Desesperança

27 14 2
                                    

A penumbra noturna me toma, insistente, exigindo brilho de minha parte, enquanto a ela me arrepio por sua constante negatividade.

Os ventos tingidos de escuridão apagam as luzes da minha tristeza, meus sentimentos repletos de exatidão me alegram antes que eu me entristeça.

O piso em relevo vermelho surge a minha frente, impassível em seu essência, como seu sangue em minhas mãos, suficientes para me lembrar de minha irreverência.

As minhas roupas estão sujas por ignorância e malícia, enquanto sangro por dentro ao testemunhar tamanha imundícia.

Meu coração estilhaçado se desfaz junto com meu corpo antes imaculado, agora infectado pela perda, de uma mente antes plena.

Não é suficiente se preservar, mesmo que eu não queira, não há outra saída a se procurar, caso ameaçada não pense em estar.

Tento apagar as imagens de minha mente agora em pedaços, com a esperança de que um dia eu possa juntar os cacos, da auto-estima que você quebrou, ao mostrar seu horrível desamor.

Peço demais por um pouco de respeito, por acaso? Quero saber se isso já ocorreu com homem, que teve medo para sair em busca de um jeito.

De conseguir ser vista com igualdade, por homens sujos sem a mínima bondade.

Espero que com esse poema seu interior, possa mudar e ter um pouco de amor.

____________________________________
Espero que tenham gostado!!!
Lembrem de votar se esse for um bom poema para você e até o próximo capítulo!

Reflexões InternasOnde histórias criam vida. Descubra agora