O ENCONTRO ESPECIAL

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>>>>>>> CAPÍTULO NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS<<<<<<<<

Apesar do dia invadir o nosso quarto pela janela, o Henrique ainda dorme e me permito ficar admirando esse homem maravilhoso, que transformou nossas vidas de uma hora para outra. Passo meus dedos entre os cabelos grossos dele e sorrio, ao lembrar da forma rude que os puxei ontem, depois que a Lucia dormiu. Sinto meu corpo reagir a essa lembrança e isso me faz puxar, sem querer, com mais força do que tive intenção, então ele se mexe e me encara com o meio sorriso mais lindo desse mudo

- Oi – digo ainda sorrindo – bom dia, amor!

Ele então se apoia no cotovelo, para alcançar a minha boca e me dar um beijo estalado.

- Bom dia, linda – noto que procura a Lucia e pelo sorriso, sei exatamente a ideia que passou pela sua cabeça, antes mesmo dele me puxar com força pra perto e me beijar novamente, mas dessa vez com mais intensidade.

Jogo um cobertor sobre nós, me precavendo para caso a Lucia se aproxime sem que possamos escutá-la. O Henrique afasta meus cabelos, expondo meu pescoço e lentamente traça uma trilha, chegando até o meu seio, que enrijece com o toque dos seus lábios. Sinto meu corpo estremecer, mas sigo tentando reprimir meus gritos instintivos, enquanto ele me preenche e sinto-me em casa novamente.

Nossa viagem para a Flórida é muito animada, usamos camisetas e orelhinhas de Mickey e Minnie, para entrar no clima dos parques, que levam Lucia a loucura de tanta felicidade. Paramos em dois outlets, para comprar algumas coisas que eu desejava a anos e uma pequena lista de pedidos que a minha mãe e a Mel fizeram. Aproveito também para comprar um presente para a casa dos meus sogros e um perfume para o Pedro.

Os dois dias que passamos conhecendo os parques da Disney e Universal, nos deixam tão encantados quanto exaustos, já que como, infelizmente, não contratamos um guia, temos que praticamente correr para não perder nenhuma atração. O Ápice do passeio é o encontro, super emocionado, da Lulu com a Jessie. Ela simplesmente chora de alegria e meu coração de mãe parece que vai transbordar de tanta felicidade, ao vê-la imersa naquela fantasia.

Devido ao cansaço, desistimos de dirigir até Miami Beach e vamos passar o nosso último dia, que para nossa sorte amanheceu ensolarado, em Cocoa Beach, uma praia deliciosa que fica bem próxima de onde estamos hospedados. Infelizmente o sol não consegue deixar a água com uma temperatura minimamente aceitável, para que possamos tomar um banho de mar, mas nos divertimos fazendo castelos de areia com a Lúcia na orla e eu também aproveito para ler um pouco.

- Não quero mais ir embora não! - O Henrique apoia o queixo na minha barriga, me distraindo da minha leitura.

- Eu não queria ter que ir tão cedo, mas também já estou com saudades de casa - confesso e ele me encara sorrindo - você não?

-O único lugar que quero estar, é onde você está, meu amor! Aqui, no Brasil ou em qualquer lugar desse mundão - sorrio e ele me dá um beijo carinhoso na mão - Você é a minha casa!

- Para de me cantar, moço, sou noiva! - brinco e estico a mão, ostentando minha aliança.

- Que cara de sorte esse hein?

Ele sorri de lado, me deixando ainda mais apaixonada, se é que isso é possível e se estica até a minha boca, para me dar um demorado beijo molhado.

Te amo, Henrique! - Digo entre os beijos estalados que ele me da.

Ele até tenta dizer que me ama também, mas a Lúcia surge, pula sobre a gente rindo e nos enche de areia. Abraço os dois, mesmo sujos e posso sentir que nesse exato momento, tenho aqui, tudo que preciso!

Chegamos no hotel ao entardecer, com a Lulu capotada de sono nos braços do Henrique e enquanto ele aproveita para tomar um banho, eu decido começar a organizar as coisas para nossa viagem de volta, que será nessa madrugada. Fico tentando encaixar tudo nas malas, mas sorrio desesperada ao notar que jamais caberão ali, já que, aparentemente, comprei meio mundo de bugigangas. Não desisto e continuo arquitetando a melhor forma de tudo caber nas quatro malas que trouxemos e depois de quase vinte minutos, parece que jogar tétris na adolescência serviu para alguma coisa e finalmente consigo encaixar.

Analiso a Lúcia dormindo, então pensamentos maliciosos tomam conta de mim e decido, deliberadamente, me juntar ao Henrique no banho. Quero muito aproveitar essa última noite aqui, então me aproximo dela, para me certificar que dorme profundamente e dou um beijo carinhoso em seu rosto. Sinto o cansaço tomar conta do meu corpo e mesmo que eu tente lutar contra ele, meus olhos pesados se fecham, lentamente e adormeço ao seu lado.

Desperto assustada, com o som do alarme do celular me avisando que já são 2:15 e precisamos nos apressar para ir para o aeroporto. Olho o Henrique deitado na poltrona preta, que fica próximo a cama e sinto meu corpo reagir, quando percebo que ele ainda está apenas enrolado na toalha, mas reprimo esse desejo, com medo de perdermos o voo.

-Amor? – o balanço suavemente, enquanto dou um beijinho estalado na sua boca.

Ele parece tão desorientado quanto eu estava a alguns minutos, então assim que consegue espantar o sono, me encara sorrindo. Sorriso esse que se torna deliciosamente malicioso e rio ao notar que nosso desejo parece tão aceso, quanto ao da nossa primeira vez juntos.

-Temos que ir para o aeroporto, amor – digo resmungando e ele faz um biquinho lindo, mas logo começa a me ajudar a organizar tudo.

Nossa viagem perfeita, chegou ao fim.

RECOMEÇAROnde histórias criam vida. Descubra agora