Capitulo 1 - Abused

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Kokichi começou o primeiro ano do ensino medio em um colegio muito distante de sua casa, seus "pais" eram muito duro com ele, por isso, resolveram coloca-lo em um um colegio publico, longe de tokyo até.
As notas do garoto eram sempre boas no fundamental, nunca cairam, mas isso nao muda o fato, os pais de Ouma sempre foram figidos com o pequeno jovem; eles eram assaltantes, roubavam tudo com facilidade e faziam assassinatos, sem contar nas mentiras que falavam.
Ouma Kokichi nunca foi um garoto igual os seus pais, nao queria, na verdade sempre desejou que os responsaveis parassem com aquela bagunça toda na vida dele e virassem pessoas normais. Uns chamavam-no de covarde, outros de "rato", foi a vida inteira levando bullyng na escola por demonstrar ser o "fraco", e Ouma sempre levava culpa por isso.

Era outro dia, mas tecnicamente falando, segunda feira do mês de abril no Primeiro Ano Do Ensino Médio, o coitado ja estava sendo roubado e chutado todos os dias nos fins das aulas, nunca ninguem se preocupou com ele.
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Kokichi estava sentado em sua carteira, a aula era chata e tediosa, o pequeno estava mexendo em sua lapiseira sem parar, parecia com medo, pois hoje, ele nao havia dinheiro para dar pros valentoes, e sabia muito bem que ia se ferrar no fim da aula.

O sinal tocou, sinalizando que já haviam acabado as aulas. Kokichi entao pegou sua "bolsa" e a pendurou no ombro, sentindo um grande peso no mesmo, estava emagrecendo e sentindo que seu corpo cada vez mais ficava mais fraco.
Saindo das salas, ja sentiu a presença de 6 adolecentes fortoes atras dele, e estava certo, um deles o encurralou e apertou o ombro daquele, o mesmo que estava machucado e marcado pela bolsa.
"Ai ~", murmurava Kokichi, logo depois foi jogado contra a parede. Era praticamente uma parte da escola onde nao havia ninguem passando por lá, ou, vigiando o local.
"Cade a grana?!" Falava um dos valentoes fortes enquanto outro deles ja estava preparando o soco, estralando os dedos. "E-eu nao tenho hoje! Me desculpem!.." susurrava. Lagrimas grossas desciam o rosto de Ouma, uma atras da outra, seu coração batia rapido e sua face ja estava ficando palida de mais.
Aquele que estava preparando o soco, foi dito e feito, sua mao voou na cara de Kokichi, que logo em seguida seu nariz começou a sangrar. O pequeno tentava estancar o Sangue que estava escorrendo, mas falhava.
"Mais uma vez, Cade o Dinheiro?!" Gritava outro deles, parecendo mais bravo do que estava. Ouma nao respondia, sofria em silencio, sua testa estava soando horrores.
Sem mais nem menos, outro daqueles grandoes pegava Kokichi pela gola da blusa e tacava kokichi no chao, o deixando de 4.

Sim, eles começaram a violar do coitado, tiraram as roupas dele e penetraram-no, sendo os umicos que estavam aproveitando a situação, eram aqueles valentoes malvados. Kokichi não aguentava mais, aqueles gemidos soltos do pequeno eram de odio e tristeza.
Para a sorte do pequeno, aquilo durou apenas 30 minutos, quando a policia os acharam, os gritos de "socorro" do menor eram agoniantes, sua guarganta estava mais do que ferrada.

Kokichi acabou parando na delegacia com aqueles grandoes, mas nao abriu a boca para falar uma palavra siquer na hora das perguntas. Os valentoes mentiram e sairam como limpos, foram liberados. Ouma ficou lá por mais um tempo enquanto os grandoes iam embora, os maiores fizeram curativos na face dele e remedio para acalmar, e adiantou. O pequeno sabia que aquilo iria acontecer uma hora outra novamente.

Quando kokichi entrou em casa, foi direto para o seu quarto, mas no meio do caminho, foi barrado pelos responsaveis, que perguntavam o que era aquilo no rosto do garoto.
- Kokichi! O que foi isso?! Me explique agora! - Falava o dono da casa.
- N-não foi nada. - Se encolhia, imaginando coisas ruins acontecendo.
O mais velho apenas se retirou, bufando, foi falar com a mulher, quando começaram a discutir. Kokichi rapidamente foi para o seu quarto de vez, trancou a porta e se enrolou nas cobertas, não tinha nem mais vontade de viver, queria morrer ali mesmo.
O pequeno ficou lá até anoitecer, mas acordou quando seus pais o chamaram para jantar. Entao saiu do seu quarto, indo até a cozinha em rapidos passos.
A janta nao foi diferente, se tornou silenciosa até acabar. Ouma terminou de comer, entao juntou os talheres no meio do prato e falou sem hesitar.
- Senhora, eu.. gostaria de me mudar de escola.
- Espera, o que? o que voce disse? - perguntava, o homem da casa, curioso.
- Eu levo bullying todo dia, eles me batem todo dia, eu não aguento mais.
- Mas que... porra! - A mulher se levantava, pegando aquela faca afiada e avançando para o pequeno, que caiu da cadeira.
- DESGRAÇA! CALMA AI! - O mais velho se sacrifica, entrando na frente do jovenzinho, acabando por levar uma facada no ombro dolorosa.
- M-me desculpe!! - Kokichi se levanta dali correndo enquanto os dois começam a brigar, indo para o seu quarto e esvaziando a menor bolsa que tinha.Pegava roupas e seu cleular, sapatos e algums cartoes importantes, que inclusive havia roubado de sua "mae" sem que ela percebesse. Saiu pela janela, deixou tudo bagunçado sem querer e fugiu de casa, os pais nao haviam percebido, mas, quando estava em uma certa distancia, viu os pais arrombando a porta daquele quarto, parecendo furiosos. Com certeza, lá, seria seu fim.
---- quebra de tempo --

Estava dentro de Tokyo ainda, mas bem longe da sua casa, longe mesmo. Na bolsa de kokichi, havia um dinheiro incontavel, tinha roubado de seus pais, como um reserva. Antes de se afastar, havia passado na sua escola atual e subornado o diretor, quando uma bela quantia de Ienes para ele, conseguindo uma transferencia para a Hope's Peak Academy.
Naquele mesmo dia, ou melhor, madrugada, tinha comprado uma casa barata e pequena 8 quadras do novo colegio, tinha um sofá, pelo menos para ajustar as coisas por um tempo. Aquele adormeceu ali mesmo.
■■
Era manhã, o jovenzinho havia se trocado para sair, e foi como fez, pegou aquela bolsa e tirou coisas desnessessarias, já era o bastante.
Correndo a caminho da escola, esbarrou com um outro adolescente, um pouco alto que usava preto e um boné. Logo se desculpou. O jovem desconhecido era medonho, o que lhe fez andar mais rapido para entrada da escola.

Aquele Dia (saiouma/oumasai)Onde histórias criam vida. Descubra agora