Decadência

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As folhas secam, os galhos se quebram, as raízes se entardecem, e as frutas se amolecem, no passar do dia e da noite, contra sua diligência e as empurrado ao limite, levando-as á terra após essa constante guerra.

O final nos espera na linha de partida, enquanto nossos sonhos nos mantém nessa corrida, uma tentativa fracassada de podermos esquecer, por um momento, que apenas nos restará perecer, quando a vida deixar de nos observar, e a morte vir nos levar, nessa dança de tragédia e decadência.

O esforço de nossas realizações, simples dados, esmagados pelo peso do passar, nossos maiores medos, culminados no incessante partir, uma forma de marcar sua presença antes de ir.

A expectativa ao nosso redor sufoca nossa alegria, como a tristeza que nesse estado nos contagia, inerente a nossos sentimentos, alimento para os lamentos, que estamos a liberar, em frustração a como estar, para agradar os insensíveis a cobrar.

A felicidade momentânea, que torcemos a ser espontânea, para que não possamos desabar, ao descobrir que nosso tempo está a acabar e outros ao nosso redor também vão ir, se percebe instantânea, quando vemos a sorte de existir aqui.

O sentido total pedimos para encontrar, um motivo que nos permita continuar, nesse inferno de destinos e encontros, um paraíso de escombros e desencontros, uma oposição original, entre a vida ideal, que estamos a procurar.

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