🖤 10.° Capítulo

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Ainda falta um quarto, o último. Se o Lázaro não estiver aqui ele provavelmente está na lavanderia da casa. A lavanderia fica ao mesmo nível que a cave, mas tem uma entrada diferente. Quando se entra na casa, há uma porta que leva à lavanderia, mas como, no início, me trouxeram diretamente para a sala ainda não tive oportunidade de ir até lá.

Bato à porta, mas não oiço nada. Parece que o Lázaro está mesmo na lavanderia!

Entro no quarto mesmo sabendo que ninguém está lá dentro. Quem sabe se não há lá mais algum diário? Eu adorei o diário que está no outro quarto e talvez eu descubra mais sobre os jogos e a experiência de outras pessoas. Faz-me perceber que eu e os meus amigos não estamos sozinhos, é quase como se este jogo fosse a nossa tradição popular como o verdade ou consequência é para vários outros.

Quando entro no quarto sinto uma leve brisa contra o meu corpo. O quarto está totalmente vazio à exceção da janela que está aberta. O quarto é enorme e as paredes são lindas. O teto está cheio de estrelinhas que iluminam o quarto todo e as paredes estão pintadas de branco com desenhos em preto. Tem uma floresta e um campo cheio de flores que se abrem até ao teto. É perfeito! Ou melhor, era perfeito! Há uma parte que está toda rachada, a melhor ou a pior parte? A pior: os desenhos que estavam na parede ficaram estragados; a melhor: a rachadura tem uma forma de porta. Este seria o sítio perfeito para alguém se esconder e não ser encontrado.

Empurro a parede e tal como desconfiava, é uma porta! Antes de entrar na parte secreta vou fechar a porta do quarto para que o Mathew não saiba onde estou. Eu não quero que ele apareça aqui para "brincar" comigo!

Na parte secreta não há luz, tentei abrir mais a porta para que a luz das estrelas iluminasse uma parte da escuridão, mas a porta não abre mais do que metade. Eu estou a andar no escuro e confesso que estou com um pouco de medo.

Eu não sei o que vou encontrar.

Eu não sei se aqui tem algum animal. Talvez tenha ratos ou baratas.

Eu não sei se o Lázaro está mesmo aqui.

Merda! Acabei de me lembrar que não bati à porta. Se ele estiver aqui ele irá foder-me até conseguir um orgasmo, o jogo acabará e nós todos nos reuniremos para beber um pouco e então poderemos ir para casa. Eu estou ansiosa para chegar a casa, tomar um banho relaxante e dormir.

Sigo sempre em frente até tocar numa parede.

Eu não vi nada.

Eu não toquei em nada.

Eu não ouvi ou senti alguma coisa.

Talvez não haja mesmo aqui alguma pessoa. Talvez isto seja uma manobra de diversão para que o Mathew chegue até mim antes de eu encontrar o Lázaro. Viro-me para a porta, mas antes que eu consiga, um corpo grande e forte prende-me contra a parede. Uma das mãos do Lázaro prende as minhas mãos acima da minha cabeça enquanto a outra mão se esfrega contra os meus seios. A palma da mão dele envolve-me um seio e aperta-o. Os meus seios estão muito sensíveis que o simples aperto deles me deixa a pingar de desejo. A mão desliza para baixo até chegar à minha buceta, encontrando-me molhada. Ele esfrega o meu clitóris de forma brusca, mas não sinto dor, apenas prazer.

Ele coloca dois dedos dentro de mim enquanto o seu polegar se esfrega contra o meu clitóris. Os movimentos agora são mais lentos, mas são fortes e fundos. A sensação de ter os dedos dele dentro de mim é tão boa que a minha buceta contrai-se quando ele os tira de dentro de mim.

Ele solta-me por um momento e eu não preciso de me virar para saber que ele está a tirar as calças e a colocar um preservativo. A mão que antes segurava as minhas mãos está na minha boca.

"Abre as pernas e empurra esse traseiro gostoso para trás." A voz está tão rouca que é completamente irreconhecível, mas um arrepio percorre o meu corpo. Sinto a cabeça do pau dele esfregar-se contra o meu clitóris e é tão bom, faz-me sentir tão bem que eu empurro-me contra ele. Ele aperta-me mais contra a parede fazendo com que eu não me consiga mexer e a parede aperte os meus seios. Assim que abro a minha boca para gemer com a sensação da minha parede fria contra os meus seios duros, ele penetra-me duro e forte fazendo-me ofegar. O pau não é muito grande nem muito grosso, mas ele empurra-o com tanta força que eu sinto como se ele me pudesse rasgar. Ele é um pouco bruto demais e às vezes ele magoa-me quando sai todo da minha buceta e depois entra com força, fazendo-me esfregar com força contra a parede. A mão que está na minha boca desce até ao meu seio e aperta-o antes de se mover para ficar entre as minhas pernas e começar a esfregar o meu clitóris com força. Eu solto um resmungo e a minha buceta fica mais molhada, mas ainda assim continua a ser um pouco desconfortável.

Quando me preparo para pedir para ele se mover mais devagar, ele goza soltando um gemido alto e ofegante contra o meu ouvido. Eu fico totalmente chocada! Ele foi bruto e não me fez gozar. Assim que ele gozou, ele saiu de dentro de mim e desapareceu na escuridão.

Pelo menos isto tudo já acabou. Apesar deste péssimo final, houve coisas pelas quais valeu a pena jogar este maldito jogo. Saio do quarto e quando estou no corredor encontro o Mathew. "Oh Honey, pregaste-nos um susto. O Erick viu-te entrar naquele quarto e ele estava preocupado pois nós não tivemos de colocar lá as luzes nem as câmaras. E é estranho! O quarto ainda não pronto, era suposto esta porta estar trancada." Ele olha para mim e quando ele desvia para a porta, um arrepio percorre o meu corpo.

Meus deus!

Que merda é esta?

Diz-me que isto é uma piada de mau gosto!

Se era suposto aquele quarto estar vazio, quem era a pessoa que acabou de me foder, ou tentou, contra aquela maldita parede?

Um maldito cavaleiro filho da puta que anda à solta e eu não sabia?

Era um homem alto e forte, parecia mesmo o Lázaro. "Oh Honey, parece que esta é a nossa última vez juntos antes de encontrares o Homem de Negro. Vou fazer isto valer a pena". O Mathew empurra-me para o quarto em que está o livro e coloca-me deitada na cama.

O Mathew deita-se por cima de mim e beija-me. O beijo é forte e desesperado, eu coloco a minha língua dentro dele e ele corresponde. A paixão é tão intensa que acho que ela seria capaz de nos queimar. O Mathew afasta-se e começa a beijar o meu pescoço. Ele chupa a minha pele até chegar ao vale entre os meus seios. Ele agarra um seio com uma mão e aperta-o enquanto que a sua boca desce sobre o meu outro seio. Os dentes dele raspam no meu biquinho durinho, ele morde e chupa o meu seio até ele ficar vermelho e eu começar a esfregar-me contra ele.

O Mathew move-se para o outro seio e faz com ele o mesmo, deixando-me toda molhada. O Mathew desce pela minha barriga deixando leves mordidas e passa a língua no meu umbigo. Antes que ele desça mais, ele agarra a minha perna e começa a beijá-la até chegar à minha coxa. Ele está cada vez mais perto da minha buceta e eu estou cada vez mais molhada. A minha buceta está dolorida e a pedir atenção, mas o Mathew ignora-a completamente. Os movimentos dele são lentos, como se ele não quisesse que isto acabasse e estivesse a aproveitar cada momento. O Mathew chupa as minhas coxas e eu tento esfregar a minha buceta contra a mão dele, mas a sua mão agarra-me contra a cama e não me deixa mexer.

Ele não é brusco!

Ele faz-me aproveitar cada segundo e deixa-me a implorar por mais!

Ele trata-me como se me lesse e soubesse aquilo que eu quero sem eu precisar de lhe dizer alguma coisa!

É perfeito!

Jogo de Prazer (Livro 1)- Série Switch Onde histórias criam vida. Descubra agora