Eu tinha uma vida normal,era uma garota normal com problemas normais,até que um dia aconteceu,eu vi tudo desabar bem diante dos meus olhos. As pessoas dizem que você não sabe dar valor ao que tem até perder tudo,as pessoas estão erradas,eu dava valo...
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A pior desvantagem para quem joga hóquei é a dor. Estou plenamente ferrado e a afirmação são minhas duas mãos ocupadas,uma com o gelo sobre o hematoma do meu abdômen,o time de Hilston não estava para brincadeira sem contar que o grandalhão do time deles Felipe O'coner me detesta e o cara é um monstro no gelo tenho que admitir,a outra mão tenta resolver um problema de calculo ridiculamente grande. Oh matéria para complicar a vida da gente. Solto um gemido de dor e ao mesmo tempo cansaço.
E como se não bastasse:
- Arthur! Pensei que tivesse dito pra você buscar a sua irmã hoje!
Droga! Esqueci da pirralha. Ah,hoje não é meu dia realmente.
- Desculpa mãe, me esqueci completamente. Vou lá agora.
- O que houve com você?
- Foi no gelo. O jogo foi intenso.
- Não sei porque você se arrisca tanto por esse esporte,é perigoso.
- Tem seus riscos mas eu gosto. Além do mais o hóquei pode me garantir bolsa para muitas faculdades.
- Não gosto do esporte mas se você gosta tanto deve valer a pena. Agora vai buscar sua irmã antes que a escola ligue.
- Sim senhora. Assim que encosto a moto em frente à escola,Hanna vem correndo em minha direção.
- E a pirralha,se comportou?
- Não me chame assim! Eu já sou uma mocinha. Disse colocando as mãos na cintura. A criatura só tem seis anos,vê se pode.
- Desculpa a demora,ando meio enrolado ultimamente. Ponho o capacete dela e vamos para casa.
Assim que chegamos Hanna me para antes de entrarmos em casa.
- Não me comportei hoje. Fala como se estivesse confessando um crime.
- O que houve?
- Bati em um menino.
- Porque? Ele fez alguma coisa?
- Me chamou de remelhenta,então chutei a canela dele. Não conte pra mamãe, por favor. Admito tenho que me segurar para não rir.
- O pirralho mereceu. Dou uma piscadela pra ela que sorri e corre para entrar em casa.
- Oi filha. Esse irmão esquecido que você tem! Como foi na escola?