Any:
- Isso é tão entediante. - Noah disse enquanto me observava a limpar uma mesa.
- Você deveria limpar já que está sentado apenas observando - eu respondi num tom de voz divertido enquanto esfregava uma mancha de suco de uva.
Droga, essa coisa nunca saía.
- Isso parece ser divertido, vamos fazer isso. - Ele se levantou e veio em minha direção.
- Você não precisa realmente fazer isso. Estou sendo paga pra cumprir estas ordens.
Franzi as sobrancelhas mas ele tomou o pano de minhas mãos.
- Eu quero fazer isso - ele disse, aplicando o produto de limpeza no pano e esfregando a mancha de suco que foi sumindo rapidamente.
- Está vendo, amor. Eu tenho todo o jeito para isso. - Ele me deu uma piscadela e o sino da porta soou.
Franzi a testa porque já havíamos parado de atender clientes e a placa na porta que dizia "fechado" indicava o mesmo.
- Não façam nenhum movimento brusco - um homem familiar de aparentemente quarenta anos de idade vestido com roupas surradas e escuras disse assim que passou pela porta.
- Que porra é essa? - Noah perguntou colocando o pano sobre a mesa e franzindo as sobrancelhas.
- Obviamente um assalto - ele respondeu com um sorriso de lado enquanto retirava um revólver de sua cintura.
Engoli em seco.
- Por favor, não queremos que ninguém se machuque. O caixa fica logo ali - eu disse apontando para o mesmo e recuando dois passos para trás.
- Boa garota - ele disse se dirigindo até o caixa. - Vocês são namorados? - ele perguntou casualmente enquanto guardava algumas notas em uma pequena mochila.
- Por que você quer saber? - Noah respondeu seco e com os olhos vidrados no assaltante.
- Porque ela... - Ele apontou para mim com a arma. - É bem bonita. - completou deixando sua mão erguida cair ao lado de seu corpo.
- Não aponte essa droga para ela, porra. - Noah disse entre dentes e fechando os punhos.
Arregalei os olhos.
- Noah, não reaja - eu sussurei em seu ouvido desfazendo o punho em sua mão e entrelaçando seus dedos nos meus.
Ele pareceu relaxar um pouco mas ainda assim lançava um olhar mortal para o homem atrás do caixa.- Você é um jovenzinho bem corajoso- o homem disse soltando uma risada nasalada. - Mas tome cuidado, posso acabar perdendo a minha paciência - completou com um olhar sério em alerta.
Noah puxou uma cadeira da mesa e desabou sobre ela bufando e batendo o pé freneticamente no chão.
- O que eu disse? - o homem perguntou gesticulando com a arma nas mãos. - Sem movimentos bruscos. - Ele falou pausadamente.
O celular de Noah começou a vibrar sobre a mesa, atraindo a atenção do assaltante, ele andou até nós e o pegou. Depois ergueu uma das mãos em minha direção.
- Celular, querida.
Eu retirei meu celular de meu bolso e o entreguei em suas mãos. Ele piscou em minha direção antes de se virar e continuar andando de volta até o caixa.
- E lá se vão todas as minhas esperanças. - Noah murmurou.
- Há uma alarme de emergência, mas ele só é ativado por um botão que, infelizmente, fica em baixo do balcão.
- Ótimo, acho que posso fazer isso.
Ele se levantou da cadeira, o homem estava de costas para nós, ele revirava algumas prateleiras, enquanto Noah andava calmamente até o balcão. Eu não estava gostando nem um pouco disso.
As mãos de Noah começaram a tatear por baixo da borda e ele me lançou um olhar significativo por cima do ombro, eu apontei para a esquerda, o botão ficava exatamente em baixo do jarro de flores.
Depois de pressionar o botão, Noah andou em passos largos e rápidos até mim e se sentou novamente sobre a cadeira no mesmo instante que o ladrão se virou para nós.
Seus olhos percorreram toda a lanchonete até pararem sobre mim.
Eu congelei porque o olhar dele não era muito amigável.
- Você, venha até aqui.
- De jeito nenhum. - Noah interferiu.
O homem sorriu, e se aproximou lentamente. Eu recuei alguns passos para trás até que bati na borda da mesa.
No próximo momento, sua mão estava sobre meu braço e o cano de sua arma contra a lateral de minha cabeça.
- Cale-se ou ela morre - o assaltante disse a ele, deixando seu aperto em meu braço mais forte.
- Não machuque ela. - Noah disse me lançando um olhar preocupado.
- Claro, basta calar a porra da boca. Ou a sua língua vai ser a causa da morte dela.
Noah abriu a boca para lhe responder mas a fechou no mesmo instante. No próximo momento, dois policiais passaram pela porta apontando suas armas ao homem de roupas escuras, atrás de mim.
- Largue a garota e coloque a arma no chão - um dos policiais falou se aproximando cuidadosamente, ainda apontando sua arma para ele.
- Não se aproximem - o ladrão apertou meu braço fortemente e eu soltei um gemido de dor. Isso iria ficar muito roxo.
- Solte a mocinha, senhor. Nós não queremos te machucar - o outro policial se manifestou, apontando também sua arma ao assaltante.
Tudo estava indo de mal a pior.
- Se vocês se aproximarem mais, eu juro que... - o homem não completou a frase, o barulho do jarro se estilhaçando sobre sua cabeça veio seguido do baque de seu corpo pesado contra o chão.
Noah havia o nocauteado com um maldito jarro de flores.
- Você está bem? - ele me perguntou colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha. Eu assenti, passando meus dedos levemente no meu braço que estava um pouco dolorido.
- Muito bem. Agora vamos retirá-lo daqui - um dos policiais disse, segurando os pés do assaltante enquanto o outro segurava as mãos.
A cena toda era ridícula.
- Espere um momento, este não é o Derek Mikaelson? - O policial disse enquanto observava o homem mais de perto.
- Sim, esse é ele - o outro confirmou balançando a cabeça. - Ele está sendo procurado por assalto e agressão em vários estados.
Meu coração começou a bater fortemente contra meu peito e meus pés fraquejaram.
Porque pela primeira vez em onze anos, falaram o nome de meu pai.
○○○○○○○○○○○○Eeeeeeeeitaaaaaaa!!!
Último de hoje, rebanho. Se eu não posta amanhã, é pq vcs não estão comentando e nem votando, então não venham reclamar cmg dps....
Poxa, gente. Estou fazendo essa adaptação pq vcs que escolheram, o que custa votar e comenta? Isso me motiva muito, sabia?
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Apenas mais uma {NOANY}
FanficNoah Urrea: Egoísta, frio e egocêntrico. Nunca teve relacionamentos sérios, todo o seu lance é casual. Todas são apenas mais uma para ele. Mas isso muda quando ele bate seus encantadores olhos verdes na garota da cafeteria e ele só consegue pensa...