Capítulo 23 - Dating?

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Acordei essa manhã com um salto da cama (ou quase isso). Sentei-me naquele colchão com a bunda doendo e o quadril um pouco dolorido, mal consegui me levantar direito.

Olhei pro lado e saihara-chan estava do meu lado ainda deitado.

Espera... o que acontec– pensei. logo coloquei uma das mãos na minha boca. – puta... merda... – eu não conseguia imaginar mais, pelo menos não mais, porém com rápidos segundos fui lembrando o que aconteceu. Não era como se eu estivesse bêbado ou drogado, só havia sido exaustivo ontem.

deixo meu corpo cair na cama com tudo, sem me importar muito. dor do caralho, tá tudo dolorido.

olho pro lado oposto do saihara-chan e me cubro em umas cobertas que estavam ali, sem querer virei um bolinho.

...

senti alguém abraçando minha cintura e se envolvendo no meu corpo, então abri os olhos num susto grande com tudo. eu devo ter dormido de novo. ahh, claro, minha cabeça está sobrecarregada..

– Saihara-Chan? – falo baixinho. parecia que estavamos de conchinha, o que me deixou muito corado.

– bom dia – essa voz parecia a de um zumbi, nem parecia que o mertilo tava acordado.

– bom dia — sorrio, mesmo sabendo que ele não conseguiria ver esse sorriso. – Saihara-Chan, quer algo pra que eu faça no café da manhã?

– Um café com 5 gotas de adoçante, por favor – ele me respondia, dessa vez mais acordado.

– Mhm – me levanto, de novo, e da uma caimbra nas minhas coxas que veio do inferno. – SHN! ~  – continuo mesmo assim, indo pra cozinha. – Droga, que frio, nem parece verão – Vejo uma maquina da nespresso e me aproximo. – Eu já vi isso antes... – Pego uma capsula que estava em uma caixinha do lado da maquina. – Oh, sim, claro, meus pais tinham. – insiro a capsula de café la dentro e deixo a maquina fazer o trabalho depois de ter colocado a xicara embaixo da saida de café da maquina.

Pego umas torradas já prontas no armário e frito um ovo, apesar de nao ter quase conseguido por causa da inexperiência com fogão e essas coisas, mesmo que não usasse fogo esse tipo de negócio. Pego umas fatias de salmão também e faço grelhado.
Coloco quase tudo num prato (como as torradas, salmão e o ovo frito) não grande e seguro a xícara com a outra mão.

Vou indo até o quarto e abro a porta, onde sou recebido.

– ah, Ouma-kun, deixa que eu te ajudo! – estava em pé se preparando pra pegar uma toalha. Talvez ele iria tomar um banho logo após.

– e-eh.. certo – quando nem consegui responder direito, ele já estava perto de mim pegando o prato a xícara, indo para cima da cama novamente e se sentando.

– Vem aqui – a-ah.. merda... o que rle5qier agora?.. já não basta eu estar vermelho corado e ele me chama. não consigi acreditar ainda do que aconteceu antes. Deixo meu corpo cair sentado na cama ao lado de Saihara, e nem fez peso ou algo assim pois sou leve. – Você que fez? rsrs, claro, claro.

– Prove! – Solto um sorriso e olho pra ele.

Ele pega o peixe grelhado com o hashi e coloca na boca, comendo.

– Está bom, mas faltou um pouco de sal – deu uma risasa baixa.

– droga.. achei que eu tinha acertado o ponto – faço uma cara de choro.

– abre a boca – ele olha pra mim com um sorriso fofo e eu obedeço.

– aaa :O – quando menos espero, ele tinha colocado a outra fatia de salmão na minha boca, mastiguei rapidamente e comi.

– é fofo até quando tá comendo – acariciou minha cabeça.

– EI! eu não sou fofo – inflo as bochechas. 

– é, é sim. Aliás, já são 9 horas, e a gente vai sair – nem deixou eu continuar e atropelou minha frase.

– Que horas vamos sair? – me sento em uma posição de V.

– Já já. – ele fala, tomando seu café preto e terminando de comer. – abre a boca de novo

– Para de me dar comida, nem to com tanta fome.. – me vejo sem escolha quando ele me faz biquinho pra mim. – Ta bom, ta bom.. aaaa :O – abro minha boca de novo e ele coloca um pedaço do ovo frito com salmão e molho agridoce.

– Bom garoto, agora, come rapidinho e vamos pro banho. – ele fala, já se levantando e pegando sua toalha de banho, e uma outra pra mim.

– Saihara-chan, vou ter que pra casa pra tomar banho e me vestir, não tenho roupa aqui. – falo, me levantando.

– Ah, mas... por favorzinho  vamos tomar banho juntos! – Apareceu na porta e fez uma cara de choro.

– N-Não pode ser outro dia ou hoje a noite?.. – coro e olho pro lado.

– Não, não pode – quando menos percebo ele já tinha me arrastado pra suite dele e já estavamos tirando nossas roupas. Vi ele me encarando.

– O q-que há de errado?! – cruzo os braços, me encolhendo fingindo estar com frio.

– A-Ah, nada, nada, não se preocupe. – sua face estava vermelha também, e ele parecia sem palavras.

Termino de me despir e entro no banho junto com ele. A água estava quentinha e fez me sentir muito confortável. Abracei Saihara e ele retribuiu o abraço. Nossos corpos estavam despidos, molhados pela água que caia do chuveiro.

Ele passava a mão na minha cabeleira, quando deixou uma mão em minha cintura e a outra foi direto pro meu queixo; empinou meu queixo, me fazendo olhar pra ele. Meu rosto fervia e desviei o olhar, mas fui parar pra perceber quando já estavamos nos beijando cuidadosamente. Deixei escapar alguns gemidos sem querer, mesmo que não fosse a intenção logo ali naquele local.

– Eu te amo, Kokichi – me olhou com os olhos cheios de amor e deixei um sorriso.

– Eu também te amo, Saihara-chan – dei um selinho nele e logo depois sai do banho. Me sequei e coloquei aquela roupa do passeio preferida minha. Estava com um cheirinho bom, não posso negar que eu adorava. Vejo que o meu querido mertilo já havia saido do banho e se trocado. – Saihara-Chan, me ajuda a colocar o lenço, por favorzinho?

– Ah, claro! – ele vem atrás de mim e segura o lenço quadriculado branco e preto, dando um nó fácil de tirar, atrás do meu pescoço.  – prontinho, rsr

– Obrigadinho, nishishi! – coloco um tênis preto e roxo, que também era o conjunto daquela roupa. – ah, Saihara-chan, por que também está com a roupa do seu personagem?

– Pensei que seria legal irmos iguais.

– mhm, certo. – pego meu celular, que estava carregado, com aquela capinha do mesmo estilo da scarf que eu estava usando e com um mini dadinho como chaveiro e o seguro fortemente pra não cair no chão.

– Está pronto? — ele se aproxima de mim, me dando um selinho e segurando minha outra mão.

– sim, podemos ir – confirmo, corado.

– certo, vou avisar pra Iruma-San. – ele pegou o seu celular e mandou uma mensagem em um grupo que não consegui ver o nome muito bem. Droga, eu queria saber do que eles estavam falando que eu não estava lá. – pronto, vamos!

– certo! – saio daquele quarto junto com ele e finalmente saimos daquela casa, indo para algum lugar que ele sabia o caminho.

depois de um tempo já andando,  resolvo falar algo. 

— Saihara-chan? – olho pra ele.

– Ah, sim? – ele me olha.

– Pra onde estamos indo mesmo?

– Pra um lugar que você vai gostar, bastante.

– Mhm.. espero que sim

–Não se preocupe – soltou uma risada. – Você vai gostar sim.

Dou uma pequena apertada na nossas mãos entrelaçadas, corado. Então ele faz o mesmo e senti mais confiança.

caralho... eu sou gay...

Aquele Dia (saiouma/oumasai)Onde histórias criam vida. Descubra agora