos estavam no que aconteceu durante o intervalo.
Por um momento eu achei que Daniel iria me beijar, e confesso que fiquei esperando por isso. O que realmente não fazia nenhum sentido, eu não podia estar sentindo alguma coisa por ele. Fazia apenas três semanas que estávamos convivendo, e eu tinha terminado meu namoro com Vitor a pouco tempo. Eu não poderia estar apaixonada por Daniel, ou poderia?
Tentei tirar esses pensamentos da minha mente, enquanto me dirigia a saída. Iria encontrar meu irmão e Daniel , para que possamos ir para minha casa. E torcia para que meu pai não tivesse uma daquelas suas crises de possessividade, e enchesse Daniel de perguntas, assim como fez com Vitor quando começamos a namorar, por que afinal nós somos apenas amigos.
E em falar em Vitor, assim que chego na saída dou de cara com ele conversando com uma garota. E assim que ele me vê, ele beija á encandalosamente. Aquilo devia me deixar com ciúmes, mas não. Eu fiquei é com nojo, isso sim.
_ Nossa! ....Que tremendo babaca! Acho que ele está tentando fazer ciúmes em você! _ Daniel diz parando ao meu lado.
_ Deprimente, não?...,mas então, está preparado para pegar carona com meu pai?_ Digo dando as costas para aquela cena ridícula e olhando para Daniel.
_ Não!..., Mas acho que vou sobreviver! _ Ele brinca me fazendo sorrir.
O trajeto até em casa , foi até tranquilo. Meu pai se comportou muito bem e não ficou enchendo Daniel de perguntas. Mas por outro lado Daniel ficou bem tenso, já que meu pai fez questão que ele sentando na frente. E aquilo fez com que eu e Léo caissemos na gargalhada.
_ E então Daniel, você já decidiu para que vai prestar vestibular? _ Minha mãe pergunta, enquanto estamos almoçando.
_ Ainda não sei se vou prestar vestibular! _ Ele responde ainda parecendo tenso.
_ Rebeca e Léo já decidiram..., Vão prestar para Letras e Física. E bom pensar no futuro..., Afinal vocês não não vão ser adolescentes para sempre , e não dá para ficar por aí só curtindo a vida ! _ Meu pai afirma olhando para Daniel, tentando intimida- ló . E eu achava aquilo totalmente desnecessário.
_ Acho melhor começamos a estudar, pois ainda temos ensaio hoje! _ Digo tentando dar um fim naquela conversa. Me levanto e sou seguida por meu irmão e Daniel.
_ É melhor vocês estudarem no quarto de Leonardo,.... só por garantia! _ Meu pai diz fazendo minhas bochechas ficarem vermelhas.
_ Claro pai! _ Respondo ,e saio dali depressa antes que ele diga mais alguma coisa para me constranger.
******
A aula que Léo para Daniel foi até produtiva, pois depois de meia hora ele finalmente conseguiu terminar uma equação sozinho. É claro que para meu irmão aquilo demorou um século, vai entender a cabeça de um gênio.
Depois daquela cansativa aula de matemática, fomos para o ensaio da banda na casa do Arthur. Finalmente escolhemos as duas músicas que tocariamos,seria uma do grupo Roxette e outra do Morron5. E como todos os dias acontecia depois do ensaio, Cíntia pegou carona com Nathan, e isso me preocupava. Pois a cada dia ela parecia mais apaixonada por ele, e eu ficava preocupada que minha amiga acabasse se decepcionando.
_ E impressão minha ou Cíntia está interessada no nosso baixista! _ Daniel indaga, enquanto caminhavamos até minha casa.
_ Interessada é pouco!... Ela está caidinha por Nathan, isso sim!
_ Isso é um grande problema, pois Nathan gosta de colecionar paqueras e não leva nenhum garota a sério! _ Daniel comenta.
_ E todos os garotos não são assim? .... canalhas por natureza!
_ Espera aí!... nem todos! . Eu por exemplo não saio por aí ficando com todas . _ Daniel afirma indignado.
_ Verdade!... Acho que nunca vi você com nenhuma garota no colégio!.... não acredito! Daniel, você é gay? _ Questiono vendo ele me olhar com a boca aberta. Digo isso apenas para provoca - ló, não tenho nada contra os gays, tive até um grande amigo na oitava série do qual eu adorava, e que agora mora em outra cidade.
_ O que??... claro que não! Da onde você tirou isso! _ Ele esbraveja indignado, e a única coisa que eu consigo fazer e cair na gargalhada.
_ Eu não sou, e vou provar para você ! _ Daniel diz se aproximando de mim. E sem ao menos me dar conta, seus lábios estavam no meus.
Aquilo foi inesperado e ao mesmo tempo surpreendente. Deveria ter me afastado, mas em vez disso eu o beijei de volta, enquanto segurava com força sua camiseta . Senti como se um trilhão de borboletas dançassem balé dentro do meu estômago, enquanto Daniel explorava meus lábios. Sua respiração misturado a minha, como se fossemos uma única pessoa. Nunca havia me sentindo daquela forma antes, não quando Vitor me beijava. O resto do mundo não existia naquele momento, e por mim eu ficaria ali para sempre.
_ Acha que sou gay agora? _ Daniel pergunta com um sorriso malicioso.
_ Não sei...., Ainda não dei para ter certeza! _ Afirmo vendo seu sorriso aumentar e depois voltar a me beijar .
Ficamos sentados na beira do lago por um bom tempo, que quando cheguei em casa já estava anoitecendo. Não conversamos sobre o que aconteceu, mas não estava preocupada com isso. Chego em casa ainda pensando no que havia acontecido em alguns minutos atrás, que nem percebi que Léo estava na sala assistindo TV.
_ Que cara de tapada é esta Rebeca? _ Léo indaga me tirando dos meus devaneios.
_ Enh! ... não é nada!... Eu estou normal, garoto _ Digo sentando do seu lado e pegando um ponhado de sua pipoca.
_ Sei!... Você está com cara de quem acabou de ser beijada! _ Ele afirma, me deixando pasma.
_ Quem você andou beijando Rebeca? _ Minha mãe aparece na sala com um olhar curioso.
_ Eu não beijei ninguém!... isso é loucura do Léo.
_ Os sinais são claros!.... Respiração inregular, rosto ruburizado , um sorriso bobo e olhar perdido!..., você realmente beijou alguém Rebeca e não adianta negar! _ Léo insisti, e eu tenho vontade de mata- ló.
_ Eu vim correndo até aqui!... Por isso estou assim! _ Me defendo.
_ Eu acredito mais na teoria do Leonardo! Quem foi o garoto que você beijou Rebeca?.... espero que você não tenha voltado com Vitor, não depois que ele te fez! _ Minha mãe afirma, me deixando na saio justa.
_ Com toda certeza não foi o Vitor...aposto meu jogo de xadrez que foi o Da....! _ Não deixo ele terminar, pois no minuto seguinte estou correndo atrás do meu irmão tentando acerta- ló com uma almofada.
Mas no final aquilo acabou virando uma grande brincadeira. E realmente meu dia não podereia ter terminado melhor!
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Mil Palavras ao Vento!
Romance"Dizem que águas passadas não movem moinhos" Mas não foi bem isso que aconteceu com Rebeca Munhoz. Já que seu passado voltou como um furacão caindo sobre sua vida. A última pessoa que Rebeca imaginava reencontrar era Daniel Massao, sua paixão adol...