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Desculpe qualquer erro

Boa leitura
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Jimin acordou irritado naquela manhã, com o som do despertador, que marcava 6hrs30. Seria seu segundo dia de aula e teria que ver todos de novo, seus novos amigos, Tae, Kai, olhares curiosos, e Jeon.

O rodado levantou de sua cama e foi fazer suas necessidades, terminando, se arrumando, vestindo um moletom azul escuro, calça jeans azul clara rasgada, e seu tênis branco All Star, indo para o andar de baixo para tomar o café da manhã que sua mãe preparou.

Chegando na mesa da cozinha, ele viu seu prato com ovos, omelete, pão e suco, sentando-se para comer, vendo sua mãe terminando de preparar o café enquanto cantarolava a música que dizia ter tocado no rádio do hospital quando viu Jimin pela primeira vez, recém nascido. O ômega sorriu, vendo sua mãe daquele jeito, fazia pouco tempo que ela podia cantarolar como quisesse dentro de casa, ela apenas conseguia cantar baixinho, abraçada em Jimin no quarto dele quando ele pedia para ela o reconfortar.

Flashback ON

— Mãe — diz Jimin, choroso, após passar pela porta, todo sujo de farinha e ovos. Sulli correu até ele, para ver o que havia acontecido com o seu filho.

— O que aconteceu Jimin? Por que está todo sujo? E seu material? — Sulli começou a perguntar, preocupada com o filho, que chorava por lembrar do bullying praticado com ele no último dia. Ela então o abraça, mesmo estando sujo, dizendo que tudo ficaria bem.

— Por que Jimin está sujo desse jeito?! — a voz de Park Jooheon, seu pai, foi ouvida — chega atrasado, e ainda por cima sujo?! Você não vai se safar dessa, moleque! Sulli, pare de passar a mão na cabeça desse garoto! — gritou, puxando Jimin para o segundo andar pelo braço, tirando o cinto de sua calça.

...

Após todo o repreendimento que ganhou de seu pai, Jimin estava na cama, chorando baixinho, até ouvir a porta abrir, e começar a fingir que estava dormindo há um tempo.

— Sei que não está dormindo — disse Sulli — você nunca foi bom em mentir assim — riu, fazendo o filho se sentir confortável com a sua presença.

— Mãe, eu não queria... — seus olhos começavam a encher de lágrimas novamente, começando a chorar, fazendo a mãe num instante estar ao seu lado na cama, o abraçando. Seu pequeno bebê estava chorando. Ela odiava vê-lo daquele jeito.

— Tudo bem, querido, sei que tem problemas, pode contar comigo pra tudo — falou, confortando o filho, vendo que ele  parava de chorar, para escutá-la. Então Sulli começou a cantarolar baixinho para o filho, assistindo o mesmo, dormir aos poucos.

Após Jimin pegar no sono, Sulli decidiu dar um fim aos abusos de seu marido com o filho.
Ele era apenas uma criança, mas era repreendida e recebia punições do seu pai. Isso era errado.
Sulli fez, então, uma mala com as roupas de Jooheon, sem ser percebida, colocando no carro do alfa que estava na garagem, e quando terminou, foi encontrá-lo.
Iria dar um fim naquilo. No relacionamento ruim que o homem tinha com seu próprio filho e, com ela mesma.

— Jooheon? — entrou no escritório do alfa, com uma cara muito séria.

— Sim, meu bem? — o Park mais velho respondeu calmo, como se nada tivesse acontecido, e sua esposa nunca fosse o desafiar.

— Você vai embora agora dessa casa, Park Jooheon! — disse firme, fazendo o mesmo se enraivecer por ser desafiado por sua esposa.

— Como é? Sulli, você está desafiando seu alfa? — disse autoritário.

— Sim, sendo alfa ou não, quero você fora daqui e longe do meu filho! — sua voz saiu mais alta. Torcia para que Jimin não escutasse, acordando. Jooheon, mesmo irritado, fez o que Sulli pedira, mas antes a segurou pelo pescoço, contra a parede mais próxima. A ômega estava tentando ser forte pelo filho.

— Pode ficar com o bastardo ômega, sabia que você não me traria o filho que eu desejava — falou, por fim, a soltando, indo para a garagem pegar seu carro, e ir embora.

Flashback OFF

Jimin estava realmente muito feliz pela mãe. Estava fazendo cara de bobo pensando nisso, quando ela lhe chamou a atenção:

— O que foi? Vai perder a aula se continuar no mundo da lua — a mais velha estava com lindo sorriso no rosto, dando tapinhas na cabeça do filho.

— Sim, mãe — riu, terminando de comer — preciso ir — beijou a bochecha da ômega, pegando sua mochila, para ir a escola.

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