Capítulo 4;

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"okay... hum... como esse maluco entrou na minha casa?", Kokichi pensava. Logo, o pequeno se lembrou que havia deixado a porta da frente destrancada, e o grandão havia mentido sobre entrar pela porta do fundo; mas, por qual merito? será que havia alguma razão alem de alimentar Ouma? segundas intenções? "ele quer ser meu amigo?", pensou novamente.
Um curto flash back passou pela mente do pequeno. Se passava em uma escola, era em Osaka, quase próximo de Tokyo e a terceira maior cidade do Japão. 
O pequeno Ouma, com seus 10 anos de idade tinha um amigo chamado... eu nao me lembro muito bem... – Pensou 
esse tal amigo o protegia dos bullyings que ja levava naquela época, tanto é que até chegou a ficar mais calmo, e foi a unica pessoa que levou de amizade, porém, isso foi até a sexta série, quando Kokichi se mudou para Tokyo, e o seu amigo ficou lá. Essa tinha sido a parte mais terrível da vida daquele amador-de-fanta-uva (ou a segunda parte mais terrivel da vida dele). 

Kokichi se trocava rapidamente, pegando sua mochila com os tais materiais precisos de hoje, saindo daquela casa rapidamente. 
Quando estava prestes a andar, ele vê aquele emo abrindo a porta da casa dele por dentro, planejando sair. 
– Bom dia, S-saihara.
– Ah, bom dia, Ouma-Kun! – dizia, com um sorriso na face e seu rosto um pouquinho ruborizado. – vamos?
– sim..! – já era de se esperar, pois, os dois iriam para o mesmo lugar. 

Eles ja se encontravam andando um ao lado do outro, com uma distancia muito minima, não estavam tao encostados. 
– ei, vamos trocar os numeros? ‐ Shuichi quebrava o silêncio. 
– A-ah.. claro! — os dois continuavam andando, mas pegaram os celulares e adicionaram um no celular do outro. 
– quando precisar de ajuda, só me chamar.
– certo...

depois daquele momento, os dois foram para a aula, estranhamente quietos e sem tocar em nenhuma palavra.
O dia de Kokichi havia sido bem cansativo, suas mãos estavam até um pouco arranhadas pela lapiseira roçando nos seus dedos, o que era de se esperar, ja que haviam escrevido, nao só ele, mas todos, grandes textos para revisão.
Era final de aula, Ouma estava totalmente entediado, o que lhe fez levar a ficar um pouco... insano? sim, talvez, pois o garoto estava com sua lapiseira de ponta bem, bem fina, batendo contra a mesa esperando acertar seus dedos por uma falha de seus proprios reflexos; e foi no que deu. Quando Saihara chegou perto de Ouma, o coração do pequeno se deparou com um grande susto repentino, o que lhe fez enfiar a ponta da lapiseira naquela pele palida e fina. Rapidamente saia sangue, mesmo que tenha sido um tanto pequeno o corte profundo, a sua mão 'gorfava' o líquido vermelho, o que fez chamar atenção do resto dos alunos, que, logo veio para ver o que havia tido.
– Ouma-Kun! você está bem?? – a resposta era obvia, o que fez Ouma entrar em um completo desespero e começar a lacrimejar, parecendo até querendo forçar algumas lágrimas entrarem para o lugar de onde vieram.

Os dois estavam indo para a enfermaria do colégio, quando sem perceber esbarram num jovem alto, um pouco mais alto que Saihara. Ele tinha cabelos.. roxos? sim, tinha cabelos roxos e parecia bem espetado até. O grandalhão estava de braços cruzados com o queixo empinado, o que era algo nao muito bom, pois, para Shuichi, qur ja estudava na Hope's Peak Academy um tempo, sabia que aquilo era sinal de briga, e que quando aquele cara encucava com alguem, ele iria encucar com essa tal pessoa pelo resto da vida. 
– Ei, Detetive, quem é esse fracote? – falava com um tom amargo, o que fez Saihara sentir um embaraço no estômago. 
– M-meu nome é Ouma Kokichi! e e-eu não sou fracote!!! – uma grande raiva subia a cabeça de Ouma, o que lhe fez rosnar para o grandalhão. 
— Sabe, fracotes arrombados como você não deveriam responder pessoas de respeito com– Antes que o Ultimate astronauta terminasse aquela frase estupida, Saihara tinha lhe engolido em um grande soco na bochecha, o que fez até mesmo ficar com a mão direita pouco avermelhada. – Seu...
Kokichi pega no pulso do Shuichi e o arrasta correndo, mas, o que eles menos esperavam, era que, uma garota tinha puxado o Emo para dentro de uma sala de clube, uma tipica que todas as escolas do Japão tem. Sendo assim, kokichi viu Shuichi sendo puxado, o que fez ele soltar o pulso de Saihara quando foi quase preso na porta de correr. 
– E-er? S-saihara-kun? – Ele ficou confuso e se distanciou um pouco, ficando frente a frente daquela porta do 'clube'. — Clube de Ciências?... – susurrava. – eu acho que vou indo.. Saihara não precisa da minha ajuda mais ou nem me ajudar... – falava baixinho, meio magoado. 

O Pequeno Ouma saia da escola, realmente minutos mais cedo. Irei ao mercado, pensou, indo em direção à um mercadinho ali próximo. 
Era fim de tarde, nem dava pra ver o por do sol diretamente, pois nuvens cheias de chuva cobriam-no. 
– vai chover mesmo? logo agora? – falava com si mesmo enquanto pegava uma fanta uva e macarroes instantâneos. 
– Olha quem está aqui. – Colocava a mao no ombro de Ouma, que parecia pegar fogo de raiva. 
– q-quem é voc– quando Ouma se vira, é presentiado com um soco no nariz, o que fez começar a sangrar em questão de segundos. 
– O meu nome? hehh? – era aquele grandão novamente, e, como esperado (ou talvez não), tinha levado um chute na canela e uma rasteira, o que fez Kokichi cair no chão de barriga para baixo – Tsc, filho da putinha.. – O grandão saia de la e deixava ele no chão daquele mini market, sem forças e perdido.

Depois de uns belos minutos ali no chão, Kokichi resolve se levantar, pegando novamente o que estava a comprar, junto com um cafe com leite de latinha. Comprava aqueles produtos, e, sem se importar com o temporal caindo lá fora, ele sai do mercado, andando pela rua vazia até sua casa, que estava longe dali. Já estava escuro, e com as nuvens, ainda mais. Pequenos postes iluminavam a  calçada, sem mesmo nenhum carro ou motocicleta passar pela rua. 
Sentiu um grande arrepio na coluna, se sentia observado, como se tivesse mais alguém ali naquela rua. 
– ... 
Quando menos esperou, percebeu um barulho diferente perto, bem perto de seus ouvidos, e a chuva ja nao o tocava mais, mesmo que ainda estivesse caindo um forte temporal. 
– Ouma-Kun? achei que já estivesse em casa, eu estava te procurando pelo colégio inteiro.. – Kokichi apenas ficou quieto e parou de andar, se virando e encarando Shuichi, com aquele rosto vermelho de sangue e cortes em sua pequena face. – o que houve?! – saihara se assustou logo em seguida, sentindo um aperto no coração quando viu lagrimas finas cairem dos olhos de Ouma. – oh.. eu... vamos para casa logo! 
– S-saihara-Kun, você está todo ensopado... n-não preciso do guarda-chuva.. –  Falava soluçando. Tentava devolver aquele objeto, tal chamado como "guarda-chuva" para Shuichi, que voltava para sua cabeça e o protegia das gotas. 
– Eu não preciso, você tem que aceitar o guarda-chuva, se não, vai ficar doente. – Kokichi se via sem escolhas, então apenas pegava aquela coisa e começava a andar novamente. 
depois de longos minutos andando. 
Saihara estava se encolhendo, e podia jurar que estava realmente se sentindo desconfortável, mas, nao ligava, apenas queria ajudar o pequeno Ouma. 
– Pode ficar com você, amanhã você me devolve – Saihara soltava um sorriso arteiro enquanto abria a porta da casa dele. 
– A-ah, certo. – Kokichi fazia o mesmo, e, logo depois, antes de entrar em casa, olhava Saihara. – ei.. obrigado por hoje... – Forçava um sorriso, pois por mais que tentasse sorrir verdadeiramente, não conseguia.  
– não há de que. – O detetive retribuia o sorriso, entrando de vez em sua casa e trancando a porta com aquela chave de novo. O mesmo foi com Kokichi. 
☆ 
Depois de horas, Kokichi já havia jantado e tomado seu banho, estava prestes a dormir, quando.. 

(Ouma Kokichi) – alô? – O pequeno falava pelo celular, pois havia uma ligação acontecendo fazia 1 segundo. 
(Saihara Shuichi) Ouma-Kun? uh.. me perdoe por estar te ligando a essa hora, é que.. eu estou gripado e com febre, então, acho que não irei para o colégio amanhã, mas, não é nada que voce tenha que se preocupar, apenas avise a a Kaede por mim, por favor. 
(Ouma Kokichi) O que?! você está doente?! ah.. d-droga.. foi por minha culpa.. me desculpe, Saihara-kun... eu sou uma péssima pessoa que só atrapalha.. 
(Saihara Shuichi) pfff- Não! ja disse que nao precisa se preocupar, eu juro, e não foi por sua causa. – Saihara soltava uma risada acidentalmente.  
(Ouma Kokichi) eu irei te ajudar em troca, eu juro! m-me desculpe, eu realmente nao queria– Ele é interrompido. 
(Saihara Shuichi) Eu já disse, não precisa se desculpar. 
(Ouma Kokichi) c-certo! estou indo ai agora. – Falava um tanto esperançoso. 
O pequeno amador de fanta saia de sua casa tão apressadamente, que, havia esquecido de trocar a roupa e colocar algum calçado diferente, pois estava de pijama e pantufa

– Toc Toc?.. 
– Sim? – O detetive ja sabia da sua presença, então abria a porta e Kokichi entrava. A face de Saihara estava totalmente ruborizada, não negava que estava com vergonha por aquilo, mas, apenas seguiu em frente. 

☆☆☆
( N/A: Me perdoem a demora, tive um pouco de dificuldade com a escrita e meu bloqueio de criatividade também, tava muito grande, mas, agora estou de volta, consegui fazer mais um capítulo, e decidi nao esquecer essa fic ou deixa-la de lado, obg por estarem lendo até aqui! adoro os comentarios de voces, mesmo que a maioria eu nao esteja respondendo, eu os vejo, e agradeço por estarem me apoiando e tudo mais, então, muito obrigado, e até a proxima <3)

Aquele Dia (saiouma/oumasai)Onde histórias criam vida. Descubra agora