Capítulo 3

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- Psiu ~ 
Um adolescente o barrou por trás, o olhava. Logo Kokichi se virava, olhando o rosto do de boné e se lembrava do que havia acontecido de manhã. 
- D-desculpe por hoje cedo!! - o garoto se curvava rapidamente em pedido de desculpas, se voltando para a posição anterior novamente, porém, evitava encarar aquele que estava em sua frente, olhando para o lado. - T-tenho que-–cortava a frase dele, falando na frente dele
- Desculpe, mas, você é novo aqui? vi você com um cara chamado Rantaro no refeitório hoje mais cedo, o que tem com ele? você parece um fracote, se não quiser ser morto, não cruze o caminho dele. –  encarava o pequeno friamente enquanto mordia o labio inferior.
- m-meu nome é Ouma Kokichi, e-e o seu? – ele parece um emo. pensava Ouma enquanto olhava para o lado. 
- Meu nome é Saihara Shuichi, prazer em conhece-lo. 
 - C-certo! irei p-para casa agora. tenha um bom dia!!– o pequeno se despedia rapidamente e corria para fora do portão, saindo oficialmente daquele lugar.
 Por hoje era só, havia sido um dia muito cansativo para Kokichi.
Ouma havia pensamentos obscuros desde cedo, já tentou se matar meses atrás, mas felizmente o seu plano dera errado; seus pais o viram e o paparam; foi uma época muito grando pequeno e cheia de desespero, mas, apenas parou de tentar cometer suicídio depois que começou a gostar de uma garota (sim, Ouma não era 'gay' ainda, dizemos assim), foi seu primeiro amor, e quando foi mais afundo e descobriu de sua sexualidade "verdadeira"; kokichi se sentia corado e estranho perto de um garoto gotico da escola, foi no oitavo ano; grande parte da escola descobriu daquilo, e foi ai que começaram os bullyings mais pesados, pois antes era apenas estorquir o garotinho.
- urgh... ~ – resmungava ao sentir um arrepio na coluna, uma quente havia passado, o que fez Ouma se sentir desconfortável. 
O pequeno chegava em frente à sua casa e olhava para o lado rapidamente ao sentir a presença de algo ou alguém se aproximando. Era Saihara, ele vinha com uma cara fria e séria, e isso fez kokichi ficar "apavorado". O menor pegava a chave da porta rapido, tentando abrir aquela desgraçada, que, estava emperrada contra sua vontade. Viu o Emo parar em frente a uma casa - Ele mora aqui?! - pensou, enquanto finalmente aquela porta havia aberto. Incrivelmente entrou na casa no mesmo momento em que Saihara havia entrado na dele. 
Ouma deu um longo suspiro, murmurava besteiras pela casa toda, parecia já ver o futuro horrivelmente drástico. 
Subiu as escadinhas, indo para o seu quarto; que por sinal não era muito grande; O pequeno se deitou naquela cama fofinha, quando derrepente, sentia lagrimas grossas descendo de seus olhos porum cirto periodo, pois batia no travesseiro, e, aquele guardava o seu choro. Sofria em silêncio, já ia escurecer em poucos minutos e não havia nada em casa, tinha que arrumar um "trabalho", pois aquele dinheiro que tinha, já ia se acabar em breve. 
o pequeno caia no sono ali mesmo, chorando. estava morrendo de fome, porem, adormeceu. 
[20:57PM] 
Kokichi acordava com seu rosto sendo cutucado; resmungava, com os olhos fechados enquanto se virava. ele nao havia percebido, ainda, que havia go de errado, pois nao morava mais com os pais, mas a mente dele o enganou. 
– já vou, espera ai ~ – gemeu. pensava que lá era a casa antiga dele, e que os seus pais o estavam chamando para jantar. 
Se virava novamente, encomodado com aquilo, logo havia pensando no estranho, se virando novamente e abrindo os olhos. 
–A-AHW?!O-O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI?!C-COMO ENTROU?! – Se assustava ao ver uma figura, e essa tal, era Saihara. O menor se encolheu na cama, abraçando os joelhos, enroladinho no cobertor fofo e peludo enquanto o encarava com uma face assustada, o coraçãozinho dele com certeza tinha saido pela boca naquele momento. 
– Olha... na verdade não tem nenhuma razão pra mim estar exatamente aqui – colocava a mão no queixo – mas... de qualquer forma, pensei que estavivesse com fome. – ele deoxa uma sacolinha branca em cima da cama, onde havia um bento com hashis roxos dentro, e, claro que uma mini fanta uva. 
–e-ér.. o-obrigado?.. –Kokichi pensava em pegar aquela sacola e ataca-la com tudo que tinha, porém,  estava com medo de que o outro quisesse lhe envenenar ou tivesse algo podre ai dentro;algo do tipo; –como entrou aqui?.. – susurrava enquanto rapidamente pegava a fanta daquela sacola e abria, tomando um pouquinho. 
– ah, sim, em relação a isso, também  não  me pergunte... ou se é pra mim responder, eu apenas entrei pela porta do fundo. – suspirava, encostando as costas na porta do quarto. 
maldita porta dos fundos! – pensou Ouma.
aquela fanta havia acabado, o pequeno havia tomado-a em apenas 2 ou 3 minutos; adorava; Ele deixou sua guarda baixa por longos segundos, esqueceu daquela tensão toda. 
– Vamos, coma a comida, não há nada de errado. – saihara o encarava, desta vez, pouco séria a sua face; o que amedrontava o pequenino ali.
– c-certo... – Kokichi se via sem saida, não sabia o que havia no bento, e como estava acostumado a obedecer a tudo que lhe pediam, aquilo virou um problema enorme. 
Ouma abria o bento e pegava o par de hashis; olhava para a refeição; seu estomago estava pedindo por aquilo, e foi no que foi. ele avançou na comida sem pensar duas vezes, comeu em poucos minutos. deveria admitir que não esrava tao formal a aparência, mas o gosto era o que importava. 
O menor olhou para Saihara, que o encarava. 
– S-saihara-kun, ahm... o-brigado... – Deixava o recipiente fechado ao seu lado com os tais palitinhos dentro, engolindo em seco. 
– tudo bem, não  tem problema. – que tipo de resposta foi essa? se perguntou Ouma. –vou indo para casa, quase quiser algo, pode chamar, sou seu vizinho. – O magro-alto simplesmente saia silenciosamente, em passos de um camundongo. Não se sentia mais a presença  dele, mas aquela 'aura' tinha dominado o lugar; era algo muito estranho, não estava acostumado com aquilo, e se sentia injustiçado.  
O menor se deitava novamente, olhando para o teto, soltando.um suspiro. ele adormecia novamente, pois nada era tao melhor no mundo do que dormir de estomago cheio por coisas deliciosas. 

Aquele Dia (saiouma/oumasai)Onde histórias criam vida. Descubra agora