ventisette

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Luglio(Julho)Anabela Coppola

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Luglio
(Julho)
Anabela Coppola

"Luna está atrasada, muito atrasada.

Combinamos de nos encontrar no seu restaurante de comida mexicana preferido na mesma rua da universidade às sete horas para comemorar seu aniversário. O lugar está vazio, normalmente quem vem aqui são os estudantes da universidade, mas hoje é o dia do baile, e todos ou estão em algum lugar fazendo o cabelo ou no quarto se arrumando para o baile que começará às dez.

Eu fui a única convidada de Luna, já que não tem outras amigas com que se importe, palavras dela, não minhas, mas já se passa das oito e nem sinal dela, além disso, ela não atende o celular e nem visualiza minhas mensagens.

Desistindo de ligar, finalizo a ligação, deixo algumas notas de dinheiro em cima da mesa, pego seu presente e vou para o lado de fora, respiro fundo encarando o rochedo a alguns metros de distância que terei que subir a pé.

Levo mais de uma hora para chegar até o prédio Locuste, ofegando pra caralho, entro no prédio, não me preocupando em olhar melhor para saber onde devo ir, já que as estruturas de todos os prédios das casas parecem serem iguais. Enquanto vou até o fim do corredor, passo por vários casais vestidos formalmente para o baile que terá início em poucas horas.

Subo as escadas até o terceiro andar, onde Luna disse ser o seu quarto e assim que chego, vou em direção ao quarto número trinta. Paro em frente à porta e bato nela com o punho, estranhando todo o silêncio vindo de lá de dentro. Sem nenhuma resposta, bato outra vez e quando não responde, me atrevo a girar a maçaneta, estranhando ao encontrá-la aberta.

Empurro a porta, a escuridão e o silêncio do quarto me atingindo, então tateio a parede ao meu lado, em busca do interruptor. Assim que o acho, aperto-o e um grito sai de minha garganta, o presente caindo no chão.

Luna está no chão, deitada de lado, ao seu lado, há alguns comprimidos suspeitos e vejo um pó escuro brilhante no meio deles. Portas se abrem pelo corredor e passos se aproximam, consequência do meu grito, sem desviar o olhar do corpo imóvel de Luna, pego meu celular e ligo para a polícia."

"

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