Capítulo 13 - Quando você vai me beijar?

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Saihara para ao meu lado e fica olhando para frente e para os lados, quando derrepente aqueles estudantes, uns conhecidos e outros desconhecidos, começam a andar.
Quando menos presto atenção e vejo, estavamos em uma auditório, parecia mais uma quadra de escola do primeiro jogo de danganronpa.

– Certo! Todos tem os seus papeis! podem agir do jeito que quiserem no palco, mas não com as suas personalidades! – uns ganham folhas e outros não, que foi no meu caso, não recebi. O que era mesmo? o mentiroso? urgh, não lembro muito bem, mas tenho certeza que está tudo certo. – O plano é..

Junko fica falando lá até uns minutos, e em uma hora já estavamos no palco, todos, atrás da cortina. Esse ia ser o primeiro dia, ia ser uma semana de treinamento ou menos dependendo de como os estudantes iriam se sair.
A vez de Saihara chega de ir ao palco.

Ele entra com Kaede no palco e usa umas falas que estavam no papel, foi até um pouco engraçado porque ele estava muito envergonhado, mesmo tentando manter as expressões mandadas, ele caia na gargalhada sem querer.

Akamatsu sempre estava me encarando, não sei porque, ou, talvez seja por causa daquela mensagem que mandei pra ela noite retrasada e ela ficou putinha.

Entro em cena.

– Q-Quem é você? És o tal que roubou a jóia de minha família?! – Falava Kaede, em uma expressão de desespero e tristeza.

– Madame, eu irei cuidar disso para você! – Saihara ficava na frente de Kaede, me olhando com uma certa dificuldade para manter a expressão séria.

– Ora ora, a cadela está chorando, mas que triste! – Faço expressões de choro. – Mas é claro que não foi eu! por que eu faria algo tão ruim como isso?? para que eu precisaria de uma jóia se tenho coisas melhores pra fazer!

– Kokichi Ouma, você está sobre minha supervisão agora! noite e dia, tarde e noite! irei lhe investigar e não adianta você reclamar! quando menos esperar, irá estar na cadeia pagando pelos seus crimes – dia e noite? na cadeia? que tipo de cadeia? o seu quarto? eu adoraria se for assim.

– Então tenha provas contra mim, e eu me renderei!

– Você já se rendeu, está falando assim com si mesmo, é sua própria palavra contra a sua! – ficava Kaede apontando seu dedo indicador para mim desta vez.

– Digo, voce NÃO me deixou falar, então, eu não me rendi pois, não tem como me acusar! além disso, eu sou um mentiroso, conhecido por enganar os outros facilmente, e se você escolher a resposta errada, já era pra você, cadela! – dou passos para trás, sumindo entre as curtinas daquele cenário, observando Saihara.

– Não se preocupe, Madame, irei me certificar de quem roubou sua jóia, e irei lhe devolve-la! – O detetive sai daquela cena, vindo para trás das curtinas novamente comigo e com outros. Logo, observo que entram mais pessoas como Kaito e Rantaro, e dai em diante se passou, nem prestei atenção mais pois minha cena já havia sido completa naquele dia.

– Bom trabalho, detetive! nishishi ~

Como nossas partes já haviam acabado, apenas esperamos os outros acabarem, então todos fomos para o refeitório, e um fato muito chato era que a Junko estava querendo cometer um assassinato com a irma dela no fim da fila, mas, tudo bem. 

– Saihara-Chan, o que vamos fazer esta noite, heeeeinn! – pergunto, comendo um bolinho de arroz e um chá quente. 

 – Poderíamos fazer um baile, ou sei la, uma festa, quem sabe. 

– mhm.. talvez... 


Estava me alimentando de boa quando a Kaede chega e aperta a bochecha de saihara na minha frente, do nada, despejando um liquido transparente e borbulhante. 

– jaja venho te buscar ~ 

– SHUMAI! SHUMAI! – me levanto com tudo daquela cadeira, e vejo ele apoiar a cabeça na palma da mão, pensei que ela havia dado veneno pra ele pra se vingar mas, talvez eu esteja errado, a boca dele estaria espumando agora e ela nunca seria capaz de fazer isso com ele. 

A vadia chega novamente depois de uns minutos, Saihara estava muito estranho, acho que ela deu algum tipo de bebida alcoólica pra ele.. humph, droga.. o que se passa na cabeça dela.

 – O-Ouma-kun... n-não me deixe aqui- – ele fazia com que ia vomitar, de repente os olhos dele se encheu de desespero e Kaede o levou, não pude fazer nada pois todos estavam me encarando e fazia impossível agir. Me sento na cadeira novamente e fecho a cara, eu não queria que isso tivesse acontecido, seu eu tivesse sido mais esperto, talvez nao estaria nessa agora. 

Esperei minutos naquele lugar, ja estava ficando ansioso de mais até, nao aguentei mais e sai de lá. Procurei por todos os lugares, ate que ouvi vozes murmurando atras de um muro no meio de muitas arvores daquele acampamento numa floresta. Espiei e lá estava lá, Akamatsu e Shuichi; reparei que mertilo-chan estava com uma camisa de manga fina que estava usando por baixo daquele traje, seus olhos pareciam vidrados e ele parecia bem melhor, mas pelo jeito que conversavam parecia tambem que estava sob controle da garota. 

Droga, o cheiro de cigarro ta me deixando sem ar... 

Meus olhos se paralisaram quando ela segurou ele pela gravata que estava usando, e aproximou seu rosto ao dele, DROGA NÃO POSSO FICAR PARADO! VOU PERDER ELE PRA ELA, NAO POSSO DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA! 

Quando Akamatsu menos imagina, eu ja tinha partido pra cima do Saihara, me fazendo tirar palavras da boca que nem coragem eu rinha direito pra falar. 

– VOCÊ NÃO PERCEBEU AINDA QUE AQUELA MENSAGEM ERA SÉRIA NÉ! ESTAMOS NAMORANDO!  só fica longe dele.

 – Ele já é meu! e ele nunca ficaria com garotos, ainda menos se fosse com você! – Ela me encara, esperando algo que fosse prova de que estávamos namorando fosse provado ali mesmo.

quer saber!  – Grudo minhas mãos no pescoço de Shuichi, o dando um beijo, que, nem pedi permissão direito para invadir a boca dele, muito menos com a língua, mas a unica coisa que eu queria era que Kaede saísse de perto dele, e eu estava ciente de que nada ali iria ser lembrado por Saihara, já que estava alcoolizado. 

Kaede já havia saído de lá quando fez cara de decepcionada depois de segundos vendo nós dois nos beijarmos, e eu não perdi a chance, claro. 

O beijo era algo que estava deixando o ar abafado entre nós dois, nunca fui acostumado a beijar as pessoas mas... meu mundo estava rapido e cheio de felicidade por estar beijando a pessoa que mais amava ali, mesmo que ele nao iria lembrar o que havia acontecido e eu tinha que dar o meu maximo pra nao deixar claro que nada disso aconteceu... droga, vai ser dificil, eu nao vou conseguir olhar pra ele com o mesmo olhar inocente de antes como se nunca tivesse beijado ele antes... 

Nos separamos pela maldita falta de ar, quando ele me olha com o rosto todo ruborizado e quente; o mesmo estava comigo, tive que olhar para o lado e fechar os olhos. Apenas o barulho das arvores e das grandes folhas de coqueiros faziam som naquele lugar, pois nenhuma pessoa a mais estava la.

Eu adoraria ir mais fundo com ele, alem do mais ja estava ali e era minha unica chance, mas estava com medo e-

Ele pega minhas maos, a encara com um sorriso fechado e lindo, fazendo meu coraçao desmoronar. 

– Eu te amo, Kokichi ~ – ele sussurrava. ELE TA FALANDO QUE ME AMA E ME CHAMOU PELO PRIMEIRO NOME, PUTA MERDA... 

– E-Eu também te amo, Shumai... – Ele me da um selinho.

 Na hora que iria avançar pra dentro da minha blusa e fazer aquilo, simplesmente sai correndo deixando ele lá, alem disso ele sabia do caminho, mas eu estava envergonhado de mais pra continuar aquilo, nao tinha como me segurar mais e estava com medo de que o efeito passasse, isso iria ser mais que constrangedor. 


{  Fim do capitulo 13 }

(N\A: oi PESSOAL, eu prometi, nao prometi jkahdjsgds ai esta! espero que voces gostem e eu vou tentar postar mais um capitulo hoje, se nao der, amanha mais 3, e vai começar a esquentar daqui pra frente :D pelo amor de deus me falem se tiver algum erro de ortografia besta jdsjskd xau <3333 )



Aquele Dia (saiouma/oumasai)Onde histórias criam vida. Descubra agora