O vento corrente arrasta as folhas lá fora, caminhos desprendidos de seus lares agora, visão eloquente das formas que posso ditar, com a liberdade que a escrita me dá.
A estagnação do tempo se encara, impertinente, enquanto eu digo que a respeito, na verdade a odiando em minha mente.
Repetições de padrões me perseguem, escravo da insistência que sou, quando terminará esse martírio, e saberei o que sou?
Uma liberta mente presa em um corpo débil, pensamentos que acordam em uma terra fértil, um movimento inerte preso as areias do tempo.
Não importa o quanto peça, estou sendo ignorado, espero aquela que me impeça de continuar nesse horrível estado.
Minha variável existência é uma dúvida em um mar de indecisões, uma insondável penitência que se mantêm em minhas relações.
A minha mente nunca será ocupada totalmente por mim, a componho com sonhos e esperanças que não realizei enfim.
A inconstância de viver se torna minha ruína, a petulância de morrer mostra-se para mim a única saída.
Desse inferno de obrigações e deveres, que costumam chamar de vida, enquanto me contento em dizer, que espero ansiosamente por minha partida.
Algo impensável a se falar em voz alta, mas a verdade é que a coragem para isso é algo que nos falta.
As pessoas só se apoiam em expectativas para continuar vivendo, já que sabem que quanto terminarem, haverá razão apenas para que as vejam morrendo.
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Espero que tenham gostado!!!
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Reflexões Internas
Poetry"As palavras não dizem o que queremos por fora, mas refletem á nossa frente o que nossa mente deseja por dentro." 3º em Variedades: 20/07/2020 Aviso Importante: Esta obra, apesar do que está escrito abaixo, se enquadra em All Rights Reserved (Todos...