🖤 27.° Capítulo

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O prazer é o que nos move,

Pelo prazer fazemos tudo.

Que a vida seja breve,

Mas que o prazer seja tudo.

Viveremos do prazer até que se torne fatal!

O que podemos mais nós fazer?

Esperar por um amor irreal?

Antes morrer de prazer!

Que o prazer seja tanto que se torne fatal.

Que as nossas bocas nunca se separem,

Nem mesmo perto do final

Ou nos céus, quando por nós chorarem.

Enfim, morramos nós em fartura de prazer.

Durante a maior parte da nossa vida nós preocupamo-nos em ser aceites pelos outros e deixamos de viver, deixamos a nossa essência de lado e concentramo-nos em ser o que os outros querem que nos sejamos

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Durante a maior parte da nossa vida nós preocupamo-nos em ser aceites pelos outros e deixamos de viver, deixamos a nossa essência de lado e concentramo-nos em ser o que os outros querem que nos sejamos.

O que é que eles vão pensar?

Como é que eu faço para eles gostarem de mim?

Porque é que o meu corpo é assim? Porque é que não posso ser como ela?

Se eu fizer isto, eles vão continuar a gostar de mim?

A verdade que todos demoramos a perceber? Não interessa o que os outros pensam ou falam sobre ti. Sê tu mesmo e nunca percas a tua verdadeira essência só para agradar a alguém. Somos todos diferentes como uma estrela no meio de tantas outras. Algumas brilham mais que outras, algumas são maiores..., mas isso não importa realmente! Não é possível um céu estrelado sem aquela estrelinha pequenina... E mesmo que tu não saibas, tu és essa estrelinha na vida de alguém.

Tretas e mais tretas, mas a verdade é que quando olhamos para a cara das pessoas que fazem parte da nossa vida, de nós mesmos, e vemos desilusão nos seus rostos é como se levássemos um murro no estômago. Pode ser egoísta da minha parte, mas eu não quero estar sozinha, não quero que eles me abandonem como se eu fosse uma maldita doença contagiosa. É estranho, passei tanto tempo sozinha e agora, depois de os conhecer, não me imagino sozinha outra vez.

Um arrepio percorre o meu corpo e as memórias atingem-me de tal forma que sinto-me ficar paralisada até ouvir a música que me atormenta todas as noites.

13 de junho...

Eu sei, eu sei! Não falar com estranhos e coiso e tal... Mas era isto ou ficar a ouvir as "madames" falar do quão ricas são. Aff!

Eu nem sequer queria estar aqui!

Maldição!

Eu odeio quando os meus pais me obrigam a participar destas festinhas e fingir que está tudo bem, quando não está. Eu odeio ter que manter as aparências de família perfeita quando, na verdade, a minha mãe é uma prostituta que se deita com qualquer homem em troca de estatuto social e o meu pai é um bastardo assediador, dono de um bar de prostituição e traficante de crianças e mulheres. Eu adoraria sair debaixo das garras deles, mas eu tenho uma corda no pescoço. É fingir ou ser responsável pelas minhas amigas serem traficadas para usos sexuais. Não há ninguém que me possa ajudar, a polícia está corrompida pelo dinheiro e pelas drogas, e os meus anjos da guarda foram assassinados pelos homens do meu pai. Mas no meio de todo este caos não posso me esquecer que a minha vitória neste jogo de xadrez se irá dever ao agente Liam do FBI.

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