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- você apaixonado? - karui riu alto levando a taça de vinho ao peito, junto as mãos. - que idiota.

- que saco.

- você quer que eu quebre a maldição? - ele deixou a taça no braço do trono e se levantou caminhando lentamente até ele.

- sim.

- você sabe que tudo tem um preço alto comigo, não sabe?

As unhas grandes de karui passaram pelo pescoço de shikamaru até chegar ao queixo, ela levantou a cabeça do moreno o fazendo olhar para si. Seu rosto estava perto, muito perto, faltava pouco para os lábios astutos de karui encostar nos de shikamaru.

- se beijar ele quem irá pagar um preço alto será você.

Shikamaru se sentiu ser puxado pela dona da voz e então a olhou nos olhos, ele arregalou os olhos de primeira e em seguida a abraçou. Temari mesmo emburrada retribuiu o abraçou e se deixou ser levantada do chão por ele e seus fortes braços.

- você voltou.

- você enviou ótimos guerreiros para me salvar, meu rei. - ele riu beijando os lábios rosados de temari.

Foi um simples selar de lábios, mas foi o suficiente pra irritar karui que chamou a atenção deles com uma tosse falsa.

- é um prazer te conhecer temari. Shikamaru falou de você.

- a gente já se conhece.

- já? - ela perguntou confusa e pensativa.

- pelo menos eu te conheço.

- onde exatamente? - karui arqueou as sombrancelhas e se sentou no trono novamente.

- não me lembro.

- o que?!

- tá tá. - ela ignorou a mulher e uniu sua mão a de shikamaru. - você sempre teve memória ruim fadinha.

- como você continua chata temari. Agora eu lembrei de você.

- legal, agora, vai fazer oque shikamaru pediu?

- vão pagar o preço? - ela sorriu provocativa olhando para shikamaru enquanto mordia os lábios.

- depende do preço.

(...)

Konan estava concentrada em curar rasa, suas mãos tinham um brilho branco e em suas haviam um par costas asas brancas, lindas e grandes. Kankuro estava ao lado dos dois com akemi no colo, ele balançava a menina com cuidado enquanto observava o pai ser tratado pela mulher, que um dia amou com todas as forças.

- kuro, eu sinto muito.. - konan murmurou ainda concentrada no tratamento.

- não foi sua culpa, você foi obrigada.

- eu sei...mas eu nem tentei ficar, eu deveria ter ficado com você.

- tá tudo bem. - ele colocou a mão no topo da cabeça de konan e sorriu acariciando os cabelos roxos. - agora somos bons amigos.

- é..

- gente, deidara-sempai me mandou aqui pra avisar que a comida tá pronta. - tobi entrou na sala e encarou todos ali, pereceu o clima estranho e coçou a numa andando para trás. - era só isso, tchau! - ele correu para cozinha.

- falta muito para terminar aí? - kankuro perguntou para konan que negou com a cabeça. - eu vou lá, não demore.

- uhum.

- não fique assim. - rasa falou com dificuldade ao ver uma lágrima cair dos olhos de konan. - ele te ama, só está assim porque achou que nunca mais te veria.

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